Velejando com Jesus

Como foi visto na preparação o censo para a criação do exército, a formação dentro de cada tribo com sua insígnia e seu comandante, a organização e posição dentro do acampamento em ordem de marcha, a escolha dos levitas responsáveis pelo transporte e cuidado do Templo da Congregação.

Adora as ordens pelo bem estar do povo. Separação dos doentes que não foram aprovados na quarentena, seriam tirados do arraial, esse cuidado era necessário para não contaminar os outros durante a peregrinação. “E FALOU o SENHOR a Moisés, dizendo: Ordena aos filhos de Israel que lancem fora do arraial a todo o leproso, e a todo o que padece fluxo, e a todos os imundos por causa de contato com algum morto. Desde o homem até a mulher os lançareis; fora do arraial os lançareis; para que não contaminem os seus arraiais, no meio dos quais eu habito”. Cap. 5:1-3

O mal que se faz a outra pessoa era punido com perda de vinte por cento a mais do prejuízo causado ao próximo, isso mostrava a forma de conduta entre o povo, para haver a concórdia, ordem e moralização entre eles, sendo responsáveis pelos seus atos, infringindo-os seriam punidos. “Dize aos filhos de Israel: Quando homem ou mulher fizer algum de todos os pecados humanos, transgredindo contra o SENHOR, tal alma culpada é. E confessará o seu pecado que cometeu; pela sua culpa, fará plena restituição, segundo a soma total, e lhe acrescentará a sua quinta parte, e a dará àquele contra quem se fez culpado”. Vs.6-7

O ciúme é como o fel que corrói a alma, traz discórdia, violência e amargura, principalmente no homem. Deus ordena a Moisés que quando houver por parte do homem algum ciúme de sua mulher, deveria apresentar-se junto com ela ao Sacerdote, para fazer o julgamento, somente ele, através de um ato sacerdotal, diria se era culpada ou não, nesse caso não seria morta, mas objeto de repulsa. “Quando sobre o homem vier o espírito de ciúmes, e tiver ciúmes de sua mulher, apresente a mulher perante o SENHOR, e o sacerdote nela execute toda esta lei”. Vs.30

O voto de nazireu, separação ou abstinência, esse voto era realizado por aquele que desejava dedicar-se inteiramente ao Senhor por tempo determinado, não poderia beber nenhum tipo de bebida alcoólica, não poderia cortar o cabelo, era um sinal de humildade, evitar o contato com os mortos, vivendo em santidade ao Senhor. Após o tempo de separação cortaria o cabelo e o queimaria em sinal de humildade a Deus para não se gloriar do seu nazireado. “Então o nazireu à porta da tenda da congregação rapará a cabeça do seu nazireado, e tomará o cabelo da cabeça do seu nazireado, e o porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício pacífico”. Cap. 6:18

A benção de Deus ao povo que acompanharia durante toda a peregrinação. “E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala a Arão, e a seus filhos dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes: O SENHOR te abençoe e te guarde; O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti; O SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz”. Vs.22-26

Velejando com Jesus: A importância do planejamento e preparação antes d...: O livro de Números relata a preparação e partida do povo de Israel do monte Sinai em direção a Canaã, a terra prometida que mana leite e ...

O livro de Números relata a preparação e partida do povo de Israel do monte Sinai em direção a Canaã, a terra prometida que mana leite e mel.

Na preparação, há por ordem de Deus o censo, contagem do povo, maiores de vinte anos para compor o exército. Seria realizado dentro de cada tribo, as doze tribos. Em cada tribos nomeadas pelo nome dos filhos de Jacó, tendo Príncipe em cada um escolhido pelo Senhor para representá-la. “Tomai a soma de toda a congregação dos filhos de Israel, segundo as suas famílias, segundo a casa de seus pais, conforme o número dos nomes de todo o homem, cabeça por cabeça; Da idade de vinte anos para cima, todos os que em Israel podem sair à guerra, a estes contareis segundo os seus exércitos, tu e Arão”. Nm. Cap 1:2-3 O montante dos homens aptos, maiores de vinte anos, foram seiscentos e trinta e cinco mil e quinhentos e cinquenta. Os Levitas não foram contados. “Assim foram todos os contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais, de vinte anos para cima, todos os que podiam sair à guerra em Israel; Todos os contados eram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta. Mas os levitas, segundo a tribo de seus pais, não foram contados entre eles”. Vs.45-47 Porquanto o trabalho dos levitas era o sacerdócio, seriam contados a parte. “Mas tu põe os levitas sobre o tabernáculo do testemunho, e sobre todos os seus utensílios, e sobre tudo o que pertence a ele; eles levarão o tabernáculo e todos os seus utensílios; e eles o administrarão, e acampar-se-ão ao redor do tabernáculo”. Vs. 50

Os israelitas iriam, após a formação e sujeição ao Príncipe, acampar cada grupo sob a sua bandeira, ao redor da Tenda da Congregação, ao norte: as tribos Dã, Aser e Naftali, ao leste: Judá, Issacar e Zebulom, ao sul: Ruben, Simeão e Gade, ao oeste: Efraim, Manassés e Benjamim. “Os filhos de Israel armarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais; ao redor, defronte da tenda da congregação, armarão as suas tendas... E os filhos de Israel fizeram conforme a tudo o que o SENHOR ordenara a Moisés; assim armaram o arraial segundo as suas bandeiras, e assim marcharam, cada qual segundo as suas gerações, segundo a casa de seus pais”. Cap.2:2 e 34

Deus teve para si todos os primogênitos do povo de Israel e os primogênitos dos animais, agora coloca os levitas como seus primogênitos. Na contagem dos levitas acima de um mês, os primogênitos do povo judeu excederam em duzentos e setenta e três, havia a necessidade de resgate em dinheiro que o povo deveria dar a Arão. “Dos primogênitos dos filhos de Israel recebeu o dinheiro, mil e trezentos e sessenta e cinco siclos, segundo o siclo do santuário. E Moisés deu o dinheiro dos resgatados a Arão e a seus filhos, segundo o mandado do SENHOR, como o SENHOR ordenara a Moisés”. Cap. 3:50-51

