Para encurtar o caminho havia necessidade de passar pelas terras de Edom, Moisés envia mensageiros ao rei de Edom para ele deixar o povo i...


Para encurtar o caminho havia necessidade de passar pelas terras de Edom, Moisés envia mensageiros ao rei de Edom para ele deixar o povo israelita passar em suas terras. O povo de Edom era da descendência de Esaú, irmão de Jacó. A mensagem relatava o que havia ocorrido desde a ida de Jacó ao Egito, a escravidão, a saída do Egito e a chagada até aquele local. Pedia-lhe passagem dizendo que nada tirariam daquelas terras ou a destruiriam, mas o rei de Edom não lhe permitiu passar, ameaçando lançar o exército contra eles. Moisés achou melhor seguir em outra direção, não colocando o povo em risco. “Depois Moisés, de Cades, mandou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Assim diz teu irmão Israel: Sabes todo o trabalho que nos sobreveio, Como nossos pais desceram ao Egito, e nós no Egito habitamos muitos dias; e como os egípcios nos maltrataram, a nós e a nossos pais; E clamamos ao SENHOR, e ele ouviu a nossa voz, e mandou um anjo, e nos tirou do Egito; e eis que estamos em Cades, cidade na extremidade dos teus termos. Deixa-nos, pois, passar pela tua terra; não passaremos pelo campo, nem pelas vinhas, nem beberemos a água dos poços; iremos pela estrada real; não nos desviaremos para a direita nem para a esquerda, até que passemos pelos teus termos... Porém ele disse: Não passarás. E saiu-lhe Edom ao encontro com muita gente, e com mão forte. Assim recusou Edom deixar passar a Israel pelo seu termo; por isso Israel se desviou dele”. Nm. 20:14-17 e 20-21
Chegaram ao monte Horn, não há uma descrição precisa da localização desse monte, supõe-se que seja próximo a Cades. Deus ordena a Moisés subir ao monte junto com Arão e Eleazar, pois Eleazar substituiria a Arão no sacerdócio, porquanto era chegada a hora de Arão recolher-se aos seus pais. “Fez, pois, Moisés como o SENHOR lhe ordenara; e subiram ao monte Hor perante os olhos de toda a congregação. E Moisés despiu a Arão de suas vestes, e as vestiu em Eleazar, seu filho; e morreu Arão ali sobre o cume do monte; e desceram Moisés e Eleazar do monte. Vendo, pois, toda a congregação que Arão era morto, choraram a Arão trinta dias, toda a casa de Israel”. Vs.27-29 Os líderes das Igrejas são escolhidos por Deus e por ele substituídos. Arão fora escolhido pelo Senhor para ser a voz de Moisés perante Faraó, na guerra segurou as mãos de Moisés para que os israelitas vencessem, foi quem imprudentemente fez o bezerro de ouro, no qual o povo se encurvou para adoração, enquanto Moisés encontrava-se no monte Sinai recebendo as leis da mão de Deus, foi o sumo-sacerdote escolhido por Deus, passou quarenta anos nessa função e pela desobediência aos mandamentos do Senhor não entrou na terra da promessa.
Sabendo o rei cananeu, rei de Arade, que o povo israelita estava seguindo em direção a Canaã, lutou contra ele e levou alguns do povo cativeiro. Os israelitas fizeram um voto a Deus que destruiriam todo aquele povo, se o Senhor o desse em suas mãos. Deus ouviu e entregou os cananeus nas mãos dos israelitas. “OUVINDO o cananeu, rei de Arade, que habitava para o lado sul, que Israel vinha pelo caminho dos espias, pelejou contra Israel, e dele levou alguns prisioneiros... O SENHOR, pois, ouviu a voz de Israel, e lhe entregou os cananeus; e os israelitas destruíram totalmente, a eles e às suas cidades; e o nome daquele lugar chamou Hormá”. Nm. 21:1e3
“Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”. II Tim. 4:6-8

O povo israelita já está às portas de Canaã, Deus ordena a Moisés que escolha uma novilha ruiva para sacrificá-la fora do arraial, essa no...


