Às vezes o momento trai  e um grande valor é perdido, só se dará conta quando esse bem for necessário  ao se comparar a outro ou ao senti...

Só se dá valor ao um bem, quando se perde

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Às vezes o momento trai  e um grande valor é perdido, só se dará conta quando esse bem for necessário  ao se comparar a outro ou ao sentir que realmente foi perdido. Esaú era o primogênito de Isaque, detentor de todos os bens do pai, Príncipe de uma nação dada por promessa de Deus a sua descendência. Jacó, seu irmão gêmeo, segundo na sucessão.
Esaú, homem de caça, amado pelo pai. Jacó, homem simples morador em tendas, amado por Rebeca, sua mãe. Dois estilos diferentes. “E cresceram os meninos, e Esaú foi homem perito na caça, homem do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas. E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó”.
Esaú após um dia em busca de caça, cheio de fome viu seu irmão com um apetitoso prato de lentilhas, pediu para que lhe desse, Jacó, sutilmente, ofereceu-o em troca da primogenitura, Esaú deu mais valor ao prato de lentilhas à primogenitura. Desprezou o que para ele nada valia, enquanto ao seu irmão era um bem valioso. Podemos imaginar que para Esaú a primogenitura era inerente a sua condição de ter sido o primeiro a nascer e ao fazer a troca não influiria mais tarde na partilha essa condição.
Ledo engano.
Isaque, sentindo o tempo abreviar-se, chamou Esaú para abençoá-lo, pediu-lhe que fizesse um guisado ao seu gosto e iria abençoá-lo. As paredes escutam. Rebeca ouvindo o pedido de Isaque  fez Jacó apressar-se e faria, ela, um guisado como o pai gostava. Assim fez e Jacó foi abençoado em lugar de seu irmão. “E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento”. Heb. 12:15-17.







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