Foram escolhidos para o serviço de desarmar, limpar, proteger e transportar a Tenda da Congregação, os levitas da família de Coate, Gerson e Merari, mas não poderiam tocar no Santuário. Era função de limpar, guardar e proteger de Eleazar, filho de Arão. “Porém o cargo de Eleazar, filho de Arão, o sacerdote, será o azeite da luminária e o incenso aromático, e a contínua oferta dos alimentos, e o azeite da unção, o cargo de todo o tabernáculo, e de tudo que nele há, o santuário e os seus utensílios” Cap.4:16 Ao todo os levitas com idade acima de trinta anos foram oito mil quinhentos e oitenta. “Da idade de trinta anos para cima, até aos cinquenta, todo aquele que entrava a executar o ministério da administração, e o ministério das cargas na tenda da congregação, Os que deles foram contados foram oito mil quinhentos e oitenta. Conforme ao mandado do SENHOR, pela mão de Moisés, foram contados cada qual segundo o seu ministério, e segundo o seu cargo; assim foram contados por ele, como o SENHOR ordenara a Moisés”. Vs.47-49

“E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse (Este primeiro alistamento foi feito sendo Quirino presidente da Síria). E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém (porque era da casa e família de Davi), A fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz”. Lucas cap.2:1-6

O Senhor é um Deus misericordioso, amorável, provedor, protetor, libertador, legislador e disciplinador. Somente exigia do povo israelense obediência aos seus mandamentos, adoração e louvor. O povo deveria crer nele através da fé, não em imagem de escultura, ídolos ou pedras figuradas, mas no espírito. “NÃO fareis para vós ídolos, nem vos levantareis imagem de escultura, nem estátua, nem poreis pedra figurada na vossa terra, para inclinar-vos a ela; porque eu sou o SENHOR vosso Deus. Guardareis os meus sábados, e reverenciareis o meu santuário. Eu sou o SENHOR”. Lev. Cap 26:1-2

Se realmente assim fizessem, teriam tudo e Deus estaria no meio deles, nada lhes faltaria, alimentos, proteção e segurança. “Se andardes nos meus estatutos, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes, Então eu vos darei as chuvas a seu tempo; e a terra dará a sua colheita, e a árvore do campo dará o seu fruto... Também darei paz na terra, e dormireis seguros, e não haverá quem vos espante; e farei cessar os animais nocivos da terra, e pela vossa terra não passará espada... E porei o meu tabernáculo no meio de vós, e a minha alma de vós não se enfadará. E andarei no meio de vós, e eu vos serei por Deus, e vós me sereis por povo. Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra dos egípcios, para que não fôsseis seus escravos; e quebrei os timões do vosso jugo, e vos fiz andar eretos”. Vs.3-4 e 6 e 11-13

Porém se o povo lhe virasse as costas, ele também esqueceria deles, os deixaria a própria sorte. No acompanhamento das leituras dos outros livros encontramos que ao virarem as costas ao Senhor, sofreram amargamente a apostasia, foram escravos, mortos e espalhados pela terra. “Mas, se não me ouvirdes, e não cumprirdes todos estes mandamentos, E se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma se enfadar dos meus juízos, não cumprindo todos os meus mandamentos, para invalidar a minha aliança, Então eu também vos farei isto: porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente, que consumam os olhos e atormentem a alma; e semeareis em vão a vossa semente, pois os vossos inimigos a comerão... E destruirei os vossos altos, e desfarei as vossas imagens, e lançarei os vossos cadáveres sobre os cadáveres dos vossos deuses; a minha alma se enfadará de vós. E reduzirei as vossas cidades a deserto, e assolarei os vossos santuários, e não cheirarei o vosso cheiro suave. E assolarei a terra e se espantarão disso os vossos inimigos que nela morarem. E espalhar-vos-ei entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada, e as vossas cidades serão desertas”. Vs.14-17 e 30-33

Mas o Senhor é perdoador, se eles caindo em si, se arrependerem, tornarem a Deus, ele os aceitará e lhes dará tudo que lhe fora tirado, voltando a ser novamente o seu Deus. “Também eu me lembrarei da minha aliança com Jacó, e também da minha aliança com Isaque, e também da minha aliança com Abraão me lembrarei, e da terra me lembrarei... Antes por amor deles me lembrarei da aliança com os seus antepassados, que tirei da terra do Egito perante os olhos dos gentios, para lhes ser por Deus. Eu sou o SENHOR” Vs.42-45

O voto das ofertas ao Senhor deveria ser de um valor justo, nem mais ou menos, seria avaliado pelo Sacerdote e se acaso desejassem resgatá-lo, pagariam um quinto do valor ou vinte por cento, para não ser pesado ao ofertante. “Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando alguém fizer particular voto, segundo a tua avaliação serão as pessoas ao SENHOR... Mas, se for mais pobre do que a tua avaliação, então apresentar-se-á diante do sacerdote, para que o sacerdote o avalie; conforme as posses daquele que fez o voto, o avaliará o sacerdote... Porém, se de alguma maneira o resgatar, então acrescentará a sua quinta parte sobre a tua avaliação” Cap 27:2,8 e 13

Encerramos aqui o Livro de Levítico. “Estes são os mandamentos que o SENHOR ordenou a Moisés, para os filhos de Israel, no monte Sinai”. Vs.34

“Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram. Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado, não havendo lei. No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir... Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos. Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça; Para que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reinasse pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor”. Rom.5:12-14 e 19-21

Lendo e comentando Levítico cap 26 e 27. Encerrando o Livro de Levítico.

Quando Deus criou os céus e a terra, o fez em seis dias e ao sétimo descansou. Abençoou esse dia. “E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera”. Gen. 2:3 Ao abençoar, o tornou santo, fazendo uma ordenança ao povo de Israel para guardá-lo sempre, onde descansaria o corpo, louvaria o Senhor e estaria em sua presença. O sábado, descanso, seria para o corpo, para o espírito e agora para a terra. “Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando tiverdes entrado na terra, que eu vos dou, então a terra descansará um sábado ao SENHOR. Seis anos semearás a tua terra, e seis anos podarás a tua vinha, e colherás os seus frutos; Porém ao sétimo ano haverá sábado de descanso para a terra, um sábado ao SENHOR; não semearás o teu campo nem podarás a tua vinha”. Lev. 25:2-4 Assim como ao homem é necessário um descanso semanal para revigorar as forças, a terra também precisa de um descanso, para revigorar os seus nutrientes e assim não se deteriorar. Esse é o ano sabático.

