Havia necessidade de ser representada a presença de Deus junto aquele povo, Ele então dá ordens a Moisés para construir um santuário, tabe...


Havia necessidade de ser representada a presença de Deus junto aquele povo, Ele então dá ordens a Moisés para construir um santuário, tabernáculo. “E me farão um santuário, e habitarei no meio deles”. Cap. 25:8 Esse Santuário seria construído de acordo com o projeto dado pelo Senhor a Moisés.
Seriam realizados os cultos, santificações e festas ao Senhor, isso para não esquecerem que Deus estava no meio deles.
Uma característica de Deus, ele é onipresente, está em todos os lugares,  ele também é uma pessoa espiritual, aos homens é difícil essa percepção, há necessidade de algo perceptivo e o Santuário preenchia  a lacuna. Era um Santuário majestoso.
Deus fez uma aliança com o povo, se eles lhe fossem obedientes e o seguisse nada lhes aconteceria. “Mas se diligentemente ouvires a sua voz, e fizeres tudo o que eu disser, então serei inimigo dos teus inimigos, e adversário dos teus adversários”. Cap 23:22 Depois selou a aliança com sangue. “E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo, e eles disseram: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos. Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse: Eis aqui o sangue da aliança que o SENHOR tem feito convosco sobre todas estas palavras”. Cap. 24:7-8
Nos dias atuais Deus fez uma nova aliança através do sangue de Jesus Cristo, o cordeiro imaculado, resgatando todos os homens pelo seu sangue espargido na cruz do calvário.
É o representante de Deus junto ao povo. “Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo? E por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna”. Heb.9:13-15

As leis principais foram dadas ao povo, agora são os estatutos para complementá-las. Visam a relação de convivência entre eles. Inicialmen...


As leis principais foram dadas ao povo, agora são os estatutos para complementá-las. Visam a relação de convivência entre eles. Inicialmente os deveres e direitos dos senhores e dos servos. O crime doloso e culposo e as penas devidas ( crime doloso o que comete com intenção planejada, culposo o que comete sem intenção de matar). O furto, fraude, negócio escuso. ”Sobre todo o negócio fraudulento, sobre boi, sobre jumento, sobre gado miúdo, sobre roupa, sobre toda a coisa perdida, de que alguém disser que é sua, a causa de ambos será levada perante os juízes; aquele a quem condenarem os juízes pagará em dobro ao seu próximo”. Cap 22:9 O direito das viúvas e dos órfãos são sagrados e Deus não deixará impunes os infratores. O falso testemunho, seguir a maioria para torcer o direito, nem favorecer o pobre indevidamente. Ser condescendente com aqueles que te odeiam. Não subornar, nem ser subornado. “Suborno não tomará; porque o suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos”. Cap.23:8 O cuidado com os pobres e os animais.” Também seis anos semearás tua terra, e recolherás os seus frutos; Mas ao sétimo a dispensarás e deixarás descansar, para que possam comer os pobres do teu povo, e da sobra comam os animais do campo. Assim farás com a tua vinha e com o teu olival”. Vs. 10 e 11
O Senhor conclama o povo a segui-lo, se eles aceitarem o convite, será o seu Deus e os fará vencedores em tudo, apenas deseja um ato de obediência as suas leis e estatutos. “E servireis ao SENHOR vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de vós as enfermidades. Não haverá mulher que aborte, nem estéril na tua terra; o número dos teus dias cumprirei. Enviarei o meu terror adiante de ti, destruindo a todo o povo aonde entrares, e farei que todos os teus inimigos te voltem as costas”. Vs.26-27 Moisés santifica as lei e os estatutos dado por Deus ao povo.
Moisés sobe ao monte Sinai para receber as instruções finais e as duas tábuas das leis. Recebe, também, ordens de Deus para fazer um tabernáculo, onde estará sempre com Israel, se lhe forem obedientes. Esteve, Moisés, no monte quarenta dias e quarenta noites. “E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. Cap 31:18
“Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo; E não ensinará cada um a seu próximo, Nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; Porque todos me conhecerão, Desde o menor deles até ao maior. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, E de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais”. Heb.9:10-12   No sangue de Jesus Cristo derramado no calvário está a nova aliança.

 Organização, segurança, desenvolvimento e ordem numa Nação são necessárias leis que norteiam a vida do povo em todo sentido. O povo de Is...


