Velejando com Jesus

Os Ismaelita venderam José a Potifar, Oficial de Faraó, Capitão da Guarda. “E JOSÉ foi levado ao Egito, e Potifar, oficial de Faraó, capitão da guarda, homem egípcio, comprou-o da mão dos ismaelitas que o tinham levado lá”. Deus, porém, era com ele e “o SENHOR estava com José, e foi homem próspero; e estava na casa de seu SENHOR egípcio. Vendo, pois, o seu senhor que o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava em sua mão, José achou graça em seus olhos, e servia-o; e ele o pôs sobre a sua casa, e entregou na sua mão tudo o que tinha. E aconteceu que, desde que o pusera sobre a sua casa e sobre tudo o que possuía, o SENHOR abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do SENHOR foi sobre tudo que era seu, na casa e no campo “.

“E José era formoso de porte, e de semblante. E aconteceu depois destas coisas que a mulher do seu senhor pôs os seus olhos em José, e disse: Deita-te comigo. Porém ele recusou, e disse à mulher do seu SENHOR: Eis que o meu senhor não sabe do que há em casa comigo, e entregou em minha mão tudo o que tem; Ninguém há maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como, pois faria eu tamanha maldade, e pecaria contra Deus?” Mas sempre o importunava, até que um dia ele foi a casa de Potifar e ninguém ali estava, momento propício para a mulher conseguir seu intento, tentou arrastá-lo a força, ele fugiu dela, mas deixou sua roupa com ela. Ferida em seu amor próprio, afinal era mulher de um Oficial de Faraó, altiva, não permitiria a um serviçal despreza-la. Acusou-o, mentindo, de tê-la ultrajado. José foi preso por ter sido fiel ao seu senhor. Se os homens nos desprezam, nos acusam indevidamente, temos a confiança de um Deus que não nos desampara. “E o senhor de José o tomou, e o entregou na casa do cárcere, no lugar onde os presos do rei estavam encarcerados; assim esteve ali na casa do cárcere. O SENHOR, porém, estava com José, e estendeu sobre ele a sua benignidade, e deu-lhe graça aos olhos do carcereiro-mor. E o carcereiro-mor entregou na mão de José todos os presos que estavam na casa do cárcere, e ele ordenava tudo o que se fazia ali. E o carcereiro-mor não teve cuidado de nenhuma coisa que estava na mão dele, porquanto o SENHOR estava com ele, e tudo o que fazia o SENHOR prosperava”.

Observamos no correr da vida, nas vitórias que vamos obtendo, Deus está sempre presente, fazendo-nos prosperar e aqueles que direta ou indiretamente estão junto conosco também o são. Com o sucesso, aparecem os inimigos ocultos pronto a nos destruir. São os passarinheiros, com seus laços, armadilhas e intrigas. Devemos ter bastante cuidado. Nunca estarmos sozinhos em determinadas situações, para não sermos acusados daquilo que não fizemos. “Abstende-vos de toda a aparência do mal”. I Tes.5:22 “Também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão perseguições. Mas os homens maus e enganadores irão de mal para pior, enganando e sendo enganados. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas”. II Tim 3:12-13 e 4:3-4.

Jacó após vinte anos de trabalho intenso, sendo ludibriado muitas vezes por Labão, pai de suas esposas, sentiu que era hora de voltar ao seu pai e sua terra. Deus o prosperou muitíssimo. Deu-lhe graças ao seu irmão em recebê-lo bem. Passou a viver em Canaã. Raquel faleceu durante o parto de Benjamim.

“Sendo José de dezessete anos, apascentava as ovelhas com seus irmãos; sendo ainda jovem, andava com os filhos de Bila, e com os filhos de Zilpa, mulheres de seu pai; e José trazia más notícias deles a seu pai. E Israel amava a José mais do que a todos os seus filhos, porque era filho da sua velhice; e fez-lhe uma túnica de várias cores. Vendo, pois, seus irmãos que seu pai o amava mais do que a todos eles, odiaram-no, e não podiam falar com ele pacificamente”. José teve dois sonhos e contou a seus irmãos, esse sonho, mostrava-os, inclinando-se ele. A inveja e o ciúme tomou conta deles e desejaram mata-lo.

Jacó enviou José a seus irmãos que apascentavam o gado de seu pai para trazer-lhe notícias. Assim foi e vendo-o seus irmãos viram a oportunidade de mata-lo, Rubens, o irmão mais velho não permitiu, colocou-o em uma cova para quando regressassem, levasse-o para o seu pai. Na ausência de Rubens, venderam-no a uma caravana de Ismaelita por vinte moedas de prata. Depois mataram um cabrito e mancharam a sua túnica com sangue e levaram a seu pai, dizendo que havia sido morto por uma fera selvagem.

