O julgamento do mensalão no STF e o exposto nas Escrituras Sagradas
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Encerrado o julgamento do mensalão pelo STF, havendo apenas
a revisão dos embargos infringentes. Trouxe, com a condenação dos réus, um
sentimento de justiça. Os ânimos de todos oscilavam para o real cumprimento de
justiça ou não. Os Ministros agiram de forma correta, mesmo que para muitos não
tenha ocorrido justeza no julgamento, porém foi dado aos réus o direito de
ampla defesa, não somente aos que obtiveram quatros votos de absolvição, mas
aos que obtiveram menos. Houve realmente a isonomia necessária.
Nas Escrituras a corrupção e o suborno são ações condenadas,
tanto na lei de Moisés quanto na lei de Cristo e o julgamento deve ser feito
com justiça, dando direito ao réu ampla defesa.
Moisés, chamado pelo escritor judeu, Flávio Josefo, o grande
legislador, instruiu o povo escolher juízes e oficiais, para julgá-los e governá-los.
E ao julgá-los, fossem fiéis à justiça. Não fazendo acepção de pessoas, nem
recebendo suborno, pois o “suborno cega os olhos dos sábios, e perverte as
palavras dos justos.”. Dt. 16: 18-19 A acusação só poderia ser feita através de
duas ou mais testemunhas. Dt. 17: 6 A
missão de Moisés foi: organizar, administrar, governar e legislar o povo de
Israel.
Jesus, o Messias prometido por Deus, citado nas profecias de
Moisés e dos profetas, teve como missão, restaurar o reino de Deus junto aos
homens. Separou os reinos o temporal e o Espiritual. “Dai, pois a César o que é
de César, e a Deus o que é de Deus”. Mateus 22: 21 A essência da lei de Jesus é
o amor. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Mateus
22: 35-40 O Apóstolo Paulo referenda o
mandamento de Cristo, escrevendo à Igreja de Roma, exorta-os à obediência aos
governantes e as leis, advertindo-os a pagar os tributos, os impostos, honrando
os chefes de estados e a temê-los, não devendo nada a ninguém, apenas o amor
uns para com os outros, pois assim fazendo cumprirão as leis, não adulterando,
não matando, não furtando, não cobiçando e não dando falso testemunho, havendo
outro mandamento ele se resumirá no amor ao próximo, portanto o cumprimento da
lei é o amor. Rm. 13: 7-10
Jesus não revogou a lei, antes, deu-lhe um sentido mais
amplo. Mateus 5: 17-48 O amor a Deus e
ao próximo. Advertindo-os para o que fizessem, mesmo aquele realizado à sombra
dos gabinetes e as ocultas, seria conhecido e apregoado nos telhados para todos
ouvirem, hoje seria na internet e na mídia.
Lucas 12: 2-3; 59 E, a acusação,
se houver, deverá ser feita à luz de duas ou mais testemunhas. Mateus 18: 16 e
I Tm. 5: 19 No julgamento do reino de
Deus não há impunidade. “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. Hb. 10:
31 No julgamento do Senhor Jesus houve tudo o que as Escrituras condenam.
Suborno, falsas testemunhas, acepção de pessoas, soltaram um assaltante e
condenaram um inocente. Foram severamente punidos, a destruição do Templo no
ano 70 pelo Imperador Tito, orgulho deles e dispersos pelo mundo. Mateus 27
No mensalão houve vinte três condenações e duas absolvições,
não ocorreu, portanto, a impunidade e onze deles foram presos. Ocorrerão, sem
dúvida, as chicanas, protelações e ações subterfugias para livrá-los da prisão,
isso faz parte do jogo jurídico, mas o importante foi à condenação.
Se todos os homens pudessem compreender e seguir as
Escrituras Sagradas, o mundo seria melhor!