Pascoa e Ceia memoriais de liberdade
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O benefício que Deus dá ao homem, nunca deverá ser
esquecido. Moisés insta o povo para o cumprimento da realização da páscoa, para
lembrar-se perpetuamente da dádiva do Senhor
em tê-lo tirado da escravidão do Egito. “GUARDA o mês de Abibe, e
celebra a páscoa ao SENHOR teu Deus; porque no mês de Abibe o SENHOR teu Deus
te tirou do Egito, de noite... Para que te lembres do dia da tua saída da terra
do Egito, todos os dias da tua vida”. Dt. 16:1;3c Abibe ou Nisã mês de
março-abril – 30 dias, era o sétimo do ano civil e o primeiro do ano sagrado
dos judeus. A comemoração da páscoa era feita pelo sacrifício de animais.
“Então sacrificarás a páscoa ao SENHOR teu Deus, das ovelhas e das vacas, no
lugar que o SENHOR escolher para ali fazer habitar o seu nome”. Dt. 16: 2 Simbolizava a libertação do jugo egípcio,
quando por ordens de Deus, o povo judaico imolou cordeiros e o seu sangue foi
aspergidos nas vergas e nas ombreiras das portas para que o anjo da morte não
executasse os herdeiros do povo judeu.
“E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes; vendo
eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de
mortandade, quando eu ferir a terra do Egito. E este dia vos será por memória,
e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por
estatuto perpétuo”. Ex. 12: 13-14 O chefe de família reunia os seus,
lembrava-os da história do povo israelita. Os sacrifícios significavam a
expiação e dedicação, as ervas amargas à amargura da escravidão egípcia e os
pães ázimos a pureza.
Faraó, quando Moisés foi escolhido por Deus para libertar o
povo do jugo egípcio, era outro, tão mau quanto o anterior, endureceu o seu
coração, não permitindo a liberdade ao povo de Deus, o Senhor usou de justiça
com seu povo, este, Faraó, fechou o
coração para o Senhor, pecou, teve como paga a morte. “Porque o salário do
pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus
nosso Senhor”. Rm. 6: 23 Ao libertar o seu povo, Deus sacrificou os herdeiros
egípcios, porém ordenou aos Judeus que sacrificassem um cordeiro e o seu sangue
os libertaria da morte. A páscoa significava a liberdade através do sangue.
Cristo, a semelhança do cordeiro, libertou todos os homens de seus pecados. Ele
é o cordeiro pascal, ali na cruz encerrou a profecia do Messias, dos
mandamentos da lei sacrificial. Iniciou um novo concerto. “O sangue de Jesus
Cristo, seu Filho, nos purifica de todo o pecado”. I João 1: 7b
Com advento do Messias sacrificando-se durante a páscoa,
cumpriu a lei dos sacrifícios, encerrando o memorial pascal. “E disse-lhes:
Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça; Porque vos digo que
não a comerei mais até que ela se cumpra no reino de Deus”. Lucas 20: 15-16 Cristo expiou os pecados dos homens pelo seu sangue
derramado no gólgota e deu-lhes um novo estatuto, para lembrarem-se sempre
desse ato de amor. “E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e
deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória
de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é
o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós”. Lucas 20: 19-20
A páscoa judaica deveria ser comemorada com pão sem
fermento, ázimo, significa pureza, pois ao saírem do Egito nada levaram
consigo. “Nela não comerás levedado; sete dias nela comerás pães ázimos, pão de
aflição (porquanto apressadamente saíste da terra do Egito), para que te
lembres do dia da tua saída da terra do Egito, todos os dias da tua vida”. Dt.
16: 3 A ceia do Senhor que é a páscoa cristã, deve ser comemorada em pureza de
coração, sem o fermento da maldade e da malícia. “Alimpai-vos, pois, do
fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento.
Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós. Por isso façamos a festa,
não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com
os ázimos da sinceridade e da verdade”. I Cor. 5: 7-8
A ceia do Senhor deve ser um ato de reverência, pureza de
coração e um memorial do seu amor para com os homens. “Porque eu recebi do
SENHOR o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi
traído, tomou o pão; E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto
é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim.
Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é
o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em
memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este
cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer
este pão, ou beber o cálice do Senhor indignamente, será culpado do corpo e do
sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma deste pão
e beba deste cálice. Porque o que come e bebe indignamente, come e bebe para
sua própria condenação, não discernindo o corpo do SENHOR”. I Cor. 11: 23-29