Interessante notarmos que a inveja corrói o coração humano de tal forma, levando-o a atitudes mais disparas para destruir o seu semelhante, o objeto de sua inveja. Esse sentimento é a incapacidade de obter o que o outro possui. “Quando invejosa, a pessoa torna cega a sua própria natureza. O verdadeiro problema da inveja não é a capacidade do indivíduo viver bem, é a sua capacidade de não viver bem”. Thomas Moore em seu livro Cuide de sua alma (Ed. Siciliano)

Tiveram ciúme, traíram seu irmão, depois mentiram ao seu pai. “Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica. Porque onde há inveja e espírito faccioso aí há perturbação e toda a obra perversa. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz”. Tiago 3:14-18

Jacó foge da presença de seu irmão, pois este desejava mata-lo. No caminho, em sonho, Deus se revela a ele. “ E sonhou: e eis uma escada posta na terra, cujo topo tocava nos céus; e eis que os anjos de Deus subiam e desciam por ela; E eis que o SENHOR estava em cima dela, e disse: Eu sou o SENHOR Deus de Abraão teu pai, e o Deus de Isaque; esta terra, em que estás deitado, darei a ti e à tua descendência;E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra” . Confiante nas promessas seguiu seu caminho. Encontrou a mulher de seus sonhos e a amou. Para consegui-la, teve que trabalhar sete anos e foi enganado por seu tio, pai da amada, trabalhou mais sete anos para obtê-la. Parece-nos, tal fato, um propósito de Deus para dar seguimento as promessas de um grande povo, pois Jacó teve doze filhos e mais tarde tornaram-se a nação Israelita.

Outra coisa interessante que venho dizendo aqui, a prova em Deus de sua presença ao nosso lado, “Se Deus for comigo, e me guardar nesta viagem que faço, e me der pão para comer, e vestes para vestir; E eu em paz tornar à casa de meu pai, o SENHOR me será por Deus; E esta pedra que tenho posto por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o dízimo”

Pelo amor de Raquel, Jacó, superou todos os sofrimentos. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. Rom. 13:4 a 7

Infelizmente temos visto hoje a banalização do amor, muitos o tem como um ato sexual, perdeu-se a aréola da inocência, o andar de mãos dadas, um furtivo olhar, um beijo roubado e sem o consentimento, uma mão boba, logo repelida. Um viver inocente, mas que se torna eterno.

Paixão de Jacó. Camões

Sete anos de pastor Jacó servia

Labão, pai de Raquel, serrana bela;
Mas não servia ao pai, servia a ela,
E a ela só por prêmio pretendia.

Os dias na esperança de um só dia
Passava, contentando-se com vê-la;
Porém o pai, usando de cautela,
Em lugar de Raquel lhe deu a Lia.

Vendo o triste pastor que com enganos
Assim lhe era negada a sua pastora,
Como se a não tivera merecida,

Começou a servir outros sete anos,
Dizendo: "Mais servira, se não fora
Para tão longo amor tão curta vida.

Luís Vaz de Camões, em Sonetos para amar o amor.

Às vezes o momento trai e um grande valor é perdido, só se dará conta quando esse bem for necessário ao se comparar a outro ou ao sentir que realmente foi perdido. Esaú era o primogênito de Isaque, detentor de todos os bens do pai, Príncipe de uma nação dada por promessa de Deus a sua descendência. Jacó, seu irmão gêmeo, segundo na sucessão.

Esaú, homem de caça, amado pelo pai. Jacó, homem simples morador em tendas, amado por Rebeca, sua mãe. Dois estilos diferentes. “E cresceram os meninos, e Esaú foi homem perito na caça, homem do campo; mas Jacó era homem simples, habitando em tendas. E amava Isaque a Esaú, porque a caça era de seu gosto, mas Rebeca amava a Jacó”.

Esaú após um dia em busca de caça, cheio de fome viu seu irmão com um apetitoso prato de lentilhas, pediu para que lhe desse, Jacó, sutilmente, ofereceu-o em troca da primogenitura, Esaú deu mais valor ao prato de lentilhas à primogenitura. Desprezou o que para ele nada valia, enquanto ao seu irmão era um bem valioso. Podemos imaginar que para Esaú a primogenitura era inerente a sua condição de ter sido o primeiro a nascer e ao fazer a troca não influiria mais tarde na partilha essa condição.

Ledo engano.