 Organização, segurança, desenvolvimento e ordem numa Nação são necessárias leis que norteiam a vida do povo em todo sentido. O povo de Israel era uma Nação formada, possuía uma organização de governo, mas ainda não tinha uma lei que lhe desse uma noção do direito e os deveres do povo. Mas quem deveria formular essa lei, se eles não conheciam o significado do direito. Deus tomou para si o dever de formalizá-la, chamou Moisés para escrevê-la.
Temos a lei magna, são os dez mandamentos: 1) Não terás outros deuses diante de mim. 2) Não farás para ti imagem de escultura. 3) Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão. 4) Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. 5) Honra a teu pai e a tua mãe. 6) Não matarás. 7) Não adulterarás. 8) Não furtarás. 9) Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.  10) Não cobiçarás.
Antes de expor a lei, o Senhor se apresentou, mostrando para o povo que era ele o verdadeiro autor e severo juiz no cumprimento dos mandamentos.  “Eu sou o SENHOR teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão... porque eu, o SENHOR teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos”. Vs.2 e 5-6
O primeiro mandamento somente Deus deve ser adorado, ele é único, “Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém”. IITim. 1:17
Segundo mandamento “Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás”. Vs.4 e 5 Jesus falando a mulher samaritana disse: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. João 4:24
Terceiro mandamento “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. Vs.7 O Senhor deve ser adorado, respeitado, ter-se permanentemente uma atitude de respeito e humildade quando se referir ao Senhor.
Quarto mandamento guardar o sábado, o descanso é sagrado, tanto para própria pessoa, quanto para todos e os animais.
Quinto mandamento  honrar pai e mãe, esse mandamento é o único que traz uma promessa. “Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa”. Ef. 6:2
Os outros mandamentos são relativos a convivência entre o povo, não matar, não adulterar, não furtar, não testemunhar em falso, não cobiçar.
Mas toda a lei poderá ser condensada num único mandamento. “E Jesus respondeu-lhe: O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único Senhor. Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”.  Marcos 12:29-31
Lendo e comentando Êxodo cap 20

Decorrido três meses da saída do Egito, o povo acampou em frente ao monte no deserto de Sinai.  Subiu Moisés para falar com Deus, este lhe...


Decorrido três meses da saída do Egito, o povo acampou em frente ao monte no deserto de Sinai.  Subiu Moisés para falar com Deus, este lhe falou: “Assim falarás à casa de Jacó, e anunciarás aos filhos de Israel: Vós tendes visto o que fiz aos egípcios, como vos levei sobre asas de águias, e vos trouxe a mim; Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha. E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel”. Moisés relatou ao povo essas palavras eles disseram: “Tudo o que o SENHOR tem falado, faremos. E relatou Moisés ao SENHOR as palavras do povo”.
Dá-se início a preparação do povo para receber as leis que irão nortear a vida de todos indeterminadamente. Eles ainda não tinham noção dos seus deveres e direitos dentro de uma Nação, para isso deveriam cumprir alguns princípios. “Disse também o SENHOR a Moisés: Vai ao povo, e santifica-os hoje e amanhã, e lavem eles as suas roupas, E estejam prontos para o terceiro dia; porquanto no terceiro dia o SENHOR descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai”. Eles deveriam estar prontos como se fossem a uma festa, limpos interiormente e exteriormente, sentiriam a presença de Deus. “E Moisés levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus; e puseram-se ao pé do monte”. Interessante notarmos que o povo não podia ver o Senhor, pois era impuro, só a Moisés era dado esse direito. Foi colocado ao longo do monte termos para que o povo não o ultrapassasse, se por acaso ocorresse, seria morto. “E o sonido da buzina ia crescendo cada vez mais; Moisés falava, e Deus lhe respondia em voz alta”. Ouviam, mas não viam.
Observamos duas coisas:  A primeira, a autoridade de Moisés, o Senhor outorga a ele esse privilégio, o contato direto com ele falando e sendo ouvido. “E disse o SENHOR a Moisés: Eis que eu virei a ti numa nuvem espessa, para que o povo ouça, falando eu contigo, e para que também te creiam eternamente. Porque Moisés tinha anunciado as palavras do seu povo ao SENHOR”. Ele seria o portador da lei dada por Deus. A segunda, A Glória do Senhor para que o povo visse realmente o seu  poder , não apenas as maravilhas feitas durante esses três meses, mas a sua magnificência. “E aconteceu que, ao terceiro dia, ao amanhecer, houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial. E todo o monte Sinai fumegava, porque o SENHOR descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente”. Pois ele seria o autor da lei e Juiz severo no cumprimento delas pelo povo. “Porque não chegastes ao monte palpável, aceso em fogo, e à escuridão, e às trevas, e à tempestade, E ao sonido da trombeta, e à voz das palavras, a qual os que a ouviram pediram que se lhes não falasse mais; Porque não podiam suportar o que se lhes mandava: Se até um animal tocar o monte será apedrejado ou passado com um dardo. E tão terrível era a visão, que Moisés disse: Estou todo assombrado, e tremendo. Mas chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial, e aos muitos milhares de anjos; À universal assembleia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados; E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel”. Heb. 12:18-24

Na leitura e nos comentários temos visto uma sequencia de fatos e a organização de uma Nação para servir, fazer conhecido e adorar o Deus ...


