Durante o prosseguimento da marcha em direção a Canaã houve uma sedição entre os israelitas, passaram a murmurar contra Moisés e contra De...

A ira de Deus contra as murmurações e sedições dos seus servos

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Durante o prosseguimento da marcha em direção a Canaã houve uma sedição entre os israelitas, passaram a murmurar contra Moisés e contra Deus o que muito irou-se o Senhor consumindo parte deles. “E ACONTECEU que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial”. Nm. 11:1 O povo pediu socorro a Moisés para que ele intercedesse a Deus para livrá-los da morte. “Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou”. Vs. 2
Mas há sempre alguém descontente e procura levantar o povo contra os seus líderes, assim houve um entre os israelitas e inflou os ânimos do povo para cobrar a falta de carne e levando-os a lembrar-se das delícias dos alimentos encontrados no Egito, comparando com a crueza do deserto. Esqueceram que eram escravos, agora livres estavam indo a um lugar de prosperidade, mas isso não lhes interessava, desejavam carne. Interessante notarmos que possuíam bois, ovelhas e outros animais que podiam usá-los como alimentos. Era argumento para retornarem ao Egito. “E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos”. Vs.4-6
Moisés sente-se impotente e amargurado pela falta de visão do povo em almejar uma vida melhor. Queda-se em angústia por ter sido por Deus escolhido como líder de um povo incompreensível das promessas do Senhor. “E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, visto que puseste sobre mim o cargo de todo este povo? Concebi eu porventura todo este povo? Dei-o eu à luz? para que me dissesses: leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que juraste a seus pais? De onde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer; Eu só não posso levar a todo este povo, porque muito pesado é para mim. E se assim fazes comigo, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, e não me deixes ver o meu mal”. Vs.11-15 Outros servos de Deus, também tiveram esse momento de aflição, desgosto e desamparo, o mais visível foi Elias quando Jezabel desejou mata-lo. “Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais”. I Reis 19:4 Mas o Senhor cuida de seus servos e conhece o seu coração. Deus ordena a Moisés que escolha setenta anciãos para ajuda-lo. Feito isso, levou os setenta à Porta da Congregação para o Senhor consagra-los. O espírito de Deus os ungiu e passaram a profetizar como um ato de autoridade dada por Deus a eles.
Moisés inquiriu o Senhor como iria dar-lhes carne. “De onde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer”. Nm.11:13 A resposta do Senhor era que daria carne a fartar até enfastiar-se . “E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne a comer? Pois íamos bem no Egito; por isso o SENHOR vos dará carne, e comereis; Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias; Mas um mês inteiro, até vos sair pelas narinas, até que vos enfastieis dela; porquanto rejeitastes ao SENHOR, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?  E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro. Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar, que lhes bastem?” Vs.18-22 O Senhor cumpre sua palavra, enviou codornizes e puniu severamente aquele povo incréu. “Então soprou um vento do SENHOR e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia, de um lado e de outro lado, ao redor do arraial; quase dois côvados sobre a terra. Então o povo se levantou todo aquele dia e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial. Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e feriu o SENHOR o povo com uma praga mui grande”.
“E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho. E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam, num deserto, tantos pães, para saciar tal multidão? E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete, e uns poucos de peixinhos. Então mandou à multidão que se assentasse no chão, E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão.  E todos comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços. Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças”. Mateus 15:32-38


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