Isaque, sentindo o tempo abreviar-se, chamou Esaú para abençoá-lo, pediu-lhe que fizesse um guisado ao seu gosto e iria abençoá-lo. As paredes escutam. Rebeca ouvindo o pedido de Isaque fez Jacó apressar-se e faria, ela, um guisado como o pai gostava. Assim fez e Jacó foi abençoado em lugar de seu irmão. “E ninguém seja devasso, ou profano, como Esaú, que por uma refeição vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento”. Heb. 12:15-17.

Para preservar a cultura, a herança e a adoração ao um Deus único, era necessário o casamento entre os familiares. Nem todos seguiam essa determinação, mas os Patriarcas procuravam mantê-la, principalmente entre os primogênitos. Assim a Abraão enviou seu servo em busca de uma esposa para Isaque, pedindo-lhe em juramento, se por motivo da jovem não desejar acompanha-lo, estaria isento do juramento. Encontrou Rebeca e a trouxe a Isaque.

Vamos destacar alguns trechos interessantes. O servo pediu a Deus que encontrasse a jovem pretendida, colocando uma prova se a escolha era divina.

Ao pretendermos um jovem ou uma jovem, devemos nos colocar diante de Deus, pedindo-lhe sua orientação, isso antes de escolhermos. Pois fazemos o inverso, separamos um jovem, ou uma jovem e pedimos-lhe que nos dê a tal pessoa. Ele vê o coração e sabe se é o melhor para nós. Havendo a dúvida, façamos uma prova com Deus e ele nos dirá o que fazer. “E disse: Ó SENHOR, Deus de meu senhor Abraão, dá-me hoje bom encontro, e faça beneficência ao meu senhor Abraão! Eis que eu estou em pé junto à fonte de água e as filhas dos homens desta cidade saem para tirar água; Seja, pois, que a donzela, a quem eu disser: Abaixa agora o teu cântaro para que eu beba; e ela disser: Bebe, e também darei de beber aos teus camelos; esta seja a quem designaste ao teu servo Isaque, e que eu conheça nisso que usaste de benevolência com meu senhor. E sucedeu que, antes que ele acabasse de falar, eis que Rebeca, que havia nascido a Betuel, filho de Milca, mulher de Naor, irmão de Abraão, saía com o seu cântaro sobre o seu ombro”.

Devemos observar algumas características na pessoa pretendida. Como é o seu comportamento familiar, obediente, amoroso, prestativo e cioso de seus deveres junto aos seus. Porquanto um bom filho ou uma boa filha serão bons cônjuges. O seu comportamento social, dado a noitadas junto dos amigos, agressivo, irritadiço, brigão. Não será um bom companheiro. Rebeca era obediente, prestativa aos seus pais. Isaque um homem de oração. “E Isaque saíra a orar no campo, à tarde”.

A impaciência gera vários problemas, psíquicos, físicos e sociais. Psíquicos: ansiedade, inquietação e mau humor. Físicos: problemas cardíacos, enxaqueca e a morte. Sociais: irritação, agressividade e violência. Abraão não foi paciente diante da promessa de Deus, viu o seu limite e de Sara, sua mulher, esqueceu que para Deus tudo é possível. Gerou um filho conforme a carne e lhe foi um grande problema, até hoje persiste junto ao povo de Israel. “Mas, como então aquele que era gerado segundo a carne perseguia o que o era segundo o Espírito, assim é também agora”. Gal.4:29. “ESPEREI com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor”. Salmos 40:1

Em nossa leitura vamos encontrar um paradoxo, Deus promete a Abraão uma descendência como a areia do mar e as estrelas dos céus. Agora lhe pede o filho em sacrifício. Abraão obedece “Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar”. Heb.11:18

Deus é o Deus da promessa e da providencia. Ao levar o filho para o sacrifício, Isaque lhe pergunta: “Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto? E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos”.

Sublime esse momento! Volvemos nossos olhos para o gólgota. Deus imolando seu único filho em prol da humanidade. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16 Jesus, o cordeiro, a tipologia do sacrifício de Isaque. Aquele cordeiro simbolizava Cristo na cruz do calvário.

“E chamou Abraão o nome daquele lugar: O SENHOR PROVERÁ”.

A Bíblia é um relato da história de um povo escolhido por Deus para divulgar o seu nome. E em cada livro, capitulo, versículo vemos Deus falando ao povo, dirigindo-o em seu caminho, cuidando, punindo e amando. E um livro que deve ser lido em total humildade e reverencia, pois é a palavra de Deus.

E um direito dado aos homens crê no que está escrito ou não crê, somos livres para aceitar os seus ensinamentos ou não.