O povo israelita já está às portas de Canaã, Deus ordena a Moisés que escolha uma novilha ruiva para sacrificá-la fora do arraial, essa novilha era para expiação do pecado e para a purificação do povo. “E a dareis a Eleazar, o sacerdote; ele a tirará para fora do arraial, e degolar-se-á diante dele”. Nm. 19:3 O sacerdote Eleazar, filho de Arão, o Sumo-Sacerdote, já estava sendo por Deus preparado para substituir Arão.  A novilha tipificava Cristo sacrificado fora do arraial no monte do gólgota. “Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Heb.9:13-14 O sangue de Cristo purifica de todos o pecado, se a ele o confessar. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. I Pedro 1:9
O deserto de Zim fica ao norte do deserto de Parã, na península do Sinai e Cades é o mesmo lugar que à quarenta anos os israelitas não desejaram entrar em Canaã. “CHEGANDO os filhos de Israel, toda a congregação, ao deserto de Zim, no mês primeiro, o povo ficou em Cades; e Miriã morreu ali, e ali foi sepultada”. Nm. 20:1
A nota de falecimento de Miriã, irmã de Moisés, é simples, mas significativa, pois foi protagonista e responsável, dado por Deus, pelo salvamento e criação de Moisés, por sua mãe e pela princesa egípcia, participou do coral após a travessia do mar Vermelho.
O povo já cansado pela peregrinação e por todos os sofrimentos ocorridos, não suportou e murmurou contra Moisés e Arão por falta de água. “E não havia água para a congregação; então se reuniram contra Moisés e contra Arão. E o povo contendeu com Moisés, dizendo: Quem dera tivéssemos perecido quando pereceram nossos irmãos perante o SENHOR! E por que trouxestes a congregação do SENHOR a este deserto, para que morramos aqui, nós e os nossos animais?” Vs.2-4  “Nossos irmãos” os sediciosos Coré, Datã e Abirão.  O Senhor compreende a aflição do povo e ordena a Moisés e Arão para suprir a necessidade deles, diz a ele que apanhe a vara, os estudiosos acreditam que seja a vara de Arão que floresceu, e fale a rocha. Note que a ordem era para falar a rocha. Moisés tomado por um mau humor fere a rocha com a vara duas vezes, não era essa a atitude. Também subtende que ao fazer isso estava minimizando o poder de Deus, dando a entender que era ele o causador do milagre. Foi punido ele e Arão não tendo o direito de entrar na terra prometida, mas Deus em sua infinita misericórdia deu a Moisés a oportunidade de ver Canaã. “E o SENHOR falou a Moisés dizendo: Toma a vara, e ajunta a congregação, tu e Arão, teu irmão, e falai à rocha, perante os seus olhos, e dará a sua água; assim lhes tirarás água da rocha, e darás a beber à congregação e aos seus animais. Então Moisés tomou a vara de diante do SENHOR, como lhe tinha ordenado. E Moisés e Arão reuniram a congregação diante da rocha, e Moisés disse-lhes: Ouvi agora, rebeldes, porventura tiraremos água desta rocha para vós? Então Moisés levantou a sua mão, e feriu a rocha duas vezes com a sua vara, e saiu muita água; e bebeu a congregação e os seus animais. E o SENHOR disse a Moisés e a Arão: Porquanto não crestes em mim, para me santificardes diante dos filhos de Israel, por isso não introduzireis esta congregação na terra que lhes tenho dado”. Vs.7-12
 "ENTÃO subiu Moisés das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cume de Pisga, que está em frente a Jericó e o SENHOR mostrou-lhe toda a terra desde Gileade até Dã; E todo Naftali, e a terra de Efraim, e Manassés e toda a terra de Judá, até ao mar ocidental; E o sul, e a campina do vale de Jericó, a cidade das palmeiras, até Zoar. E disse-lhe o SENHOR: Esta é a terra que jurei a Abraão, Isaque, e Jacó, dizendo: À tua descendência a darei; eu te faço vê-la com os teus olhos, porém lá não passarás". Dt. 34:1-4
 “LOUVAI ao SENHOR. Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre. Quem pode contar as obras poderosas do SENHOR? Quem anunciará os seus louvores? Bem-aventurados os que guardam o juízo, o que pratica justiça em todos os tempos. Lembra-te de mim, SENHOR, segundo a tua boa vontade para com o teu povo; visita-me com a tua salvação... Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles; Porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios. Muitas vezes os livrou, mas o provocaram com o seu conselho, e foram abatidos pela sua iniquidade... Contudo, atendeu à sua aflição, ouvindo o seu clamor. E se lembrou da sua aliança, e se arrependeu segundo a multidão das suas misericórdias”. Salmos 106:1-4 32-33 43-45

No capítulo anterior lemos Deus mostrando ao povo de Israel que a autoridade de Moisés provinha dele. No atual capítulo o Senhor mostra a ...


