Moisés em seu segundo discurso de despedida repete várias leis já lidas e comentadas.  A obrigação de se dar carta de divórcio quando não h...

Jesus no Velho Testamento. Continuação do segundo discurso de Moisés

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Moisés em seu segundo discurso de despedida repete várias leis já lidas e comentadas.  A obrigação de se dar carta de divórcio quando não há mais condições de manter a união conjugal, Jesus comenta de forma magistral essa passagem. Mateus 19: 7-8 O penhor ao empréstimo não poderá ser do que se obtêm os recursos para sobrevivência ou mesmo para pagar o empréstimo. Se alguém apanhou emprestado, possui condições de pagá-lo, quem emprestou não poderá entrar na casa do devedor para recebê-lo, fora esperará o pagamento, se for pobre e não tiver condições de pagá-lo, quem emprestou não poderá reter o penhor após o dia terminar, restituirá o mais rápido possível antes da noite chegar, para que o pobre não venha precisar dele ou se for roupas sentir frio. O salário do trabalhador é sagrado deve ser pago na data certa, não retendo para não haver necessidade ou pobreza. “digno é o obreiro de seu salário”. Lc 10: 7  Os pais não levam a culpa dos filhos, nem os filhos levam a culpa dos pais, cada um é responsável pelo seu delito. Dt. 24: 16  Não poderá ocorrer entre os servos de Deus a usura, lembrar-se-á sempre dos pobres, das viúvas e dos estrangeiros. Dt. 24:  19-22
A justiça deverá ser justa, justificar o inocente e condenar o culpado, o castigo não poderá ser humilhante, nem excessivo, não ter dois pesos diferentes, nem medidas, ser justo em seus deveres. A responsabilidade aos seus deveres, não poderá afastar-se delas, havendo o afastamento da obrigação e condenado será manchado em sua honra. Dt. 25: 5-10 O homem não poderá ser ferido em seu poder de procriação. A condenação à covardia refere-se aos amalequitas, quando feriram os israelitas em sua retaguarda, estando já cansados, fracos e afadigados. Dt. 25: 17-18
A gratidão a Deus, por não ter ele esquecido de seu povo, deu-lhes no início dos tempos essa terra aos seus pais, era pequeno em número, ao crescer em terra estranha e serem escravos deu-lhes o livramento, cuidou deles na peregrinação no deserto. Ao adentrar na terra prometida, no colher de seus frutos pelo seu trabalho, não poderá esquecer-se de Deus, a gratidão é sagrada, deverá separar as primícias dos frutos colhidos e levá-los ao Senhor em gratidão por tudo que fez ao povo. Dt. 26
O livro por excelência das leituras, comentários e citado por Jesus foi Deuteronômio. O divórcio ele responde a pergunta dos fariseus, diz-lhes que por motivo da dureza do coração dos homens, foi-lhe permitido dar-lhes carta de divórcio. Mateus 19: 3-8 A lei permiti ao homem emprestar sob condição do penhor, Jesus recomenda que se empreste sem esperar recompensa, pois Deus é benigno com os ingratos e maus. Lc 6: 30-35 A justiça deverá ser justa, ser misericordioso, pois Deus é misericordioso com todos. “Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso”.  Lc. 6: 36-38 O dever de amar os inimigos. “Mas a vós, que isto ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam; Bendizei os que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam”. Lc. 6: 27-28
As ofertas e o dízimo são uma demonstração de gratidão a Deus pelo seu livramento. Jesus em sua peregrinação e em ter livrado algumas mulheres de seus sofrimentos foi suprido nas suas necessidades por elas. Lc. 8: 1-3  O início do evangelho foi realizado pelo auxílio dos que se convertiam, traziam suas ofertas e davam aos discípulos, Deus a cada dia acrescentava os que se convertiam. Atos 4: 34-37; cap 6. O Apóstolo Paulo em seu ministério era suprido por várias Igrejas, principalmente da Macedônia.   “Porque os irmãos que vieram da Macedônia supriram a minha necessidade”. II Cor. 11: 8-9  O Apóstolo era empresário, fazia tendas, esse ofício dependia de trabalhadores, ele teve como cooperadores Áquila e Priscila, esse  empreendimento ajudava-o em seu ministério, mas as vezes as Igrejas o supria em suas necessidades. Ele incentiva as Igrejas a darem aos obreiros do Senhor duplicada honra para os que vivem somente do ministério. “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.”. I Tm 5: 17-18
Abrão, antes de ter seu nome trocado pra Abraão, livrou seu irmão Ló das mãos dos reis que guerrearam contra Sodoma e Gomorra e o levaram cativo, ao retornar com os despojos foi recebido por Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus altíssimo, a quem Abrão deu o dízimo. “E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo”. Gen 14: 20  Jacó ao ser enviado por seu pai, Isaque, a busca de uma esposa, teve no caminho um sonho em que Deus lhe promete a terra a qual havia deitado, diz-lhe que a sua descendência será como areia da praia e as estrelas do céu, Jacó promete a Deus se ele lhe for benéfico em tudo, lhe daria o dízimo. Gen. 28: 20-22 Sendo, portanto duas situações anteriores a lei. Jesus a semelhança de Melquisedeque é sacerdote eterno. O sacerdócio da tribo de Levi foi extinta, assim os sacrifícios e os dízimos aos sacerdotes levíticos também foram extintos. Mas Jesus como sacerdote eterno, lhe é dado preeminência, pois está vivo. “E aqui certamente tomam dízimos homens que morrem; ali, porém, aquele de quem se testifica que vive”. Hb. 7: 8  Cristo não foi feito sacerdote pela lei, porquanto ela é carnal, mas por Deus, pois é incorruptível. “Que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal, mas segundo a virtude da vida incorruptível. Porque dele assim se testifica: Tu és sacerdote eternamente, Segundo a ordem de Melquisedeque”. Hb. 7: 16-17 Os dízimos e ofertas são uma gratidão ao sacrifício e ao Sacerdote eterno, Cristo Jesus.




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