Ordenou também que se contassem sete semanas de ano e multiplicasse essas sete semanas de ano por sete, daria quarenta e nove anos e no quinquagésimo ano será o jubileu, ano da liberdade. “Então no mês sétimo, aos dez do mês, farás passar a trombeta do jubileu; no dia da expiação fareis passar a trombeta por toda a vossa terra, E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis cada um à sua possessão, e cada um à sua família”. Vs.9-10 O jubileu é o ano do resgate da terra, das dívidas e da liberdade. “Portanto em toda a terra da vossa possessão dareis resgate à terra. Quando teu irmão empobrecer e vender alguma parte da sua possessão, então virá o seu resgatador, seu parente, e resgatará o que vendeu seu irmão”. Vs.24-25 Das dívidas, ficando pobre. “E, quando teu irmão empobrecer, e as suas forças decaírem, então sustentá-lo-á, como estrangeiro e peregrino viverá contigo. Não tomarás dele juros, nem ganho; mas do teu Deus terás temor, para que teu irmão viva contigo. Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás do teu alimento por interesse”. Vs.35-37 Da liberdade, se o irmão vender-se ao estrangeiro, tornando-se escravo. “E se o estrangeiro ou peregrino que está contigo alcançar riqueza, e teu irmão, que está com ele, empobrecer, e vender-se ao estrangeiro ou peregrino que está contigo, ou a alguém da família do estrangeiro, Depois que se houver vendido, haverá resgate para ele; um de seus irmãos o poderá resgatar”. Vs.47-48 Mas não havendo resgate, no ano do jubileu será livre. “E, se desta sorte não se resgatar, sairá no ano do jubileu, ele e seus filhos com ele. Porque os filhos de Israel me são servos; meus servos são eles, que tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Vs.54-55

Jesus é quem nos liberta da escravidão do pecado. “E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR... Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos”. Lucas 4:17-19 e 21

No ano sabático e no ano do jubileu não haveria a semeadura, nem a colheita, poderiam dizer, como se alimentariam. “E se disserdes: Que comeremos no ano sétimo? eis que não havemos de semear nem fazer a nossa colheita; Então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos, E no oitavo ano semeareis, e comereis da colheita velha até ao ano nono; até que venha a nova colheita, comereis a velha”. Lev.25:20-22

Jesus no sermão do monte diz: “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”. Mateus 6:25,31-34

Lendo e comentando Levítico cap 25

O Senhor ordena a Moisés para falar a Arão, o Sacerdote, manter as lâmpadas acesas permanentemente na Tenda da Congregação, essas lâmpadas eram mantidas acesas pelo azeite, fogo do Senhor, no candelabro de ouro. Simbolizava a presença de Deus junto ao povo. “Arão as porá em ordem perante o SENHOR continuamente, desde a tarde até à manhã, fora do véu do testemunho, na tenda da congregação; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações” Lev. Cap 24:3 O Mestre, Jesus, ensinava no templo, quando chegaram os escribas e fariseus trazendo uma mulher apanhada em adultério, procuraram saber a opinião do Mestre, ele pediu para aqueles que não possuíssem pecados, atirassem a primeira pedra, ninguém o fez, Jesus, então, disse a mulher que fosse e não pecasse mais. Continuando os ensinamentos para aqueles interessados, disse-lhes que ele era a luz do mundo. “Falou-lhes, pois, Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”. João 8:12 Essa é a verdadeira luz da nova aliança de Deus com os homens, Cristo Jesus.

Deveria, também, assar doze pães que simbolizavam as doze tribos de Israel e por em fileiras de seis. “E os porás em duas fileiras, seis em cada fileira, sobre a mesa pura, perante o SENHOR. E sobre cada fileira porás incenso puro, para que seja, para o pão, por oferta memorial; oferta queimada é ao SENHOR” Lev. Cap.24:6-7 Todas esses memoriais eram sombras, daquele que viria, Cristo Jesus, disse ele. “Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo”. João 6:51

A blasfêmia ao Senhor Deus é um ato de incredulidade, aquele que a fizer será condenado eternamente, pois é incrédulo, não crê no Senhor. “E aos filhos de Israel falarás, dizendo: Qualquer que amaldiçoar o seu Deus levará sobre si o seu pecado”. Lev. Cap 24:15 O orgulho, a arrogância e altives impede ao homem crê em Deus. Esse pecado é blasfêmia ao Espirito Santo, pois o coração está fechado para aceitar o Senhor. “Na verdade vos digo que todos os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, e toda a sorte de blasfêmias, com que blasfemarem; Qualquer, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, nunca obterá perdão, mas será réu do eterno juízo.” Marcos 3:28-29

A lei de talião. “Quando também alguém desfigurar o seu próximo, como ele fez, assim lhe será feito: Quebradura por quebradura, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado a algum homem, assim se lhe fará”. Lev. Cap.24:19-20 Jesus com o poder emanado de Deus a revoga. “Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. Eu, porém, vos digo que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita, oferece-lhe também a outra; E, ao que quiser pleitear contigo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas... Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus. Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também assim? Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus”. Mateus 5:38-41 e 44-48

Lendo e comentando Levítico cap 24

As festas, ordenadas por Deus para comemorarem, em memória, as bênçãos feitas por ele ao povo, eram sempre precedidas do descanso, o sábado. Esse dia ninguém poderia fazer nada, nem os estrangeiros, nem os animais, pois o dia era do Senhor, para descanso, louvor e meditação. As solenidades eram santas convocações.

A Páscoa. Solenidade em memória da libertação da escravidão no Egito. “E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este? Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou” Êxodo Cap. 12:26-27 “No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do SENHOR” Lev.23:5

Pães Ázimos. Solenidade em memória da saída do Egito. “E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao SENHOR; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo. Sete dias comereis pães ázimos; ao primeiro dia tirareis o fermento das vossas casas; porque qualquer que comer pão levedado, desde o primeiro até ao sétimo dia, aquela alma será cortada de Israel”. Êxodo cap.12:14-15 “E aos quinze dias deste mês é a festa dos pães ázimos do SENHOR; sete dias comereis pães ázimos”. Lev. 23:6 Essa solenidade, hoje é comemorada junto a Páscoa pelo povo Judeu.