Na leitura e nos comentários temos visto uma sequencia de fatos e a organização de uma Nação para servir, fazer conhecido e adorar o Deus único, provedor, libertador e juiz. No início o convite a Abraão para ser revelador da fé, em Isaque o continuador da obra, em Jacó o formador da Nação como organismo pátrio. Eram patriarcas, a formação do povo era familiar.
Em Moisés vamos encontrar uma Nação formada, porém escrava, havia necessidade de libertação, Deus a libertou. Mas para isso ser possível precisava de um líder competente, o Senhor escolheu Moisés e capacitou-o para missão. Deveria conhecer o seu povo, costume e religião, foi ensinado por sua mãe, Joquebede. Depois aprendeu a sabedoria dos egípcios, pois era filho adotivo da princesa, ele era Príncipe. No deserto conheceu a sabedoria de Deus, fé, paciência, misericórdia, longanimidade, mansidão e humildade, fora pastor de ovelhas.
Outra característica de Moisés era deficiente, pesado de língua.
Após dois meses e meio ocorreu a primeira guerra, Moisés convocou Josué para comandante do exército e fosse à peleja. Venceram, mas houve a participação de Deus na vitória. “E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É MINHA BANDEIRA”.
Requisitos para uma liderança eficaz. Primeiro: sabedoria, conhecimento sobre tudo que se relaciona com a atividade a realizar. Moisés foi instruído na cultura hebreia, egípcia e divina.  Segundo:  Confiança e fé em si mesmo e em Deus. Inicialmente ele não desejou ir a Faraó, mas acabou indo, pois sabia que Deus estaria com ele. Terceiro: Ouvinte; ouvia  o povo em tudo. Quarto:  Responsável; julgava  e procurava resolver todas as necessidades daqueles homens, as que eram de Deus levava e ele. Quinto: Humildade; aceitou o conselho de Jetro, seu sogro, não foi arrogante, mas  humilde.
Por ultimo, a principal característica de um líder, delegar poderes aos outros. Esse foi o conselho de Jetro e até hoje é seguido em todas as esferas do poder humano, Nos governos civis, nas indústrias e nas igrejas. “Ouve agora minha voz, eu te aconselharei, e Deus será contigo. Sê tu pelo povo diante de Deus, e leva tu as causas a Deus; E declara-lhes os estatutos e as leis, e faze-lhes saber o caminho em que devem andar, e a obra que devem fazer. E tu dentre todo o povo procura homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que odeiem a avareza; e põe-nos sobre eles por maiorais de mil, maiorais de cem, maiorais de cinquenta, e maiorais de dez;  Para que julguem este povo em todo o tempo; e seja que todo o negócio grave tragam a ti, mas todo o negócio pequeno eles o julguem; assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. Se isto fizeres, e Deus to mandar, poderás então subsistir; assim também todo este povo em paz irá ao seu lugar”.
Um conselho do Apóstolo Paulo a Timóteo: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. II Tim.3:16-17
Lemos e comentamos Êxodo cap 17 e 18

Iremos a partir de agora acompanhar a jornada do povo israelita até a terra prometida por Deus a Abraão, Isaque e Jacó, Canaã a terra que ...


Iremos a partir de agora acompanhar a jornada do povo israelita até a terra prometida por Deus a Abraão, Isaque e Jacó, Canaã a terra que mana leite e mel.
Não foi uma viagem tranquila, mas cheia de contendas. Já no início, após a passagem do mar vermelho, entraram em contenda com Moisés por falta de água. “Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água. Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara. E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?” Uma atitude de Moisés que lhe acompanharia em todo o percurso, Aconselhar-se com Deus o que fazer em situação difícil. Procurou o Senhor levando o pedido do povo por água. É lhe dado por Deus à ordem para colocar nas águas uma determinada árvore, colocando-a tornaram-se doces. Há no Peru árvores iguais, mas os judeus não a conheciam.
O Senhor lhes dá um estatuto, uma ordenança e os prova. “E disse: Se ouvires atento a voz do SENHOR teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o SENHOR que te sara”. Não há mais dúvida da presença de Deus ao lado deles. Necessitavam confiar e ter fé no Senhor, pois a jornada teria a sua proteção. Mas os homens não pensam assim, na primeira dificuldade sentem saudades do Egito. “E toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão no deserto. E os filhos de Israel disseram-lhes: Quem dera tivéssemos morrido por mão do SENHOR na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne, quando comíamos pão até fartar! Porque nos tendes trazido a este deserto, para matardes de fome a toda esta multidão”. Era uma grande multidão, saíram às pressas do Egito, nada levaram para mantimentos, o Senhor os alimentaria durante a jornada, era necessário terem fé, mas eram inconstantes. “E o SENHOR falou a Moisés, dizendo: Tenho ouvido as murmurações dos filhos de Israel. Fala-lhes, dizendo: Entre as duas tardes comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão; e sabereis que eu sou o SENHOR vosso Deus. E aconteceu que à tarde subiram codornizes, e cobriram o arraial; e pela manhã jazia o orvalho ao redor do arraial. E quando o orvalho se levantou, eis que sobre a face do deserto estava uma coisa miúda, redonda, miúda como a geada sobre a terra... E chamou a casa de Israel o seu nome maná; e era como semente de coentro branco, e o seu sabor como bolos de mel”. Deus deu a eles o maná e as codornizes, foram alimentados em toda a jornada.  
Continuaram murmurando, mesmo vendo as maravilhas feitas no meio deles, mas têm os olhos fechados, agora por mais águas. “Tendo, pois, ali o povo sede de água, o povo murmurou contra Moisés, e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós e aos nossos filhos, e ao nosso gado?” Mais uma vez Deus os socorre, dá ordens a Moisés que vá com a vara e toque a rocha. “Eis que eu estarei ali diante de ti sobre a rocha, em Horebe, e tu ferirás a rocha, e dela sairão águas e o povo beberá. E Moisés assim o fez, diante dos olhos dos anciãos de Israel”. Jesus diz aos seus discípulos: “E disse aos seus discípulos: Portanto vos digo: Não estejais apreensivos pela vossa vida, sobre o que comereis, nem pelo corpo, sobre o que vestireis. Mais é a vida do que o sustento, e o corpo mais do que as vestes. Considerai os corvos, que nem semeiam, nem segam, nem têm despensa nem celeiro, e Deus os alimenta; quanto mais valeis vós do que as aves?” Lucas 12:22-24 E o próprio Jesus alimentou uma multidão com cinco pães e dois peixes. “E, tendo mandado que a multidão se assentasse sobre a erva, tomou os cinco pães e os dois peixes, e, erguendo os olhos ao céu, os abençoou, e, partindo os pães, deu-os aos discípulos, e os discípulos à multidão”.