No capítulo anterior lemos Deus mostrando ao povo de Israel que a autoridade de Moisés provinha dele. No atual capítulo o Senhor mostra a autoridade sacerdotal de Arão provinha dele.
Convida os príncipes das tribos dos judeus, para cada um trazer uma vara perante o Senhor que seria colocada na tenda da congregação diante do testemunho, refere-se à arca onde o Senhor aparecia nos Santos dos Santos. “ENTÃO falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, e toma deles uma vara para cada casa paterna de todos os seus príncipes, segundo as casas de seus pais, doze varas; e escreverás o nome de cada um sobre a sua vara. Porém o nome de Arão escreverás sobre a vara de Levi; porque cada cabeça da casa de seus pais terá uma vara. E as porás na tenda da congregação, perante o testemunho, onde eu virei a vós. E será que a vara do homem que eu tiver escolhido florescerá; assim farei cessar as murmurações dos filhos de Israel contra mim, com que murmuram contra vós”. Nm. 17:1-5
Deus já havia escolhido Arão, mas a ganância dos homens e a soberba não permitiu aceita-la, por isso era necessário mostrar-lhes quem era realmente o escolhido para não haver dúvida. A vara de Arão floresce mais do que o previsto aparecendo as folhas, as flores e os frutos, o ciclo completo da frutificação. “Sucedeu, pois, que no dia seguinte Moisés entrou na tenda do testemunho, e eis que a vara de Arão, pela casa de Levi, florescia; porque produzira flores e brotara renovos e dera amêndoas”. Vs.8 A escolha de Deus é completa, quando chama o servo para servi-lo, ele unge com a unção do Espírito Santo, consagra-o com o conhecimento de sua palavra e envia-o com o seu poder para evangelizar os cativos do pecado. “Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue”. Atos 20:28
A partir da escolha de Arão como sacerdote, somente os de sua tribo e filhos poderiam fazer o serviço do sacerdócio. “Vós, pois, fareis o serviço do santuário e o serviço do altar; para que não haja outra vez furor sobre os filhos de Israel. E eu, eis que tenho tomado vossos irmãos, os levitas, do meio dos filhos de Israel; são dados a vós em dádiva pelo SENHOR, para que sirvam ao ministério da tenda da congregação. Mas tu e teus filhos contigo cumprireis o vosso sacerdócio no tocante a tudo o que é do altar, e a tudo o que está dentro do véu, nisso servireis; eu vos tenho dado o vosso sacerdócio em dádiva ministerial e o estranho que se chegar morrerá”. Nm. 18:5-7
Mas o serviço de sacerdote seria exclusivo a tribo de Levi, não teria possessão nas terras de Canaã. Os seus proventos adviriam dos trabalhos executados nos sacrifícios, seriam por ofertas, partes dos sacrifícios e dos dízimos. Eles também deveriam dar os dízimos, seriam os dízimos dos dízimos. Hoje muito se fala das ofertas e dos dízimos dos santos de Cristo. Porém é uma ordenança de Deus para o sustento e manutenção do seu ministério, condena a usura e o desejo de riqueza de algum ministro. “Disse também o SENHOR a Arão: Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles, nenhuma parte terás; eu sou a tua parte e a tua herança no meio dos filhos de Israel. E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo ministério que executam, o ministério da tenda da congregação”. Vs.20-21
“Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado, tendo já feito boa confissão diante de muitas testemunhas”. I Timóteo 6:7-12
O dízimo é de Deus para sua obra, quem fizer mal uso dele terá que se haver com o Senhor.

O Senhor reitera as ordenanças para quando eles entrarem na terra prometida. Essas leis deveriam ser seguidas por todos tanto pelos natura...