As Primícias. Solenidade de gratidão pela colheita, pois a terra é do Senhor e ele é que faz prosperar o trabalho do seu servo “Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando houverdes entrado na terra, que vos hei de dar, e fizerdes a sua colheita, então trareis um molho das primícias da vossa sega ao sacerdote; E ele moverá o molho perante o SENHOR, para que sejais aceitos; no dia seguinte ao sábado o sacerdote o moverá” Vs.10-11

Pentecoste. Essa solenidade, chamada também das semanas ou colheitas, era realizada cinquenta dias após a festa das primícias. “Depois para vós contareis desde o dia seguinte ao sábado, desde o dia em que trouxerdes o molho da oferta movida; sete semanas inteiras serão. Até ao dia seguinte ao sétimo sábado, contareis cinquenta dias; então oferecereis nova oferta de alimentos ao SENHOR”. Vs.15-16 Deus condena a usura. “E, quando fizerdes a colheita da vossa terra, não acabarás de segar os cantos do teu campo, nem colherás as espigas caídas da tua sega; para o pobre e para o estrangeiro as deixarás. Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Vs 22

Das trombetas. Solenidade de louvor e regozijo ao som de trombetas. “E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memorial com sonido de trombetas, santa convocação”. Vs.23-24

Da Expiação. Quando o povo deveria apresentar-se a Deus os seus pecados. “Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: Mas aos dez dias desse sétimo mês será o dia da expiação; tereis santa convocação, e afligireis as vossas almas; e oferecereis oferta queimada ao SENHOR. E naquele mesmo dia nenhum trabalho fareis, porque é o dia da expiação, para fazer expiação por vós perante o SENHOR vosso Deus” Vs.26-28

Tabernáculo. Trazer a memória do povo a presença do Senhor durante toda a peregrinação.

Todas essas festas deveriam ser de regozijo, louvor e adoração. “Estas são as solenidades do SENHOR, que apregoareis para santas convocações, para oferecer ao SENHOR oferta queimada, holocausto e oferta de alimentos, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio; Além dos sábados do SENHOR, e além dos vossos dons, e além de todos os vossos votos, e além de todas as vossas ofertas voluntárias, que dareis ao SENHOR” Vs 37-38

Com a vinda de Jesus essas festas não são mais necessárias, outras ordenanças foram feitas por ele para a sua Igreja cumprir. Evangelizar, ensinar, fazer discípulos e batizar. “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. Mateus 28:18-20 Também ordenou em memória de seu sacrifício a ceia. “E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por vós”. Lucas 22:19-20

Lendo e comentando Levítico cap. 23

Onde está escrito "voz analisada" troca-se para "voz anasalada"

Os ministros de Deus não poderão profanar o seu Sacerdócio, seja no luto por alguém do povo, salvo parentes próximos, não extravasando a tristeza através de marcas no corpo, no cabelo ou barba. “Ele sendo principal entre o seu povo, não se contaminará, pois que se profanaria. Não farão calva na sua cabeça, e não raparão as extremidades da sua barba, nem darão golpes na sua carne. Santos serão ao seu Deus, e não profanarão o nome do seu Deus, porque oferecem as ofertas queimadas do SENHOR, e o pão do seu Deus; portanto serão santos”. Cap. 21:4-6 E estando preparado para a consagração no Templo, não poderia ausentar-se, mesmo se fosse o velório ou enterro de sua mãe ou pai. “Nem sairá do santuário, para que não profane o santuário do seu Deus, pois a coroa do azeite da unção do seu Deus está sobre ele. Eu sou o SENHOR”. Vs. 12

A complexidade do Ministério Sacerdotal exigia Sacerdotes com vigor físico sem deficiência auditiva, visual, voz analisada, membros sem a força necessária para o cumprimento do sacrifício, sem doenças ou aparência chocante, mas não os afastava de participar a mesa dos Sacerdotes. “Nenhum homem da descendência de Arão, o sacerdote, em quem houver alguma deformidade, se chegará para oferecer as ofertas queimadas do SENHOR; defeito nele há; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus. Ele comerá do pão do seu Deus, tanto do santíssimo como do santo”. Vs.21-22 Os sacrifícios eram obrigação dos Sacerdotes, mas a participação a mesa junto aos filhos de Israel era vedado a eles. “Dize a Arão e a seus filhos que se apartem das coisas santas dos filhos de Israel, que a mim me santificam, para que não profanem o meu santo nome. Eu sou o SENHOR”. Cap.22:2

As ofertas deveriam ser as melhores, sem defeito, sem doenças ou machucadas.” E, quando alguém oferecer sacrifício pacífico ao SENHOR, separando dos bois ou das ovelhas um voto, ou oferta voluntária, sem defeito será, para que seja aceito; nenhum defeito haverá nele”. Vs.21 As ofertas eram dadas de livre vontade. “E, quando oferecerdes sacrifícios de louvores ao SENHOR, o oferecereis da vossa vontade”. Vs.29 Esses estatutos eram para o Sumo- Sacerdote e os seus Sacerdotes. “Por isso guardareis os meus mandamentos, e os cumprireis. Eu sou o SENHOR. E não profanareis o meu santo nome, para que eu seja santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o SENHOR que vos santifico; Que vos tirei da terra do Egito, para ser o vosso Deus. Eu sou o SENHOR” Vs.31-33

Com o advento de Cristo os sacrifícios foram abolidos, pois Jesus foi o sacrifício por excelência. Não havendo mais a necessidade do Sumo-Sacerdote ou Sacerdotes, mas apóstolos do Evangelho de Cristo, ensinando, evangelizando e intercedendo pelos servos do Mestre. “Que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço; Consistindo somente em comidas, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne, impostas até ao tempo da correção. Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza de uma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica, quanto à purificação da carne, Quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” Heb. 9:9-14

Iniciamos a leitura com o versículo 2 do capítulo 19. “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel, e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR vosso Deus, sou santo”. Um convite à santidade e como santos não deveriam adorar outros deuses, somente o Senhor é digno de louvor. “Não vos virareis para os ídolos nem vos fareis deuses de fundição. Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Vs.4 As ofertas de sacrifícios eram doadas por espontânea vontade. Não há até os dias de hoje imposição do Senhor em relação aos dízimos e ofertas, dê quem assim sentir no coração a vontade de dar. “E, quando oferecerdes sacrifício pacífico ao SENHOR, da vossa própria vontade o oferecereis”. Vs.5.