Já conhecemos a criação, o desvio do homem, a maldade imperante no mundo e as consequências das escolhas. Agora vamos ver um patriarca que andou perante a face de Deus e recebeu como premio a extensão de sua descendência. Deus prometeu-lhe um filho, mas ele não viu o Deus do impossível, procurou resolver por si próprio, trouxe-lhe problema na época e até os dias de hoje, a luta do filho da promessa e o filho de sua impaciência, Isaque e Ismael.

Observamos a sua humildade, quando permitiu ao seu irmão Ló escolher as melhores terras. Vislumbrava que Deus lhe daria a melhor parte, mesmo escolhendo a pior terra.

A hospitalidade apresentada por Abrão e por Ló,” Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos”. Heb.13:2

A destruição de Sodoma e Gomorra.” Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”. Gal.6:7 e 8

Continuaremos lendo Gen. cap 22 em diante

No estudo anterior vimos um homem que andava com Deus. Enoque e Deus o tomou para si, não passou pela morte, foi trasladado.” E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou”. Gen. 5:24 “Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara; visto como antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus”. Heb.11:5

Continuando. Com o crescimento demográfico a maldade proliferou, chegando ao ponto de Deus intentar destruir sua criação, mas encontrou uma criatura fiel aos seus estatutos.” Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra”. Deu-lhe uma ordem, construir uma arca no deserto! Muitos não acreditam e não acreditaram. Mas Noé teve fé. “ Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam. Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé”. Heb.11: 6 e 7

Veio o dilúvio e com ele a morte aos que não creram.

Acompanhando a genealogia encontramos a de Sem e nela Abrão. Isso vamos ver em nossa continuação

Lemos anteriormente que com a desobediência do homem ao mandamento de Deus, lhe é imputada a morte, passando- a a todos os homens, sendo, também expulso da presença de Deus e levando consigo a luta pela sobrevivência.

A ciência do bem e do mal passou a fazer parte da vida.

Adão teve dois filhos, Caim e Abel, o primeiro lavrador e o segundo criador de gados. Ao trazerem ofertas a Deus. Caim não teve o cuidado de trazer o melhor que possuía, Abel trouxe do melhor de seu gado. “atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta. Mas para Caim e para a sua oferta não atentou”, Caim encheu-se de ciúme “E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o semblante”. Deus aconselha-o “E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não é certo que serás aceito? E se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e sobre ti será o seu desejo, mas sobre ele deves dominar”. Caim matou seu irmão. Vemos então o mal fazendo parte da humanidade. Interessante observarmos que Deus não impede ao homem fazer o que deseja, mas apenas o adverte e aconselha-o a dominar-se. Caim ao assassinar o irmão é punido.

Para muitos Deus é um tirano com o chicote na mão, a Bíblia mostra que não é assim. É dado ao homem o livre arbítrio. Se quiserem o seguir tem as benesses, senão ficam a própria sorte.

Ao lermos a genealogia de Adão encontramos a descendência de Sete e nela vamos encontrar Noé.

Fica para a próxima leitura. Gênesis cap 6 ao 10.

Continuando a nossa leitura bíblica, iremos ler Gênesis 1:2-3, falando da criação do homem e a entrada do pecado no mundo. Vimos anteriormente não haver discordância entre a ciência e a Bíblia, mas uma concordância. Nada existia e a criação foi uma sequencia natural. O tempo da formação do mundo é apresentado pelas descobertas arqueológicas. Os sete dias descritos na Bíblia sobre a criação não tiram a veracidade de suas afirmações. Pois os judeus tem o número sete como perfeição.

Após a criação do mundo viu Deus que tudo era bom, faltava a coroa da criação, o homem, pois o mundo foi feito para o homem.” E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente” Gen.1:26-27 e 2:7 De toda a criação somente o homem foi feito pelas mãos de Deus, semelhante a Ele e alma vivente.

Há provas arqueológicas de que o homem surgiu de um único tronco genealógico, hominidae, depois homo sapiens, diferenciando-se do tronco dos grandes macacos, antropoides, pongidae

Ao homem foi dado por Deus o livre arbítrio, podia fazer de tudo. Somente foi imposto a ele uma proibição, mas não lhe tolhendo a liberdade, podia não cumprir. Havia uma condicional, se desobedecesse morreria. Desobedeceu. Teve a morte como companheira e a passou a todos os homens. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. Rom.6:23

Continuaremos lendo Gênesis do cap 4 ao 5

Iremos hoje ler e analisar Gênesis 1. A criação dos céus e a terra.

