Nas suas admoestações Moisés reiterava sempre a necessidade do afastamento do povo à idolatria, para tanto não deveriam seguir os costumes ...

A proibição à idolatria e a escolha de governantes de acordo com a vontade de Deus

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Nas suas admoestações Moisés reiterava sempre a necessidade do afastamento do povo à idolatria, para tanto não deveriam seguir os costumes dos povos adjacentes, não plantando árvores junto ao altar de Deus, a palavra hebraica “asherah” provavelmente signifique uma árvore com uma figura de uma deusa cananeia asera, poste ídolos, uma pedra com uma figura simbólica, adorada por eles. Deus era o único objeto de adoração e a ele deveriam oferecer o melhor que possuíam em sacrifícios. Dt. 16: 21-22 e 17:1
A severa observância aos mandamentos de Deus, não permitia o afastamento de qualquer pessoa, homem ou mulher, para a idolatria, adorando ou servindo a outros deuses ou ao sol, a lua, ao exército dos céus e a outros objetos dos quais não foram ordenados por Deus, se houvesse essa desobediência, aquele homem ou mulher seria levado a julgamento e a acusação, somente deveria ser ouvida, se houvesse duas ou mais testemunhas, uma só testemunha não seria ouvida. O homem e a mulher, confirmando a acusação, morreriam por apedrejamento, as testemunhas lançariam as primeiras pedras antes de todos, mostrando a severidade do julgamento. O sacerdote e o juiz em última instância julgariam e daria o veredito, a observância e respeito ao juízo dado, não poderia desobedece-las, eles, o sacerdote e o juiz, estavam a serviço de Deus. Dt. 17: 2-13
Deus conhecendo o coração dos homens ordena a Moisés, dizer-lhes que não era proibido, escolherem no futuro um rei ou governante. Porém escolheriam de acordo com o coração de Deus, o estrangeiro não faria parte do governo, somente irmãos oriundos do meio do povo israelense. Ao assumir o reinado, o rei escolhido, seria rigoroso consigo mesmo, não multiplicaria para si cavalos ou comerciaria com o Egito, nem multiplicaria mulheres, para não desviar-se do caminho do Senhor, nem ouro ou prata teria em abundância. O seu enriquecimento seria somente na sabedoria das escrituras sagradas que copiaria em um livro, guardá-la-ia consigo para meditar, segui-la e cumpri-la. Tendo esse cuidado o seu reino se prolongaria e governaria em benefício do povo. “Para que o seu coração não se levante sobre os seus irmãos, e não se aparte do mandamento, nem para a direita nem para a esquerda; para que prolongue os seus dias no seu reino, ele e seus filhos no meio de Israel”. Dt. 17: 14-20
Salomão foi desobediente a esse mandamento. Multiplicou cavalos, comercializava-os com o Egito. I Rs. 10: 28-29 e multiplicou mulheres, teve setecentas mulheres. E elas perverteram o seu coração, levando-o a idolatria. Deus indignou-se dele e repartiu o reino, mas não a presenciou, pois o Senhor amava seu pai, Davi que lhe foi fiel. I Rs. 11
Nos dias atuais esse mandamento se faz atuante no meio dos servos de Cristo. Os obriga escolherem  governantes de acordo com os desígnios do Senhor, principalmente àqueles os quais fazem uso de sua Escritura Sagrada, sendo honestos, humildes e ciosos de suas responsabilidades, pois irão governar e legislar em lugar do povo. A escolha deve ser criteriosa, consultando o Senhor em oração sincera para saber qual a sua vontade. Pois é o Senhor que os coloca para governar e a eles deve-se obedecer. Rm. 13 

  


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