O amor fraterno, obediência aos pais. O amor aos pobres dando-lhes condições de alimentar-se. Não furtar, nem mentir, nem usar de falsidade contra o próximo. Não oprimir, nem roubar o servo no seu salário. Não discriminar o deficiente. Na justiça o julgamento deverá ser justo, tanto ao pobre, quanto ao poderoso. “Não odiarás a teu irmão no teu coração; não deixarás de repreender o teu próximo, e por causa dele não sofrerás pecado. Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR”. Vs. 17-18

O cuidado na criação dos animais e na semeadura da terra. “Guardarás os meus estatutos; não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo não semearás sementes diversas, e não vestirás roupa de diversos estofos misturados” Vs.19

Notamos a ênfase de Deus na obrigação do descanso, é um momento de refrigério para o corpo e para o espírito. A obrigatoriedade de estar em sintonia com o Senhor. “Guardareis os meus sábados, e o meu santuário reverenciareis. Eu sou o SENHOR”. Vs.30

Interessante o mandamento a cerca dos estrangeiros, o Senhor deseja que o tratamento seja igual aos moradores da terra, haja sentimento de afeição. “E quando o estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o oprimireis. Como um natural entre vós será o estrangeiro que peregrina convosco; amá-lo-ás como a ti mesmo, pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Vs. 33-34

Não cometer injustiça no comércio.

Castigo severo para quem não cumprir esses estatutos. Mas os que obedecerem serão santificados pelo Senhor e herdarão a terra prometida. “Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o SENHOR vosso Deus. E guardai os meus estatutos, e cumpri-os. Eu sou o SENHOR que vos santifica. E ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus”. Cap 20:8-9 e 26

“Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra. A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”. Rom. 13:7-10

Lendo e comentando Levítico cap. 19 e 20

O Livro de Levítico foi escrito junto ao monte Sinai, o povo ainda não havia seguido em sua peregrinação, estava em sua mente, bastante recente, os cultos aos deuses egípcios, por isso Deus enfatiza sua majestade aos israelitas. “Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Cap.18:2 Continua dizendo-lhes para se afastarem do mundo do qual vieram e para onde irão. “Não fareis segundo as obras da terra do Egito, em que habitastes, nem fareis segundo as obras da terra de Canaã, para a qual vos levo, nem andareis nos seus estatutos. Fareis conforme os meus juízos, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o SENHOR vosso Deus. Portanto, os meus estatutos e os meus juízos guardareis; os quais, observando-os o homem, viverá por eles. Eu sou o SENHOR”. Vs.3-5 O povo de Israel foi escolhido por Deus, para fazer-lhe conhecido as outras Nações, isso lhe fazia representante do Senhor, necessitava ser igual a ele, Santo. “BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”. Salmos 1:1-2

Um povo santo deveria ter o seu relacionamento sexual santificado. “Nenhum homem se chegará a qualquer parenta da sua carne, para descobrir a sua nudez. Eu sou o SENHOR”. Vs.6 Nos povos ao redor era comum o sacrifício ao deus Moloque de humanos, principalmente crianças, Deus condena esse ato. “E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR”. Vs.21

Interessante notarmos que os estatutos de Deus são para o seu povo, escolhido por ele, portanto todo aquele que é seu servo deve observá-lo. Deus condena o homossexualismo. “Com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é”. Vs. 22 Os que por ventura vierem aceita-lo como seu Senhor e tiverem marcas impossíveis de tirá-las, devem assim mesmo aceita-lo e a partir do momento dessa aceitação sejam outra criatura. “Com nenhuma destas coisas vos contamineis; porque com todas estas coisas se contaminaram as nações que eu expulso de diante de vós. Por isso a terra está contaminada; e eu visito a sua iniquidade, e a terra vomita os seus moradores. Porém vós guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós... Portanto guardareis o meu mandamento, não fazendo nenhuma das práticas abomináveis que se fizeram antes de vós, e não vos contamineis com elas. Eu sou o SENHOR vosso Deus”. Vs.24 a 26 e 30

“Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. I João 2:15-17

Lendo e comentando Levítico cap. 18

“

Notamos que Arão cumpria aquilo que Deus falava a Moisés. Ele era o portador da mensagem do Senhor. “E FALOU o SENHOR a Moisés, depois da morte dos dois filhos de Arão, que morreram quando se chegaram diante do SENHOR. Disse, pois, o SENHOR a Moisés: Dize a Arão, teu irmão, que não entre no santuário em todo o tempo, para dentro do véu, diante do propiciatório que está sobre a arca, para que não morra; porque eu aparecerei na nuvem sobre o propiciatório”. Cap.16:1-2 Arão não poderia entrar no Santuário sem a devida pureza, havia necessidade de fazer a expiação de seu pecado, de sua família e do povo, banhar-se em água, vestir as vestes sacerdotais. “Depois Arão oferecerá o novilho da expiação, que será para ele; e fará expiação por si e pela sua casa. Também tomará ambos os bodes, e os porá perante o SENHOR, à porta da tenda da congregação”. Vs.6-7 Há o bode emissário que o Sacerdote lançava sobre ele todas as mazelas do povo e depois enviava ao deserto. “Mas o bode, sobre que cair a sorte para ser bode emissário, apresentar-se-á vivo perante o SENHOR, para fazer expiação com ele, a fim de enviá-lo ao deserto como bode emissário”. Vs.10

Após a expiação do pecado de si próprio, de sua casa e do povo entrará no Santuário, perante o Senhor em santidade, pois Deus é Santo. “Tomará também o incensário cheio de brasas de fogo do altar, de diante do SENHOR, e os seus punhos cheios de incenso aromático moído, e o levará para dentro do véu. E porá o incenso sobre o fogo perante o SENHOR, e a nuvem do incenso cobrirá o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que não morra”. Vs.12-13 E, “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver; Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo” I Ped. 1:15-16

