Jacó foge da presença de seu irmão, pois este desejava mata-lo. No caminho, em sonho, Deus se revela a ele. “ E sonhou: e eis uma escada p...

Nenhum sofrimento, maior que seja, impede o amante encontrar sua amada

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Jacó foge da presença de seu irmão, pois este desejava mata-lo. No caminho, em sonho, Deus se revela a ele. “ E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; E eis que o SENHOR estava em cima dela, e disse: Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência;E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra” . Confiante nas promessas seguiu seu caminho. Encontrou a mulher de seus sonhos e a amou. Para consegui-la, teve que trabalhar sete anos e foi enganado por seu tio, pai da amada, trabalhou mais sete anos para obtê-la. Parece-nos, tal fato, um propósito de Deus para dar seguimento as promessas de um grande povo, pois Jacó teve doze filhos e mais tarde tornaram-se a nação Israelita.
Outra coisa interessante que venho dizendo aqui, a prova em Deus de sua presença ao nosso lado, “Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”
Pelo amor de Raquel, Jacó, superou todos os sofrimentos. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Rom. 13:4 a 7
Infelizmente temos visto hoje a banalização do amor, muitos o tem como um ato sexual, perdeu-se a aréola da inocência, o andar de mãos dadas, um furtivo olhar, um beijo roubado e sem o consentimento, uma mão boba, logo repelida. Um viver inocente, mas que se torna eterno. 
Paixão de Jacó. Camões
 Sete anos de pastor Jacó servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia.

Os dias na esperança de um só dia
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe deu a Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos
Assim lhe era negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,

Começou a servir outros sete anos,
Dizendo: "Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta vida.

Luís Vaz de Camões, em Sonetos para amar o amor.


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