Por terem sido escravos por muitos anos, os hebreus  eram servis, dependiam daquilo que os senhores lhe davam, não possuíam uma independ...



Por terem sido escravos por muitos anos, os hebreus  eram servis, dependiam daquilo que os senhores lhe davam, não possuíam uma independência própria. Deus conhecia o coração do povo, por isso não permitiu que passassem pelas terras dos filisteus, pois vendo a guerra, poderiam voltar para o Egito, os fez rodearem o mar vermelho e acamparam em frente ao mar. Mas nessa peregrinação Deus não os desamparou, durante quarenta anos esteve ao lado deles. “E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para guiá-los pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo para iluminá-los, para que caminhassem de dia e de noite. Nunca tirou de diante do povo a coluna de nuvem, de dia, nem a coluna de fogo, de noite”.
Com a saída do povo hebreu, os egípcios sentiram a falta de trabalhadores, principalmente de escravos. Faraó mudou seu coração e foi em busca do povo. “Sendo, pois, anunciado ao rei do Egito que o povo fugia, mudou-se o coração de Faraó e dos seus servos contra o povo, e disseram: Por que fizemos isso, havendo deixado ir a Israel, para que não nos sirva? E aprontou o seu carro, e tomou consigo o seu povo; E tomou seiscentos carros escolhidos, e todos os carros do Egito, e os capitães sobre eles todos... E os egípcios perseguiram-nos, todos os cavalos e carros de Faraó, e os seus cavaleiros e o seu exército, e alcançaram-nos acampados junto ao mar, perto de Pi-Hairote, diante de Baal-Zefom”.
O povo israelita tremeu e sentiu-se inferiorizado diante da situação. Na frente o mar intransponível, ao lado as montanhas do vale, também intransponível, atrás o exército egípcio, com seus cavalos, carros e armamento pronto para guerra. A morte era chegada. Clamam contra Moisés, “E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito? Não é esta a palavra que te falamos no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto”.
“Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis”. Deus dá uma ordem a Moisés. “Então disse o SENHOR a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem”.
Estavam diante de um obstáculo impossível de ser vencido por suas próprias forças, havia necessidade de fé incondicional. Moisés era um homem de fé, sabia que Deus lhe daria a vitória. “Pela fé passaram o Mar Vermelho, como por terra seca; o que intentando os egípcios, se afogaram”. Heb.11:  Sob a ordem de Deus estendeu a vara para o mar e esse abriu-se em dois, no meio, terra seca por onde o povo a pé enxuto passou, vendo os egípcios o povo hebreu passando pelo meio do mar, foi ao encontro deles. Deus deu ordem a Moisés para que ele estendesse a vara para o mar. “E disse o SENHOR a Moisés: Estende a tua mão sobre o mar, para que as águas tornem sobre os egípcios, sobre os seus carros e sobre os seus cavaleiros. Então Moisés estendeu a sua mão sobre o mar, e o mar retornou a sua força ao amanhecer, e os egípcios, ao fugirem, foram de encontro a ele, e o SENHOR derrubou os egípcios no meio do mar, Porque as águas, tornando, cobriram os carros e os cavaleiros de todo o exército de Faraó, que os haviam seguido no mar; nenhum deles ficou”.
Após essa grande vitória, Moisés entoou um cântico ao Senhor,  louvando-o pela excelência da salvação.    

A mão de Deus pesou fortemente e houve grande clamor entre os egípcios. “E aconteceu, à meia noite, que o SENHOR feriu a todos os primogên...