O cuidado quanto à idolatria. O povo estava acostumado a assistir e participar dos sacrifícios aos deuses egípcios, poderia afastar-se das verdades de Deus e se prostituir sacrificando a outros deuses e não ao Deus de Israel. Deveriam somente sacrificar ao Senhor suas ofertas à porta da Congregação. “E nunca mais oferecerão os seus sacrifícios aos demônios, após os quais eles se prostituem; isto ser-lhes-á por estatuto perpétuo nas suas gerações” cap.17:7

A proibição em comer o sangue segue o mesmo procedimento dos sacrifícios fora da congregação, os povos das imediações tinham por habito comer o sangue dos animais mais fortes em seus sacrifícios aos deuses, por pensarem que assim fazendo estariam assumindo o poder desses animais e a meu ver, também uma forma profilática, pois o sangue é a fonte da vida, portanto o condutor de todos os males provenientes ao corpo, comendo-o estariam consumindo esses malefícios. “Porquanto a vida de toda a carne é o seu sangue; por isso tenho dito aos filhos de Israel: Não comereis o sangue de nenhuma carne, porque a vida de toda a carne é o seu sangue; qualquer que o comer será extirpado”. Vs. 14

O discipulado na Igreja de Cristo é a reverencia ao Senhor, santidade e obediência aos seus estatutos. “SEDE, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave... Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no SENHOR; andai como filhos da luz... Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. Por isso não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito; Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração”. Efésios 5:1-2 e 6-8 e 14-19

Havia necessidade de mandamentos a respeito do modo como viveriam na peregrinação e no decorrer da vida na terra prometida. Uma alimentação sadia, escolha dos animais que poderiam comer. Observamos o cuidado para não comer ou mesmo tocar no animal morto e a higiene corporal se acaso tocasse ou conduzisse o seu cadáver. Deus desejava um povo sadio e ciente do seu poder. “Porque eu sou o SENHOR, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo. Esta é a lei dos animais, e das aves, e de toda criatura vivente que se move nas águas, e de toda criatura que se arrasta sobre a terra; Para fazer diferença entre o imundo e o limpo; e entre animais que se podem comer e os animais que não se podem comer”. Cap. 11:45-47

O cuidado com a mulher após o parto e o não esquecimento da sua obrigação espiritual, em oferecer uma oferta a Deus, não há desculpa se for pobre, poderia oferecer aquilo que lhe fosse possível. “Mas, se em sua mão não houver recursos para um cordeiro, então tomará duas rolas, ou dois pombinhos, um para o holocausto e outro para a propiciação do pecado; assim o sacerdote por ela fará expiação, e será limpa”. Cap. 12:8

A profilaxia do corpo, das vestes e da residência. Qualquer ferimento ou alguma coisa estranha na pele de alguém, esse seria levado ao Sacerdote para examiná-lo, não havia médico naquela época. Ele examinaria de acordo com o mandamento e daria seu parecer, se houvesse suspeita, o individuo ficaria em quarentena, nada havendo seria dispensado, havendo seria afastado do convívio junto ao povo. Os que forem sarados deverão apresentar a Deus sua oferta. A obrigação do Sacerdote era examinar o provável doente, afastando em quarentena ou em definitivo de junto ao povo e não curá-lo.

A higiene na menstruação e na relação sexual no matrimonio. “Assim separareis os filhos de Israel das suas imundícias, para que não morram nas suas imundícias, contaminando o meu tabernáculo, que está no meio deles” Cap.15:31

Interessante notarmos que não há proibição para frutas, legumes ou verduras.

Havia motivo para esses cuidados, o povo deveria estar preventivamente isento de doenças, para isso era necessário o cuidado na alimentação, na profilaxia corpórea e na higiene íntima. Não havia médico, nem a medicina existente hoje, assim esses cuidados sendo seguido estariam livres de qualquer mal.

Com o advento de Cristo foi abolido o cerimonial do Sacerdote, pois Jesus é o Sacerdote eterno de uma nova aliança. Os ritos, os alimentos proibidos, tudo isso não interfere na vida do crente, pois vivemos por fé. “Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu. Não seja, pois, blasfemado o vosso bem; Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo. Porque quem nisto serve a Cristo agradável é a Deus e aceito aos homens” Rom.14:!4-18

Ascendeu à ira de Deus contra Nadabe e Abiú, filhos de Arão, por oferecerem fogo estranho ao Senhor e foram consumidos pelo fogo santo, morrendo os dois. “E disse Moisés a Arão: Isto é o que o SENHOR falou, dizendo: Serei santificado naqueles que se chegarem a mim, e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão calou-se” Cap. 10:3 Concluímos que, por serem filhos do Sumo Sacerdote, acharam-se superior aos mandamentos de Deus, pois havia dito que “O fogo que está sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas. O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará”. Cap. 6:12-13 Eles deveriam usar esse fogo e não outro.

Arão e seus filhos Eleazar e Itamar não puderam ir ao funeral, nem mostrar seus sentimentos fúnebres por estarem purificados para o culto com o azeite da unção. Interessante notar que os Sacerdotes quando estivessem diante do altar não poderiam beber nada alcoólico. “E falou o SENHOR a Arão, dizendo: Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto perpétuo será isso entre as vossas gerações; E para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo, E para ensinar aos filhos de Israel todos os estatutos que o SENHOR lhes tem falado por meio de Moisés”. Cap.10:8-11 Não poderiam estar com a mente conturbada pelo efeito etílico. Porém, eles, os Sacerdotes, deveriam comer da porção do sacrifício da expiação do pecado, não comeram por estarem em dúvida, pelo acontecido anteriormente. “Então disse Arão a Moisés: Eis que hoje ofereceram a sua expiação pelo pecado e o seu holocausto perante o SENHOR, e tais coisas me sucederam; se hoje tivesse comido da oferta da expiação pelo pecado, seria isso porventura aceito aos olhos do SENHOR?” Vs.19

Nos dias atuais o púlpito das Igrejas do Senhor tem sido usado por mensagem estranhas aos ensinamentos do Mestre, são conceitos psicológicos, sociais, científicos e políticos, nada com as palavras bíblicas, usam às vezes uma passagem da Bíblia, mas os comentários nada haver com a passagem. Lendo um excelente livro: Redescobrindo o Ministério Pastoral de John MacArthur.Jr. Encontrei no Cap. A Pregação alguns conselhos: “O avesso da admoestação com a sã doutrina encontra-se na segunda parte de Tito 1:9. Para ser capaz de proteger suas ovelhas dos lobos ferozes (Atos 20:29) que tentam destruí-las, o pastor deve ser capaz de convencer os contradizentes. Os falsos mestres tem assolado a Igreja desde seu início e vão continuar assolando. Eles são um perigo mortal contra o qual o pastor deve estar em constante guarda”. Pag. 286

O Apóstolo Paulo aconselhando Timóteo: “CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério”. II Tim. 4:1-5

O púlpito é o lugar santo, nele somente a Palavra de Deus deverá ser explanada, ensinada e profetizada para o conhecimento e guardada no coração de todo o povo de Deus e Nação Santa.

