Aproxima-se o término de mais um ano, é comum fazer-se relatório de tudo o que foi realizado e o que deixou de ser feito durante os doze me...

Aproxima-se o término de mais um ano, é comum fazer-se relatório de tudo o que foi realizado e o que deixou de ser feito durante os doze meses. E para o ano que se avizinha, faz-se um planejamento, para não cometer os mesmos erros ou omissões do que se passou. Vive-se na esperança ou confiança de que tudo será diferente nessa nova etapa e na incerteza muitos recorrem aos adivinhadores, aos astrólogos, aos cartomantes e aos consultores dos mortos. Essa prática era bastante comum entre os povos que habitavam as terras de Canaã e por isso Deus os abandonou, entregando aquelas terras aos Judeus. “Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti”. Dt. 18: 9-14
O Senhor condena o culto realizado por aqueles povos, exorta aos israelitas a não praticá-los, não sacrificando os seus filhos aos deuses, nem em busca dos aventureiros, pois é um povo santo e deveriam ser perfeitos como o seu Deus. “Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus”. Dt. 18: 13 O homem por si próprio dificilmente chegará à perfeição completa, mas deve procurar aperfeiçoar-se a cada dia. “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto”. Salmos 51: 10
A busca pelo conhecimento futuro é algo inerente à alma humana, impulsiona-o conhecer o que ocorrerá de bom ou mal em sua vida. A imprensa em geral consulta os astrólogos, aos cartomantes, aos adivinhadores etc. Criando curiosidade entre a população sobre o que acontecerá no ano vindouro. Há pessoas que não realizam nada, sem antes consultar o seu horóscopo do dia.
O homem ao fazer uso de tais práticas, anula a fé em Deus. Pois o Senhor dirige a vida de todos os que o aceitam e creiam nele. O futuro pertence a Deus. “E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder”. Atos 1: 7
Engana-se o homem ao vaticinar o seu futuro, pois os falsos adivinhadores usam palavras óbvias, conceitos comuns e muitos desses argumentos acabam ocorrendo, criando uma falsa ilusão de acerto nos prognósticos.  O Senhor é Deus vivo, a ele somente a ele se deve louvar e buscá-lo, ele conhece o homem, dirige-o em todos os momentos, porque motivo consultar os mortos?  Isaias 8: 18-20
Na ânsia de conhecer o que lhe reserva no futuro, o homem é presa fácil aos aventureiros. Foi assim com o rei Saul, afastou-se de Deus e depois o procurou, sem antes arrepender-se de seus pecados, não foi ouvido pelo Senhor. Mas desejava saber o que aconteceria na batalha com os filisteus, buscou uma feiticeira, perdeu a batalha e foi morto. I Sm. 28. Diferentemente de Saul, Davi consultou a Deus se poderia ir a luta contra os filisteus e ele respondeu, dizendo-lhe que fosse, pois os entregaria em suas mãos. I Cr. 14: 8-17

A consulta a Deus pelos homens deve ser constante. Confiar somente nele e procurando discernir a sua vontade de acordo com as Escrituras e com os acontecimentos que ocorre a sua volta. “ROGO-VOS, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus”. Rm 12: 1-2 

Encerrado o julgamento do mensalão pelo STF, havendo apenas a revisão dos embargos infringentes. Trouxe, com a condenação dos réus, um sent...