O cap 1, versículo 1 e2 mostra o vazio que existia, “NO princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”. Gen.1:1-2 Não há entre a ciência e a Bíblia conflitos sobre o explanado. Nada existia.

Observamos então a sequencia da criação, luz e trevas, firmamento, a terra, os oceanos, as ervas e as árvores, o sol, a lua e as estrelas, as animálias dos oceanos e as aves marítimas e por fim os animais da terra e o homem, uma sequencia lógica. Não havendo, também, conflitos entre a ciência e a Bíblia.

Portanto, qual o conflito que há entre a ciência e a Bíblia a respeito da criação?

A crença em Deus!

O homem por ser finito somente crê através de provas concretas. Dizem os ateus que se o crente não prova a existência de Deus, Deus não existe. Partindo desse pressuposto criam hipóteses. Criaram um monstrengo para realizar a fusão do átomo, o chamado bing bang, mas chegaram a conclusão que não irão encontra-lo, sim o pós fusão e então concluir os estudos.

“Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente”. Heb. 11:3

O tempo da criação foi realmente longo, para Deus um dia equivale a dez mil anos, Deus é infinito.

Os cinco primeiros livros foram escritos por Moisés.” E aconteceu que, acabando Moisés de escrever num livro, todas as palavras desta lei, Deu ordem aos levitas, que levavam a arca da aliança do SENHOR, dizendo: Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti”. Deut.31:24-26

Continuaremos a analise do cap 2 e 3.

A Bíblia é um livro maravilhoso. Encontramos nela a história de um povo escolhido por Deus para fazê-lo conhecido entre as nações, por isso encontramos um Deus rigoroso com aquele povo, quando desviavam dos seus mandamentos. Misericordioso, amoroso quando o seguiam. Era ao mesmo tempo Rei, Comandante dos Exércitos, protetor e provedor das suas necessidades.

Para entendermos melhor a Bíblia, devemos estuda-la sabendo que ela é a palavra de Deus. “HAVENDO Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, a nós falou-nos nestes últimos dias pelo Filho”. Heb.1:1 Compreendendo também que ela é um todo, Velho Testamento e Novo Testamento, não havendo conflitos entre eles, um complementa o outro. O Novo Testamento é a continuação do Velho Testamento. Não podemos separar, para o entendimento, capítulos e versículos, ela é um todo. Verificando o contexto bíblico e histórico. Para a leitura se tornar agradável, interessante ir separando os tópicos. Principalmente os históricos. Ler aos poucos, se puder 10 a 15 capítulos por dia. As genealogias, realmente são cansativas, mas trazem algumas luzes a respeito do personagem mais a frente. Lembrando sempre que é Deus falando conosco.

Essa é uma pequena introdução, iremos continuar. Espero vê-los em nosso estudos.

Há trinta anos vem sendo realizado, uma regata bastante tradicional aqui na região dos Lagos, a Transararuama, Cabo Frio a Araruama, aproximadamente 40 km. Participei de duas, 2007 e 2009. A do ano passado não foi realizada, provavelmente a desse ano também. Fiquei triste, pois a realização é uma festa, mas tive a oportunidade de ter participado. A 2007 foi o meu batismo e como tal frustrante, cheguei no penúltimo lugar. Agora 2009 foi sensacional, eram 18 dingues na largada, ela é feita no estilo “ le mans”, todos os tripulantes ficam a uma distância de 5 m dos barcos na areia, ao toque de largada, correm lançam o barco ás águas e embarcam, enrolei um pouco no leme, perdi posições largando em penúltimo.No correr da regata, tendo a Thamiris no leme, fomos ganhado posições. Chegando a Iguaba estávamos em quarto, olha que o meu barco é um Pomar antigo, mantivemos a posição até a entrada de Iguabinha, perdendo-a para o barco que venceu a regata, ao aproximarmos da entrada do Barbudo, sofremos o ataque do barco tripulado pela equipe da Escola Naval, eles conseguiam chegar com a proa ao meio do nosso barco, mas a tchuchuka, fera como ela só, mantinha a velocidade e a posição, conseguimos chegar na quinta posição, a frente da equipe da EN por 2 seg. Fomos agraciados por duas medalhas, a Thamiris, por ser a Comandante, na cor azul e eu como proeiro na cor bronze. Irei colocando as fotos de acordo com o evento. Primeiro uma visão geral dos barcos na praia, antes da largada, o meu barco é o que está com a vela azul, vermelho, branco e azul. Tem escrito na parte inferior da vela "Com Deus tudo é possível. As fotos sem crédito foram tiradas por Willian do CCB, Camping Clube do Brasil.

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