Lendo e comentando o Livro de Levítico cap.10

Tendo Moisés erguido o Tabernáculo, Deus fala com ele da porta da Tenda da Congregação. Não mais oculto no monte Sinai, prova concreta da presença do Senhor na Tenda, foi projetado para fazê-lo presente junto ao povo. É dado a Moisés por Deus ordenanças para o culto, em forma de sacrifícios, onde o povo seria perdoado pelos seus pecados.

Eram esses sacrifícios: o holocausto em que a oferenda seria consumida totalmente pelo fogo. Da expiação, pacífico, Pecado por ignorância, blasfêmia e de todos os pecados em que o homem costuma pecar. As ofertas para o sacrifício eram aceitas tanto os dos ricos, quanto dos pobres.

Após essas ordenanças, foram santificados Arão, o Sumo sacerdote, e seus filhos, os sacerdotes, também o Tabernáculo e tudo que havia nele. Arão e seus filhos ficaram sete dias confinados no Tabernáculo.

Passado os sete dias, no oitavo dia Moisés fez Arão e seus filhos saírem da Tenda da Congregação e ordenou que fizesse os sacrifícios para si, seus filhos e para o povo. “E disse Moisés: Esta é a coisa que o SENHOR ordenou que fizésseis; e a glória do SENHOR vos aparecerá. E disse Moisés a Arão: Chega-te ao altar, e faze a tua expiação de pecado e o teu holocausto; e faze expiação por ti e pelo povo; depois faze a oferta do povo, e faze expiação por eles, como ordenou o SENHOR”. Cap. 9:6-7 Fizeram tudo como o Senhor ordenara, a Glória de Deus apareceu e o fogo dos céus consumiu todas as oferendas. “Depois Arão levantou as suas mãos ao povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica. Então entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois saíram, e abençoaram ao povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo. Porque o fogo saiu de diante do SENHOR, e consumiu o holocausto e a gordura, sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e caíram sobre as suas faces”. Vs 22 a 24

“E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer por nós perante a face de Deus; Nem também para a si mesmo se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote cada ano entra no santuário com sangue alheio; De outra maneira, necessário lhe fora padecer muitas vezes desde a fundação do mundo. Mas agora na consumação dos séculos uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo... Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9:22-28

Nos dias atuais não há mais sacrifício, Jesus foi o cordeiro de Deus para livrar os homens de seus pecados, hoje o culto ao Senhor é feito por fé, pois Deus se agrada de um espirito contrito. “Pois não desejas sacrifícios, senão eu os daria; tu não te deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”. Salmos 51:16-17

Iniciando a leitura e comentário do Livro de Levítico cap 1 ao 9

O Tabernáculo foi inspiração divina, dada a Moisés para construí-lo com o povo. Ele seria a representação da presença do Senhor ao lado daqueles homens. O Tabernáculo era o Santuário portátil, pois eram peregrinos em busca de uma nova terra que lhe havia sido prometida.

Para sua construção foram convidados voluntários em ofertar o material necessário. Foram ofertas alçadas, o que no coração houvesse desejo. As ofertas excederam as necessidades, sendo preciso proibir mais doações. O voluntariado em doar para a construção de um Templo de Louvor deve ser espontâneo. Deus se agrada disso. Há muitas críticas relativa às doações por parte dos não crentes, melhor é ser criticado pelos homens e ser aceito por Deus.

Os dons dos artífices no trabalho empregado no Tabernáculo foram dados pelo Espírito de Deus, não foram egoístas, ensinaram o que aprenderam do Senhor. Todos os que solicitam do Senhor sabedoria, devem ser solícitos em ensinar.

Ao fim do trabalho foi dado o relatório dos gastos na obra. Ouro em quilos quase novecentos. O ouro vinha de ofertas, a prata de impostos relativo ao recenseamento, resgate que cada um dava ao ser contado, sendo seiscentos e três mil quinhentos e cinquenta arrolados acima de vinte anos, não houve sonegação, o bronze na realidade era cobre, nada sobrou.

Interessante notarmos de onde veio tudo isso, lembremo-nos da saída dos hebreus da terra egípcia, despojaram os egípcios que voluntariamente deram suas riquezas aos judeus.

Terminado o trabalho foi erguido o Tabernáculo por ordem de Deus, no primeiro dia do mês, era o primeiro dia do ano religioso, antecipando por duas semanas o dia em que saíram do Egito. “Assim, no primeiro mês, no ano segundo, ao primeiro dia do mês foi levantado o tabernáculo”. Cap 40:17 A aceitação e glorificação por Deus ao Tabernáculo. “Assim Moisés acabou a obra. Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo; De maneira que Moisés não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo”. Vs.33-35

Mostrava ao povo hebreu que o Senhor os acompanharia em toda a jornada. “Quando, pois, a nuvem se levantava de sobre o tabernáculo, então os filhos de Israel caminhavam em todas as suas jornadas. Se a nuvem, porém, não se levantava, não caminhavam, até ao dia em que ela se levantasse; Porquanto a nuvem do SENHOR estava de dia sobre o tabernáculo, e o fogo estava de noite sobre ele, perante os olhos de toda a casa de Israel, em todas as suas jornadas”. Vs.36-38

Nos dias atuais a Igreja de Cristo é a representação do Tabernáculo, sem os sacrifícios, pois Jesus Cristo resgatou-nos em seu sacrifício na cruz do calvário. Ele também é a pedra angular da Igreja. “Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus. Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” Mateus 16:15-18

No Jornal Batista, edição muito antiga, seu editor já falecido, Pastor Reis Pereira, escreveu dizendo que se houvessem Igrejas próximas umas das outras em grande número, com aproximadamente trezentos membros seria mais eficaz, em aquelas com milhares de membros, porquanto o Pastor teria maior contato com seus fiéis nas orações, no aconselhamento, nas visitas e nas preleções.
Encerramos o Livro de êxodo.