O Senhor reitera as ordenanças para quando eles entrarem na terra prometida. Essas leis deveriam ser seguidas por todos tanto pelos naturais, quanto os estrangeiros, não haveria discriminação. “Todo o natural assim fará estas coisas, oferecendo oferta queimada em cheiro suave ao SENHOR. Quando também peregrinar convosco algum estrangeiro, ou que estiver no meio de vós nas vossas gerações, e ele apresentar uma oferta queimada de cheiro suave ao SENHOR, como vós fizerdes, assim fará ele. Um mesmo estatuto haja para vós, ó congregação, e para o estrangeiro que entre vós peregrina, por estatuto perpétuo nas vossas gerações; como vós, assim será o peregrino perante o SENHOR”. Nm. 15:13-15
Também mostra ao povo sua preocupação pelo cumprimento dessas leis, para que não houvesse o esquecimento, ordena que coloquem nas bordas de suas vestem fitas azuis para lembrarem-se delas. “Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Que nas bordas das suas vestes façam franjas pelas suas gerações; e nas franjas das bordas ponham um cordão de azul. E as franjas vos serão para que, vendo-as, vos lembreis de todos os mandamentos do SENHOR, e os cumprais; e não seguireis o vosso coração, nem após os vossos olhos, pelos quais andais vos prostituindo. Para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e os cumprais, e santos sejais a vosso Deus. Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para ser vosso Deus. Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Vs. 38-41
Porém existe sempre alguém ambicioso pelo poder, mesmo aquele que desfruta de algum privilégio dentro do grupo. Assim foi com Coré, Príncipe dos levitas. Levantou questão sobre a posição de Moisés como líder e Arão como Sacerdote, insinuando que não possuíam autoridade divina para essa função. “E CORÉ, filho de Jizar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben. E levantaram-se perante Moisés com duzentos e cinquenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à assembleia, homens de posição, E se congregaram contra Moisés e contra Arão, e lhes disseram: Basta-vos, pois que toda a congregação é santa, todos são santos, e o SENHOR está no meio deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do SENHOR?” Nm. 16:1-3  Moisés em sua humildade disse-lhes que o Senhor iria dizer-lhes quem realmente era o seu escolhido. “Quando Moisés ouviu isso, caiu sobre o seu rosto. E falou a Coré e a toda a sua congregação, dizendo: Amanhã pela manhã o SENHOR fará saber quem é seu, e quem é o santo que ele fará chegar a si; e aquele a quem escolher fará chegar a si”. Vs. 4-5 Moisés procurou conversar com os príncipes que opunham a sua autoridade, mas não lhe ouviram. “Então Moisés irou-se muito, e disse ao SENHOR: Não atentes para a sua oferta; nem um só jumento tomei deles, nem a nenhum deles fiz mal”. Vs. 15 Sua confiança em Deus era tanta, sabia no castigo que sofreriam, assim não desejava uma morte normal para eles. Poderíamos inferir, se eles morressem de uma morte igual a todos os homens, seria possível pensar que Moisés havia tirado a vida deles. Mas não foi assim. “Então disse Moisés: Nisto conhecereis que o SENHOR me enviou a fazer todos estes feitos, que de meu coração não procedem. Se estes morrerem como morrem todos os homens, e se forem visitados como são visitados todos os homens, então o SENHOR não me enviou. Mas, se o SENHOR criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar com tudo o que é seu, e vivos descerem ao abismo, então conhecereis que estes homens irritaram ao SENHOR. E aconteceu que, acabando ele de falar todas estas palavras, a terra que estava debaixo deles se fendeu. E a terra abriu a sua boca, e os tragou com as suas casas, como também a todos os homens que pertenciam a Coré, e a todos os seus bens. E eles e tudo o que era seu desceram vivos ao abismo, e a terra os cobriu, e pereceram do meio da congregação... Então saiu fogo do SENHOR, e consumiu os duzentos e cinquenta homens que ofereciam o incenso”. Vs. 28-33 e 35
Mesmo vendo o que acontecia no arraial, o povo estava em revolta contra Moisés e acusa-o de ter matado aqueles homens. “Mas no dia seguinte toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e contra Arão, dizendo: Vós matastes o povo do SENHOR”. Vs.41 Deus intenta matar todo o povo, vendo a intenção de Deus, Moisés ordena a Arão que faça a expiação do povo com o incenso, mas a praga chega ao povo e devora uma parte deles. “E os que morreram daquela praga foram catorze mil e setecentos, fora os que morreram pela causa de Coré. E voltou Arão a Moisés à porta da tenda da congregação; e cessou a praga”. Vs. 49-50

 A maledicência é um grande mal no meio do povo de Deus, leva a discórdia, influi no progresso da Igreja e cria um mal estar com seu líder...