A mão de Deus pesou fortemente e houve grande clamor entre os egípcios. “E aconteceu, à meia noite, que o SENHOR feriu a todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito de Faraó, que se sentava em seu trono, até ao primogênito do cativo que estava no cárcere, e todos os primogênitos dos animais. E Faraó levantou-se de noite, ele e todos os seus servos, e todos os egípcios; e havia grande clamor no Egito, porque não havia casa em que não houvesse um morto. Então chamou a Moisés e a Arão de noite, e disse: Levantai-vos, saí do meio do meu povo, tanto vós como os filhos de Israel; e ide, servi ao SENHOR, como tendes dito. Levai também convosco vossas ovelhas e vossas vacas, como tendes dito; e ide, e abençoai-me também a mim. E os egípcios apertavam ao povo, apressando-se para lançá-los da terra; porque diziam: Todos seremos mortos”.
Assim, pelo poder de Deus, o povo hebreu saiu das terras egípcias, da escravidão foram libertos. Não saíram de mãos vazias, mas forros, com ouro e pratas. “E o SENHOR deu ao povo graça aos olhos dos egípcios, e estes lhe davam o que pediam; e despojaram aos egípcios. Assim partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar os meninos. E subiu também com eles muita mistura de gente, e ovelhas, e bois, uma grande quantidade de gado... E aconteceu que, passados os quatrocentos e trinta anos, naquele mesmo dia, todos os exércitos do SENHOR saíram da terra do Egito”.
“Libertas Quae Sera Tamen”, Liberdade ainda que tardia, foram quatrocentos e trinta anos de espera, mas o Senhor Deus os libertou.
Deus também nos dá a liberdade em Cristo Jesus. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. Responderam-lhe: Somos descendência de Abraão, e nunca servimos a ninguém; como dizes tu: Sereis livres? Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que todo aquele que comete pecado é servo do pecado. Ora o servo não fica para sempre em casa; o Filho fica para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. João 8:32-36. “Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade”. II Cor. 3:17
Estamos lendo e comentando Êxodo cap 12 e 13

O coração de Faraó estava endurecido, não permitia a saída do povo hebreu dos seus termos, perder sua grande mão de obra escravizada, seri...


O coração de Faraó estava endurecido, não permitia a saída do povo hebreu dos seus termos, perder sua grande mão de obra escravizada, seria para ele uma perda enorme. Após as nove pragas enfureceu-se contra Moisés “E disse-lhe Faraó: Vai-te de mim, guarda-te que não mais vejas o meu rosto; porque no dia em que vires o meu rosto, morrerás. E disse Moisés: Bem disseste; eu nunca mais verei o teu rosto”. Estava selado diante dos acontecimentos que haveria de vir.
O povo hebreu, era o povo escolhido por Deus para revelar as Nações da terra o seu poder, estava sendo humilhado, sofreu  terrivelmente nas mãos de Faraó e do povo egípcio, principalmente na ocasião da morte dos filhos israelitas, sendo Moisés salvo por sua mãe. O cálice da ira de Deus transbordou. “Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor. E outra vez: O Senhor julgará o seu povo. Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. Heb. 10:30-31 O momento havia chegado. Faraó não reconheceu a mão de Deus sobre si e sobre o seu povo, tornou-se mais cruel em relação aos hebreus.
Cai sobre Faraó e seu povo a ultima e terrível praga. A morte dos primogênitos dos egípcios. Eles sofreram o mesmo que fizeram aos hebreus a angustia, o pavor e a tristeza. Mas aos hebreus nada ocorreu.
Para que o anjo da morte não passasse nas casas dos israelitas, foi necessário que um cordeiro tomasse o lugar dos primogênitos e seu sangue colocado nas vergas das portas de suas casas para salvá-los. “E eu passarei pela terra do Egito esta noite, e ferirei todo o primogênito na terra do Egito, desde os homens até aos animais; e em todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou o SENHOR. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito”.
Isaque foi resgatado por um cordeiro, o seu sangue lhe deu a vida. Os primogênitos de Israel  foram resgatados pelo cordeiro e o seu sangue lhes deu a vida. Todos os homens, a partir de Cristo Jesus, foram resgatados por ele como cordeiro imaculado e pelo seu sangue ganharam a vida eterna. “Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”. I Pedro 1:19 “Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Heb. 9:14 “E, quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados”. Mateus 26:26 a 28
Estamos lendo e comentando Èxodo cap. 11 e 12


O povo de Israel estava sendo oprimido por Faraó e pelos egípcios, clamou o povo hebreu a Deus que o livrasse das mãos de seus opressores....


O povo de Israel estava sendo oprimido por Faraó e pelos egípcios, clamou o povo hebreu a Deus que o livrasse das mãos de seus opressores. Deus ouviu o clamor do seu povo. Escolheu Moisés para essa grande missão, mas ele sentiu-se  incapaz de cumprir essa ordem por suas limitações ou pela amarga experiência anterior, a qual fora rejeitado, quando num ímpeto livrou um de seus irmãos ao matar um egípcio.” E ele cuidava que seus irmãos entenderiam que Deus lhes havia de dar a liberdade pela sua mão; mas eles não entenderam”.  Atos 7:25  Diz ao Senhor: quem ele informaria aos hebreus que lhe ordenara tirá-los da escravidão. Deus apresenta-se a ele em seu verdadeiro nome. “Disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi? E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração”.
Magnífico momento! Ninguém havia conhecido Deus pelo seu verdadeiro nome. A Moisés e ao povo de Israel é dado esse privilégio. Isso porque quem haveria de livrar o povo da opressão, seria Deus, somente ele, nem Faraó, nem Moisés o faria. Para que o povo hebreu, Moisés, Faraó, os egípcios e as gerações futuras conhecessem quem é o verdadeiro Deus, JEOVÁ.
Uma pessoa orgulhosa nunca irá encontrar Deus, sem antes quebrar seu orgulho. Estará sempre fechada aos seus argumentos, seus olhos não irão ver as maravilhas de Deus. “E DEPOIS foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. Mas Faraó disse: Quem é o SENHOR, cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir Israel. E eles disseram: O Deus dos hebreus nos encontrou; portanto deixa-nos agora ir caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR nosso Deus, e ele não venha sobre nós com pestilência ou com espada. Então disse-lhes o rei do Egito: Moisés e Arão, por que fazeis cessar o povo das suas obras? Ide às vossas cargas. E disse também Faraó: Eis que o povo da terra já é muito, e vós os fazeis abandonar as suas cargas”.
Em não dobrar sua dura cerviz, ele Faraó, com todo o seu povo, sofreram amargamente. Foram dez pragas e a ultima terrível.
“Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais”. Atos 7:51 “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte”. I Pedro 5:6
Estamos lendo e comentando Êxodo cap.3 ao 10  