Após pecarem contra Deus, virando-lhes as costas, fazendo um bezerro de ouro, são pelo Senhor castigados. Eram homens de dura cerviz e Deus não os acompanharia mais, para ao pecarem, ele não os matasse. O Senhor enviaria um anjo para acompanha-los na viagem. Isso entristeceu muitíssimo o povo, Moisés intercede por eles. A intercessão pelas ovelhas. “E, ouvindo o povo esta má notícia, pranteou-se e ninguém pôs sobre si os seus atavios. Porquanto o SENHOR tinha dito a Moisés: Dize aos filhos de Israel: És povo de dura cerviz; se por um momento subir no meio de ti, te consumirei; porém agora tira os teus atavios, para que eu saiba o que te hei de fazer. Então os filhos de Israel se despojaram dos seus atavios, ao pé do monte Horebe” Cap.33:4-6 Atavios são adornos, enfeite que eles usavam para demonstrar alegria.

Moisés possuía o privilégio de falar com Deus face a face, mas não podia ver sua face, nenhum homem foi dado esse direito, pois se o fizesse morreria. “E falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala com o seu amigo”. Vs.11 “ E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viverá” Vs. 20 O amigo de Deus.

Moisés insta com Deus para ele acompanha-los, sabia que se o Senhor não fosse com eles, seriam presas fácil dos inimigos, o cuidado do pastor com suas ovelhas. “Então lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui. Como, pois, se saberá agora que tenho achado graça aos teus olhos, eu e o teu povo? Acaso não é por andares tu conosco, de modo a sermos separados, eu e o teu povo, de todos os povos que há sobre a face da terra?” Vs.15-16 O Senhor ouve a suplica e promete acompanha-los. Convida-o a prepara duas pedras para escrever nelas o mesmo que continha nas que foram quebradas e a subir o monte. Não há referencias aqui se Deus condenou o ato de Moisés em quebrar as tábuas anteriores. Mas o escriba foi Moisés: “Disse mais o SENHOR a Moisés: Escreve estas palavras; porque conforme ao teor destas palavras tenho feito aliança contigo e com Israel. E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos” Cap. 34:27-28 Há pensadores que o introdutor da escrita junto aos judeus tenha sido Moisés. O ensinador, o escriba, o conhecedor das escrituras.

O homem diante de Deus é iluminado, sua aparência se transforma, torna-se uma nova criatura. “Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo”. II Cor.5:17 Moisés na presença do Senhor teve o seu rosto resplandecente de tal forma que o povo não podia olhar para ele. O contato com Deus o transformou. E aqueles que são fieis ao Senhor têm a sua proteção. “Então disse: Eis que eu faço uma aliança; farei diante de todo o teu povo maravilhas que nunca foram feitas em toda a terra, nem em nação alguma; de maneira que todo este povo, em cujo meio tu estás, veja a obra do SENHOR; porque coisa terrível é o que faço contigo”. Cap. 34:10 O exemplo de fé, de oração, o que fala com Deus e recebe suas promessas e transmiti as ovelhas. o que anda com o Senhor é iluminado por ele.

Lendo e comentando Êxodo cap. 33 e 34

Sem a presença de Moisés, estava no monte com Deus, o povo por ter vivido com os egípcios, conhecendo o culto aos diversos deuses sentiu falta de um ídolo. Pediram a Arão que lhes fizesse uma escultura para adorá-la. “MAS vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu” Cap.32:1 Arão fez um bezerro de ouro. Ao receberem a escultura disseram: “Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito”.

Esqueceram-se rapidamente das maravilhas operadas por Deus no meio deles. Importante notarmos a falta do líder ou alguém com autoridade suficiente para substituí-lo. Arão foi fraco e dobrou-se aos argumentos do povo. “E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao vosso deus. E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se a folgar”. Vs.5-6 Aqueles homens não estavam costumados a adorar um Deus invisível, porque o Senhor é espírito e também uma pessoa real. Até nos dias de hoje não há essa percepção. “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade”. João 4:24

Vendo Deus a apostasia dos homens, ofereceu a Moisés o direito de ser ele o detentor de uma nova aliança, eliminaria todo aquele povo, faria dele o precursor de uma nova Nação. Moisés recusou. Podemos inferir da recusa desse convite uma prova de humildade, da responsabilidade e de sua fidelidade as promessas de Deus aos patriarcas, Abraão, Isaque e Jacó. “Moisés, porém, suplicou ao SENHOR seu Deus e disse: Ó SENHOR, por que se acende o teu furor contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito com grande força e com forte mão?... Lembra-te de Abraão, de Isaque, e de Israel, os teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado, e lhes disseste: Multiplicarei a vossa descendência como as estrelas dos céus, e darei à vossa descendência toda esta terra, de que tenho falado, para que a possuam por herança eternamente” Vs.11 e 13

Ao descer do monte viu o povo adorando aquele bezerro de ouro, tomou-se de um grande furor, quebrou as tábuas da lei, sentiu no coração que eles não eram dignos de recebe-las, pois eram escritas em ambos lados pelas mãos de Deus.“Moisés desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na mão, tábuas escritas de ambos os lados; de um e de outro lado estavam escritas. E aquelas tábuas era obra de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus, esculpida nas tábuas” Vs.15-16 Moisés castigou os que não desejaram ficar com Deus, passou-os pela espada. Aos que ficaram do lado do Senhor, ele intercedeu junto a Deus para os perdoar. “Assim tornou-se Moisés ao SENHOR, e disse: Ora, este povo cometeu grande pecado fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado, se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. Então disse o SENHOR a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro”. Vs.31-33

“E naqueles dias fizeram o bezerro, e ofereceram sacrifícios ao ídolo, e se alegraram nas obras das suas mãos. Mas Deus se afastou, e os abandonou a que servissem ao exército do céu”. Atos cap.7:41-42

Lendo e comentando Êxodo cap 32

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