 A maledicência é um grande mal no meio do povo de Deus, leva a discórdia, influi no progresso da Igreja e cria um mal estar com seu líder. São acusações falsas, pré-julgamentos e discriminações. Deus não se agrada dessa atitude. Miriã e Arão, irmãos mais velhos de Moisés, falaram mal dele por ter se casado com uma mulher não judia e o Senhor usá-lo como seu interlocutor e não eles também. A palavra cusita pode ser uma referência a Cuxe, sendo uma abreviatura da palavra Cusã, sinônimo de medianita, assim a mulher seria Zípora. “E FALARAM Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cusita, com quem casara; porquanto tinha casado com uma mulher cusita. E disseram: Porventura falou o SENHOR somente por Moisés? Não falou também por nós? E o SENHOR o ouviu”. Nm. 12:1-2
Notamos que Moisés nada disse, deixou Deus agir, pois era de índole pacífica. “E era o homem Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra”. Vs.3 O Senhor não aprova a maledicência, nem o ciúme, nenhuma atitude ofensiva contra os seus líderes. Ele castiga quem assim faz. “Assim a ira do SENHOR contra eles se acendeu; e retirou-se. E a nuvem se retirou de sobre a tenda; e eis que Miriã ficou leprosa como a neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa”. Vs. 9-10 Arão procura Moisés para interceder por ela a Deus. Moisés pede ao Senhor que a cure. Deus ouve a oração de Moisés, mas dá um prazo de sete dias para a cura. Após os sete dias ela retorna ao arraial e o povo parte em direção ao deserto de Parã. A maledicência trava o desenvolvimento, o progresso da obra. O povo de Israel teve que esperar sete dias para parti de Hazeroti.  “Assim Miriã esteve fechada fora do arraial sete dias, e o povo não partiu, até que recolheram a Miriã. Porém, depois o povo partiu de Hazerote; e acampou-se no deserto de Parã”. Vs.15-16
Chegam ao destino. Agora é o momento de alcançar a terra prometida. O preparativo para entrar na almejada benção de Deus. Moisés envia os precursores, para relatarem, como deviam fazer para obter a vitória. São doze homens escolhidos um de cada tribo, príncipes. Foram e percorreram a terra em quarenta dias, trouxeram um cacho de uvas que foi necessários dois homens para carregarem. Falaram bem da terra. “E eles voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias. E caminharam, e vieram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação dos filhos de Israel no deserto de Parã, em Cades; e deram-lhes notícias, a eles, e a toda a congregação, e mostraram-lhes o fruto da terra. E contaram-lhe, e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e verdadeiramente mana leite e mel, e este é o seu fruto”. Nm 13:25-27
Mas ao relatarem sobre o povo que nela habitava, começaram a dar uma ideia de serem eles muito poderosos, porém Calebe, juntamente com Josué, procuraram inflar os brios dos israelitas.  “Então Calebe fez calar o povo perante Moisés, e disse: Certamente subiremos e a possuiremos em herança; porque seguramente prevaleceremos contra ela”. Vs. 30  Os outros dez esqueceram que Deus é quem estava dando aquelas terras a eles e venceriam os moradores daquele lugar. Foram infiéis, levantaram o povo contra Moisés e Arão, tentaram destituí-los da liderança e voltarem ao Egito. “E por que o SENHOR nos traz a esta terra, para cairmos à espada, e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos ao Egito? E diziam uns aos outros: Constituamos um líder, e voltemos ao Egito”  Nm. 14:3-4
Josué e Calebe, os dois espias que não estavam de acordo com os outros dez, falaram ao povo. “E falaram a toda a congregação dos filhos de Israel, dizendo: A terra pela qual passamos a espiar é terra muito boa. Se o SENHOR se agradar de nós, então nos porá nesta terra, e no-la dará; terra que mana leite e mel. Tão-somente não sejais rebeldes contra o SENHOR, e não temais o povo dessa terra, porquanto são eles nosso pão; retirou-se deles o seu amparo, e o SENHOR é conosco; não os temais”. Vs.7-9  Os israelitas desejaram apedrejá-los, mas Deus impediu que fizessem. “Mas toda a congregação disse que os apedrejassem; porém a glória do SENHOR apareceu na tenda da congregação a todos os filhos de Israel”. Vs.10
Deus condenou e puniu toda essa geração, todos os que foram contados acima de vinte anos, não entrariam na terra prometida, morreriam ao longo da peregrinação, menos Josué e Calebe. “E que todos os homens que viram a minha glória e os meus sinais, que fiz no Egito e no deserto, e me tentaram estas dez vezes, e não obedeceram à minha voz, Não verão a terra de que a seus pais jurei, e nenhum daqueles que me provocaram a verá. Porém o meu servo Calebe, porquanto nele houve outro espírito, e perseverou em seguir-me, eu o levarei à terra em que entrou, e a sua descendência a possuirá em herança...Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos, e conhecereis o meu afastamento” Vs. 22-24 e 34
O povo vendo que fizeram mal aos olhos do Senhor, tentaram por si mesmo entrar na terra. Deus não foi com eles e foram derrotados. “Contudo, temerariamente, tentaram subir ao cume do monte; mas a arca da aliança do SENHOR e Moisés não se apartaram do meio do arraial. Então desceram os amalequitas e os cananeus, que habitavam na montanha, e os feriram, derrotando-os até Horma”. Vs.44-45
“E, na verdade, Moisés foi fiel em toda a sua casa, como servo, para testemunho das coisas que se haviam de anunciar; Mas Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim. Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz, Não endureçais os vossos corações, Como na provocação, no dia da tentação no deserto. Onde vossos pais me tentaram, me provaram, E viram por quarenta anos as minhas obras.  Por isso me indignei contra esta geração, E disse: Estes sempre erram em seu coração, E não conheceram os meus caminhos... Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do Deus vivo”. Heb. 3:5-10 e 12

Durante o prosseguimento da marcha em direção a Canaã houve uma sedição entre os israelitas, passaram a murmurar contra Moisés e contra De...