Fugindo da fúria de Faraó, Moisés, foi para o deserto deixando tudo para traz, riqueza, poder e as benesses da corte, por ter defendido um...


Fugindo da fúria de Faraó, Moisés, foi para o deserto deixando tudo para traz, riqueza, poder e as benesses da corte, por ter defendido um de seus irmãos hebreus, tirando-o da mão de um egípcio que o agredia. Não estava ainda pronto para ser o líder da Nação Israelita, necessitava ter a paciência, a longanimidade, a misericórdia e a mansidão.
Passado quarenta anos de colegiado no deserto, Deus apresenta-se a ele em meio a uma sarça ardente que não se consumia. Uma magnificente aparição. “E apareceu-lhe o anjo do SENHOR em uma chama de fogo do meio duma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia. E Moisés disse: Agora me virarei para lá, e verei esta grande visão, porque a sarça não se queima. E vendo o SENHOR que se virava para ver, bradou Deus a ele do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés. Respondeu ele: Eis-me aqui. E disse: Não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa. Disse mais: Eu sou o Deus de teu pai, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó. E Moisés encobriu o seu rosto, porque temeu olhar para Deus”. Um encontro maravilhoso.
Deus nos fala de muitas maneiras, seja por sonho, no acontecimento do dia a dia, por uma voz interior, pela magnitude da natureza. Li numa revista a entrevista de uma psicóloga, dizia que possuímos um instinto natural, um sentido sobrenatural, onde uma voz sempre nos fala e deveríamos ouvi-la. Sem que percebesse estava falando na voz de Deus.
Então, Deus lhe dá uma ordem. “E agora, eis que o clamor dos filhos de Israel é vindo a mim, e também tenho visto a opressão com que os egípcios os oprimem. Vem agora, pois, e eu te enviarei a Faraó para que tires o meu povo (os filhos de Israel) do Egito”. Moisés na sua humildade mostrou a Deus a incapacidade de ser ele o escolhido, “Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” Disse Deus: “E disse: Certamente eu serei contigo”.  
Moisés era deficiente. “Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloquente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua. E disse-lhe o SENHOR: Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego? Não sou eu, o SENHOR? Vai, pois, agora, e eu serei com a tua boca e te ensinarei o que hás de falar”. Deus é quem dá a capacidade aos homens. “Não que sejamos capazes, por nós, de pensar alguma coisa, como de nós mesmos; mas a nossa capacidade vem de Deus”. II Cor. 3:5
E Moisés nas mãos de Deus foi o grande líder do povo de Israel., livrando-os da escravidão dos egípcios, levou-os até Canaã, a terra prometida.

Foi Moisés criado por sua mãe a mando da princesa egípcia. Quando completou a maioridade foi entregue a princesa.  Durante a infância, jun...


Foi Moisés criado por sua mãe a mando da princesa egípcia. Quando completou a maioridade foi entregue a princesa.  Durante a infância, junto de sua mãe, foi instruído pelos costumes dos hebreus. Agora,  na maioridade, aprendeu a cultura egípcia. “E Moisés foi instruído em toda a ciência dos egípcios; e era poderoso em suas palavras e obras”. Atos 7:22 Era príncipe egípcio, poderia não estar na linhagem de ascensão ao poder, mas fazia parte do principado, pois era filho adotivo da princesa, filha de Faraó. Possuía tudo, riqueza, poder.
Já adulto saiu para o ver o seu povo, os hebreus, o que viu o chocou bastante ao ponto de matar o egípcio. Vendo a gravidade de seu ato, escondeu o corpo do egípcio. Esqueceu que  diante de Deus não há segredos ocultos, foi descoberto. “Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido”. Lucas 12:2 “E, quando completou a idade de quarenta anos, veio-lhe ao coração ir visitar seus irmãos, os filhos de Israel”. Atos 7:23  “E aconteceu naqueles dias que, sendo Moisés já homem, saiu a seus irmãos, e atentou para as suas cargas; e viu que um egípcio feria a um hebreu, homem de seus irmãos. E olhou a um e a outro lado e, vendo que não havia ninguém ali, matou ao egípcio, e escondeu-o na areia”. Faraó ao saber disso tentou mata-lo, Moisés fugiu para o deserto.
O que era riqueza, poder e luxuria tudo se dissipou. Deus tinha e teve um propósito na vida de Moisés, mas ainda não estava preparado para sua obra, necessitava da paciência, misericórdia, longanimidade e mansidão, o deserto seria sua escola. “Pela fé Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, Escolhendo antes ser maltratado com o povo de Deus, do que por um pouco de tempo ter o gozo do pecado; Tendo por maiores riquezas o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.  Pela fé deixou o Egito, não temendo a ira do rei; porque ficou firme, como vendo o invisível. Heb.11:24-27

Encerramos a leitura de Gênesis, a partir de agora, iremos ler e comentar o Livro de Êxodos, antes, porém faremos uma pequena recapitulaçã...


Encerramos a leitura de Gênesis, a partir de agora, iremos ler e comentar o Livro de Êxodos, antes, porém faremos uma pequena recapitulação do que estudamos até o presente momento. Gênesis é o início de todas as coisas, do universo, da vida, do homem, do bem e do mal, da fé incondicional, dos idiomas, das nações dispersas e da nação escolhida por Deus para lhe fazer conhecido aos homens, do comércio, da reserva de alimentos para tê-los  na entre safra, da formação educacional dos homens, antes pastores, com o  conhecimento de outras formas do saber, passaram a outro tipo de cultura.
Com o passar dos anos o povo de Israel cresceu muitíssimo, trazendo preocupação  a Faraó “E levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José; O qual disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é muito, e mais poderoso do que nós. Eia, usemos de sabedoria para com eles, para que não se multipliquem, e aconteça que, vindo guerra, eles também se ajuntem com os nossos inimigos, e pelejem contra nós, e subam da terra. E puseram sobre eles maiorais de tributos, para os afligirem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés. Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e tanto mais cresciam; de maneira que se enfadavam por causa dos filhos de Israel”.
Faraó deu ordens as parteiras das hebreias para quando fossem fazer o parto e nascesse meninos os matassem. As parteiras Sifra e Puá não cumpriram as ordens de Faraó, este indignou-se e chamando-as perguntou-lhes porque não cumpriram suas ordens, elas lhe disseram que as hebreias , por serem fortes, tinham os seus filhos antes que elas lhe chegassem, isso foi bom aos olhos de Deus e elas tiveram o seu galardão.
Um homem e uma mulher da casa de Levi tiveram um filho, a mãe por  vê-lo formoso e por ser mãe, escondeu-o por três meses. “E a mulher concebeu e deu à luz um filho; e, vendo que ele era formoso, escondeu-o três meses. Não podendo, porém, mais escondê-lo, tomou uma arca de juncos, e a revestiu com barro e betume; e, pondo nela o menino, a pôs nos juncos à margem do rio. E sua irmã postou-se de longe, para saber o que lhe havia de acontecer”. A filha de Faraó estava banhando-se no rio quando viu a arca e o menino, tomou-o para si, mas como era hebreu, precisou de uma ama, sua irmã sugeriu uma mulher hebreia que conhecia e apresentou a Princesa, sua mãe e mãe do menino, sem que ela soubesse o parentesco. “Pela fé Moisés, já nascido, foi escondido três meses por seus pais, porque viram que era um menino formoso; e não temeram o mandamento do rei”. Heb.11:23
O amor de uma mãe salva seu filho da morte, perde-o como filho, pois fora adotado pela filha de Faraó, mas ganha-o para si, passa a cuidar dele como mãe. Teve, Moisés, na infância a educação dos hebreus e o conhecimento de Deus.

José deu-se a conhecer aos seus irmãos, antes,  impôs  a eles uma condição, só iria recebê-los outra vez, quando trouxessem seu irmão Benj...


José deu-se a conhecer aos seus irmãos, antes,  impôs  a eles uma condição, só iria recebê-los outra vez, quando trouxessem seu irmão Benjamim, para isso deixou preso Simeão.  Eles em angústia foram até seu pai e imploraram que Benjamim o acompanhasse.  Vendo, José, seu irmão, emocionou-se muitíssimo e se fez conhecido.
Jacó sabendo da existência de José foi vê-lo no Egito. Sendo a seca e a fome extrema em Canaã, Jacó fixou sua morada, a convite de José e de Faraó, em Gósen no Egito. “Todas as almas que vieram com Jacó ao Egito, que saíram dos seus lombos, fora as mulheres dos filhos de Jacó, todas foram sessenta e seis almas”. A promessa de Deus a Abraão, Isaque e Jacó em fazer deles sua Nação e uma descendência como a areia do mar, estava se cumprindo, eram setenta e seis almas, doze filhos que se tornariam as tribos de Israel, constituindo-se uma Nação.
A vinda para o Egito estava nos planos de Deus, eles eram pastores de ovelhas e vacas, no Egito tomaram conhecimento de outras culturas, enriquecendo o saber do povo.
Após a morte de Jacó os irmãos de José temeram pela vingança de seu irmão pelo o que eles lhe fizeram. Mas José foi condescendente com eles, esqueceu suas ofensas e sustentou-os pelo resto de suas vidas.  "Vendo então os irmãos de José que seu pai já estava morto, disseram: Porventura nos odiará José e certamente nos retribuirá todo o mal que lhe fizemos. Portanto mandaram dizer a José: Teu pai ordenou, antes da sua morte, dizendo: Assim direis a José: Perdoa, rogo-te, a transgressão de teus irmãos, e o seu pecado, porque te fizeram mal; agora, pois, rogamos-te que perdoes a transgressão dos servos do Deus de teu pai. E José chorou quando eles lhe falavam. Depois vieram também seus irmãos, e prostraram-se diante dele, e disseram: Eis-nos aqui por teus servos. E José lhes disse: Não temais; porventura estou eu em lugar de Deus? Vós bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem, para fazer como se vê neste dia, para conservar muita gente com vida. Agora, pois, não temais; eu vos sustentarei a vós e a vossos filhos. Assim os consolou, e falou segundo o coração deles”  “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também”. Col . 3:12 e 13

Com a seca veio a fome,” E começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terr...