Durante o prosseguimento da marcha em direção a Canaã houve uma sedição entre os israelitas, passaram a murmurar contra Moisés e contra Deus o que muito irou-se o Senhor consumindo parte deles. “E ACONTECEU que, queixou-se o povo falando o que era mal aos ouvidos do SENHOR; e ouvindo o SENHOR a sua ira se acendeu; e o fogo do SENHOR ardeu entre eles e consumiu os que estavam na última parte do arraial”. Nm. 11:1 O povo pediu socorro a Moisés para que ele intercedesse a Deus para livrá-los da morte. “Então o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao SENHOR, e o fogo se apagou”. Vs. 2
Mas há sempre alguém descontente e procura levantar o povo contra os seus líderes, assim houve um entre os israelitas e inflou os ânimos do povo para cobrar a falta de carne e levando-os a lembrar-se das delícias dos alimentos encontrados no Egito, comparando com a crueza do deserto. Esqueceram que eram escravos, agora livres estavam indo a um lugar de prosperidade, mas isso não lhes interessava, desejavam carne. Interessante notarmos que possuíam bois, ovelhas e outros animais que podiam usá-los como alimentos. Era argumento para retornarem ao Egito. “E o vulgo, que estava no meio deles, veio a ter grande desejo; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar, e disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que no Egito comíamos de graça; e dos pepinos, e dos melões, e dos porros, e das cebolas, e dos alhos. Mas agora a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos”. Vs.4-6
Moisés sente-se impotente e amargurado pela falta de visão do povo em almejar uma vida melhor. Queda-se em angústia por ter sido por Deus escolhido como líder de um povo incompreensível das promessas do Senhor. “E disse Moisés ao SENHOR: Por que fizeste mal a teu servo, e por que não achei graça aos teus olhos, visto que puseste sobre mim o cargo de todo este povo? Concebi eu porventura todo este povo? Dei-o eu à luz? para que me dissesses: leva-o ao teu colo, como a ama leva a criança que mama, à terra que juraste a seus pais? De onde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer; Eu só não posso levar a todo este povo, porque muito pesado é para mim. E se assim fazes comigo, mata-me, peço-te, se tenho achado graça aos teus olhos, e não me deixes ver o meu mal”. Vs.11-15 Outros servos de Deus, também tiveram esse momento de aflição, desgosto e desamparo, o mais visível foi Elias quando Jezabel desejou mata-lo. “Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais”. I Reis 19:4 Mas o Senhor cuida de seus servos e conhece o seu coração. Deus ordena a Moisés que escolha setenta anciãos para ajuda-lo. Feito isso, levou os setenta à Porta da Congregação para o Senhor consagra-los. O espírito de Deus os ungiu e passaram a profetizar como um ato de autoridade dada por Deus a eles.
Moisés inquiriu o Senhor como iria dar-lhes carne. “De onde teria eu carne para dar a todo este povo? Porquanto contra mim choram, dizendo: Dá-nos carne a comer”. Nm.11:13 A resposta do Senhor era que daria carne a fartar até enfastiar-se . “E dirás ao povo: Santificai-vos para amanhã, e comereis carne; porquanto chorastes aos ouvidos do SENHOR, dizendo: Quem nos dará carne a comer? Pois íamos bem no Egito; por isso o SENHOR vos dará carne, e comereis; Não comereis um dia, nem dois dias, nem cinco dias, nem dez dias, nem vinte dias; Mas um mês inteiro, até vos sair pelas narinas, até que vos enfastieis dela; porquanto rejeitastes ao SENHOR, que está no meio de vós, e chorastes diante dele, dizendo: Por que saímos do Egito?  E disse Moisés: Seiscentos mil homens de pé é este povo, no meio do qual estou; e tu tens dito: Dar-lhes-ei carne, e comerão um mês inteiro. Degolar-se-ão para eles ovelhas e vacas que lhes bastem? Ou ajuntar-se-ão para eles todos os peixes do mar, que lhes bastem?” Vs.18-22 O Senhor cumpre sua palavra, enviou codornizes e puniu severamente aquele povo incréu. “Então soprou um vento do SENHOR e trouxe codornizes do mar, e as espalhou pelo arraial quase caminho de um dia, de um lado e de outro lado, ao redor do arraial; quase dois côvados sobre a terra. Então o povo se levantou todo aquele dia e toda aquela noite, e todo o dia seguinte, e colheram as codornizes; o que menos tinha, colhera dez ômeres; e as estenderam para si ao redor do arraial. Quando a carne estava entre os seus dentes, antes que fosse mastigada, se acendeu a ira do SENHOR contra o povo, e feriu o SENHOR o povo com uma praga mui grande”.
“E Jesus, chamando os seus discípulos, disse: Tenho compaixão da multidão, porque já está comigo há três dias, e não tem o que comer; e não quero despedi-la em jejum, para que não desfaleça no caminho. E os seus discípulos disseram-lhe: De onde nos viriam, num deserto, tantos pães, para saciar tal multidão? E Jesus disse-lhes: Quantos pães tendes? E eles disseram: Sete, e uns poucos de peixinhos. Então mandou à multidão que se assentasse no chão, E, tomando os sete pães e os peixes, e dando graças, partiu-os, e deu-os aos seus discípulos, e os discípulos à multidão.  E todos comeram e se saciaram; e levantaram, do que sobejou, sete cestos cheios de pedaços. Ora, os que tinham comido eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças”. Mateus 15:32-38

Os últimos preparativos para a partida do monte Sinai em direção à terra prometida, Canaã. Celebração da Páscoa como um ato memorativo da ...


Os últimos preparativos para a partida do monte Sinai em direção à terra prometida, Canaã. Celebração da Páscoa como um ato memorativo da saída do Egito, era obrigatório a todos, mas se porventura alguém não estivesse em condições de realiza-la na data prescrita, poderia fazê-la depois. “E FALOU o SENHOR a Moisés no deserto de Sinai, no ano segundo da sua saída da terra do Egito, no primeiro mês, dizendo: Celebrem os filhos de Israel a páscoa a seu tempo determinado. No dia catorze deste mês, pela tarde, a seu tempo determinado a celebrareis; segundo todos os seus estatutos, e segundo todos os seus ritos, a celebrareis. Disse, pois, Moisés aos filhos de Israel que celebrassem a páscoa...Então falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém entre vós, ou entre as vossas gerações, for imundo por tocar corpo morto, ou achar-se em jornada longe de vós, contudo ainda celebrará a páscoa ao SENHOR. No mês segundo, no dia catorze à tarde, a celebrarão; com pães ázimos e ervas amargas a comerão”. Nm.9:1-4 e 9-11
Desde o momento da unção do Tabernáculo Deus estava presente no meio do povo, numa nuvem durante o dia e numa coluna de fogo à noite. “E no dia em que foi levantado o tabernáculo, a nuvem cobriu o tabernáculo sobre a tenda do testemunho; e à tarde estava sobre o tabernáculo com uma aparência de fogo até à manhã. Assim era de contínuo: a nuvem o cobria, e de noite havia aparência de fogo”. Nm.8:15-16  Enquanto durou a peregrinação a nuvem e a coluna de fogo não se afastou deles, quando alçava eles partiam, ao baixar sobre o Tabernáculo eles se alojavam. “Segundo a ordem do SENHOR se alojavam, e segundo a ordem do SENHOR partiam; cumpriam o seu dever para com o SENHOR, segundo a ordem do SENHOR por intermédio de Moisés”. Nm. 9:23
Havia necessidade de uma ordem de comando em que todos pudessem ouvir, Deus ordena a Moisés que faça cornetas, duas, para transmitir a ordem de comando. “FALOU mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Faze-te duas trombetas de prata; de obra batida as farás, e elas te servirão para a convocação da congregação, e para a partida dos arraiais.”. Nm.10:1-2 Elas também seriam tocadas durante a peleja e nas festas comemorativas em sinal de alegria. “E, quando na vossa terra sairdes a pelejar contra o inimigo, que vos oprime, também tocareis as trombetas retinindo, e perante o SENHOR vosso Deus haverá lembrança de vós, e sereis salvos de vossos inimigos. Semelhantemente, no dia da vossa alegria e nas vossas solenidades, e nos princípios de vossos meses, também tocareis as trombetas sobre os vossos holocaustos, sobre os vossos sacrifícios pacíficos, e vos serão por memorial perante vosso Deus: Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Nm. 10:9-10
Agora o momento mais esperado a partida rumo a Canaã. Sairão do monte Sinai em formação organizada, cada tribo ao seu tempo, levantavam a bandeira e partiam, os Sacerdotes responsáveis pelo transporte do Tabernáculo, também ao seu tempo dentro da organização do arraial. “E aconteceu, no ano segundo, no segundo mês, aos vinte do mês, que a nuvem se alçou de sobre o tabernáculo da congregação. E os filhos de Israel, segundo a ordem de marcha, partiram do deserto de Sinai; e a nuvem parou no deserto de Parã. Assim partiram pela primeira vez segundo a ordem do SENHOR, por intermédio de Moisés”. Nm.10:11-13
Na partida Moisés convidou seu cunhado, Hobabe, para ser guia e precursor, pois conhecia o caminho.
Partiram na fé, sobre a promessa de Deus em dar-lhes uma terra que mana leite e mel e o Senhor estaria no meio deles. “Assim partiram do monte do SENHOR caminho de três dias; e a arca da aliança do SENHOR caminhou diante deles caminho de três dias, para lhes buscar lugar de descanso. E a nuvem do SENHOR ia sobre eles de dia, quando partiam do arraial. Acontecia que, partindo a arca, Moisés dizia: Levanta-te, SENHOR, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os aborrecedores. E, pousando ela, dizia: Volta, ó SENHOR, para os muitos milhares de Israel”. Nm.10:34-36
“Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus. Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. Fil.12-14