Com a seca veio a fome,” E começaram a vir os sete anos de fome, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras, mas em toda a terra do Egito havia pão”. Em Canaã houve fome, Jacó enviou seus filhos ao Egito, eram dez, José o que estava no Egito, administrador de Faraó e Benjamim, por receio de Jacó em perdê-lo,  não acompanharam a comitiva.
Vendo-os José, reconheceu os irmãos. Foi duro com eles, chamando-os de espias e mandou prende-los, ali ficaram três dias. Após os três dias deixou irem, mas como penhor para trazerem o irmão mais novo, Benjamim, prendeu Simeão, o irmão mais cruel. “tomou a Simeão dentre eles, e amarrou-o perante os seus olhos.  Se sois homens de retidão, que fique um de vossos irmãos preso na casa de vossa prisão; e vós ides, levai mantimento para a fome de vossa casa, E trazei-me o vosso irmão mais novo, e serão verificadas vossas palavras, e não morrereis. E eles assim fizeram”.  
O maior sofrimento do homem é o de sua alma. “Então disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia da sua alma, quando nos rogava; nós porém não ouvimos, por isso vem sobre nós esta angústia. E Ruben respondeu-lhes, dizendo: Não vo-lo dizia eu: Não pequeis contra o menino; mas não ouvistes; e vedes aqui, o seu sangue também é requerido”. José passou por esses momentos e agora os seus irmãos, não há impunidade diante de Deus. Aqueles que obram maldades aos servos de Deus, Ele os puni. Houve mais angustia aos seus irmãos até revelar a eles sua identidade.
José sofreu, quando impotente, foi vendido aos ismaelitas por seus irmãos. Sentiu uma grande frustração  quando agiu honestamente, para não trair o seu senhor, Potifar, foi preso. Suas desventuras chegaram ao máximo, quando na prisão, foi esquecido pelo copeiro-mor, pagava um crime que não cometeu. Mas Deus o usava como um único propósito, salvar o seu povo da grande fome, não o esqueceu, nem o abandonou em nenhum momento. “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. Romanos 8:35 a 39
  

José foi preso inocentemente, mas como fora anteriormente abençoado por Deus, continuou  sendo abençoando .” O SENHOR, porém, estava com J...


José foi preso inocentemente, mas como fora anteriormente abençoado por Deus, continuou  sendo abençoando .” O SENHOR, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali. E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava”. Os irmãos de José havia-o apelidado  de sonhador-mor, ele também possuía, por dom divino, a interpretação de sonhos. Assim interpretou os sonhos de dois servos de Faraó que estavam presos, acontecendo com eles aquilo que haviam sonhado.
Faraó sonhou um sonho, não teve em todo seu reino alguém que o interpretasse. O copeiro-mor, ex-prisioneiro, a quem José havia interpretado o sonho, lembrou-se dele, falou com Faraó a respeito da possibilidade de interpretar o seu sonho. José foi chamado  à  presença de Faraó, interpretando o sonho e sugerindo o que fazer para solucionar o problema que adviria dessa interpretação. “Então disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só; o que Deus há de fazer, mostrou-o a Faraó”. “Portanto, Faraó previna-se agora de um homem entendido e sábio, e o ponha sobre a terra do Egito. Faça isso Faraó e ponha governadores sobre a terra, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura, E ajuntem toda a comida destes bons anos, que vêm, e amontoem o trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e o guardem. Assim será o mantimento para provimento da terra, para os sete anos de fome, que haverá na terra do Egito; para que a terra não pereça de fome”. “E disse Faraó a seus servos: Acharíamos um homem como este em quem haja o espírito de Deus? Depois disse Faraó a José: Pois que Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu. Tu estarás sobre a minha casa, e por tua boca se governará todo o meu povo, somente no trono eu serei maior que tu. Disse mais Faraó a José: Vês aqui te tenho posto sobre toda a terra do Egito. E tirou Faraó o anel da sua mão, e o pôs na mão de José, e o fez vestir de roupas de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço”. “E José era da idade de trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito”.
Houve abundancia em toda a terra do Egito durante sete anos, fome e seca os outros sete anos, como havia previsto José na interpretação do sonho de Faraó. Os povos, com escassez de alimentos, foram em busca de provimento ao Egito e José vendia para todos, enriquecendo o reino de Faraó.
Devemos poupar na abundancia, para quando vier a necessidade, a escassez ou a oportunidade de adquirir algum bem, termos como obtê-lo. Lembrando-se sempre que onde estiverem os nossos bens o coração estará junto. “E disse-lhes: Acautelai-vos e guardai-vos da avareza; porque a vida de qualquer não consiste na abundância do que possui.  Porque, onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração”. Lucas 12:1