Com a formação do exército e a escolha dos comandantes, esses ofereceram uma oferta para facilitar no transporte da Tenda da Congregação. ...


Com a formação do exército e a escolha dos comandantes, esses ofereceram uma oferta para facilitar no transporte da Tenda da Congregação. Foram seis carros cobertos e doze bois, um carro para dois Príncipes e um boi para cada um. “Que os príncipes de Israel, os cabeças da casa de seus pais, os que foram príncipes das tribos, que estavam sobre os que foram contados, ofereceram, E trouxeram a sua oferta perante o SENHOR, seis carros cobertos, e doze bois; por dois príncipes um carro, e cada um deles um boi; e os apresentaram diante do tabernáculo”. Nm. 7:2-3 Essa oferta Deus ordena a Moisés que a receba e dê aos levitas responsáveis pelo transporte da Tenda da Congregação. Gerson ganhou dois carros e quatro bois, Merari quatro carros e oito bois, Coate nada recebeu, pois o seu ministério era o transporte do Santuário e seria feito ao ombro. Cada Príncipe ofereceu uma oferta igual para  consagração e foi feita em cada dia, separadamente Príncipe por Príncipe. “E ofereceram os príncipes para a consagração do altar, no dia em que foi ungido; apresentaram, pois, os príncipes a sua oferta perante o altar. E disse o SENHOR a Moisés: Cada príncipe oferecerá a sua oferta, cada qual no seu dia, para a consagração do altar”. Vs.7:10-11
Notamos que para Moisés o transporte da Tenda da Congregação seria feito nos ombros de todos os levitas separados para esse serviço. Os Príncipes tiveram uma visão mais ampla, viram a dificuldade dessa tarefa e voluntariamente ofereceram o meio de transporte para a Tenda da Congregação, depois cada um apresentou uma oferta igual para a consagração do altar. Mostrando a preocupação para com o sucesso da obra do Senhor.
Nos dias de hoje há uma grande necessidade de homens preocupados pelo sucesso da obra do Mestre. Há algumas Igrejas que separam um número de servos sinceros, desejosos de ajudar no serviço missionário através de um apoio logístico, ou seja, doam ofertas pequenas, por ser relativamente em bom tamanho o número de participantes, o somatório torna-se grande. Foi assim com aqueles Príncipes, por serem doze, as ofertas cobriram as necessidades.
A consagração dos levitas que ministrariam na Tenda da Consagração. “Farás, pois, chegar os levitas perante o SENHOR; e os filhos de Israel porão as suas mãos sobre os levitas. E Arão oferecerá os levitas por oferta movida, perante o SENHOR, pelos filhos de Israel; e serão para servirem no ministério do SENHOR”. Cap.8:10-11 Esse serviço é o ministério do sacrifício, auxiliariam Arão e seus filhos, para esse serviço a idade mínima era de vinte e cinco anos e a máxima cinquenta anos. “E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Este é o ofício dos levitas: Da idade de vinte e cinco anos para cima entrarão, para fazerem o serviço no ministério da tenda da congregação; Mas desde a idade de cinquenta anos sairão do serviço deste ministério, e nunca mais servirão; Porém com os seus irmãos servirão na tenda da congregação, para terem cuidado da guarda; mas o ministério não exercerão; assim farás com os levitas quanto aos seus deveres”. Vs.23-26
“E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria”. II Cor.9:6-7
Lenco e comentando Números cap. 7 e 8
Para contato. edgard.neves@bol.com.br e edgard.p.neves@g-mail.com