Encerrado o julgamento do mensalão pelo STF, havendo apenas a revisão dos embargos infringentes. Trouxe, com a condenação dos réus, um sentimento de justiça. Os ânimos de todos oscilavam para o real cumprimento de justiça ou não. Os Ministros agiram de forma correta, mesmo que para muitos não tenha ocorrido justeza no julgamento, porém foi dado aos réus o direito de ampla defesa, não somente aos que obtiveram quatros votos de absolvição, mas aos que obtiveram menos. Houve realmente a isonomia necessária.
Nas Escrituras a corrupção e o suborno são ações condenadas, tanto na lei de Moisés quanto na lei de Cristo e o julgamento deve ser feito com justiça, dando direito ao réu ampla defesa.
Moisés, chamado pelo escritor judeu, Flávio Josefo, o grande legislador, instruiu o povo escolher juízes e oficiais, para julgá-los e governá-los. E ao julgá-los, fossem fiéis à justiça. Não fazendo acepção de pessoas, nem recebendo suborno, pois o “suborno cega os olhos dos sábios, e perverte as palavras dos justos.”. Dt. 16: 18-19 A acusação só poderia ser feita através de duas ou mais testemunhas. Dt. 17: 6  A missão de Moisés foi: organizar, administrar, governar e legislar o povo de Israel.
Jesus, o Messias prometido por Deus, citado nas profecias de Moisés e dos profetas, teve como missão, restaurar o reino de Deus junto aos homens. Separou os reinos o temporal e o Espiritual. “Dai, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. Mateus 22: 21 A essência da lei de Jesus é o amor. Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Mateus 22: 35-40  O Apóstolo Paulo referenda o mandamento de Cristo, escrevendo à Igreja de Roma, exorta-os à obediência aos governantes e as leis, advertindo-os a pagar os tributos, os impostos, honrando os chefes de estados e a temê-los, não devendo nada a ninguém, apenas o amor uns para com os outros, pois assim fazendo cumprirão as leis, não adulterando, não matando, não furtando, não cobiçando e não dando falso testemunho, havendo outro mandamento ele se resumirá no amor ao próximo, portanto o cumprimento da lei é o amor. Rm. 13: 7-10
Jesus não revogou a lei, antes, deu-lhe um sentido mais amplo. Mateus 5: 17-48  O amor a Deus e ao próximo. Advertindo-os para o que fizessem, mesmo aquele realizado à sombra dos gabinetes e as ocultas, seria conhecido e apregoado nos telhados para todos ouvirem, hoje seria na internet e na mídia.  Lucas 12: 2-3; 59  E, a acusação, se houver, deverá ser feita à luz de duas ou mais testemunhas. Mateus 18: 16 e I Tm. 5: 19  No julgamento do reino de Deus não há impunidade. “Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo”. Hb. 10: 31 No julgamento do Senhor Jesus houve tudo o que as Escrituras condenam. Suborno, falsas testemunhas, acepção de pessoas, soltaram um assaltante e condenaram um inocente. Foram severamente punidos, a destruição do Templo no ano 70 pelo Imperador Tito, orgulho deles e dispersos pelo mundo. Mateus 27
No mensalão houve vinte três condenações e duas absolvições, não ocorreu, portanto, a impunidade e onze deles foram presos. Ocorrerão, sem dúvida, as chicanas, protelações e ações subterfugias para livrá-los da prisão, isso faz parte do jogo jurídico, mas o importante foi à condenação.
Se todos os homens pudessem compreender e seguir as Escrituras Sagradas, o mundo seria melhor!


A Nação Israelita foi formada de um só tronco o Patriarca Abraão, este teve como filho Isaque e esse Esaú e Jacó, tendo Deus escolhido Jacó...

A Nação Israelita foi formada de um só tronco o Patriarca Abraão, este teve como filho Isaque e esse Esaú e Jacó, tendo Deus escolhido Jacó o continuador da linhagem na formação de seu povo. Jacó teve doze filhos, herdeiros, que constituíram as tribos da nação judaica. Tendo José duas tribos Efraim e Manassés.  Deus escolheu a tribo de Levi para o seu Ministério, essa não teria participação na herança terrena, mas o Senhor é a sua herança. Os Príncipes da tribo de Levi, descendentes de Arão, irmão de Moisés, seriam os sacerdotes responsáveis pelos sacrifícios, os outros príncipes, não descendentes de Arão, mas da tribo de Levi, seriam responsáveis pela guarda, transporte e manutenção dos utensílios do Tabernáculo. Nm. Cap.3
Por serem responsáveis pelo serviço da obra de Deus, não poderiam envolver-se com os cuidados terrenos, seriam supridos por Deus, pelos dízimos e ofertas dadas pelo povo. Não estavam isentos de possuírem bens, poderiam tê-los, porém a função primordial deles era o serviço do Senhor. Dt. 18: 1-8
Jesus escolheu, com a aquiescência de Deus, doze discípulos. Ordenou, inicialmente, que pregassem o evangelho do reino de Deus aos judeus, nada possuíssem, nem ouro, prata ou cobre em seus cintos, não levassem alforje, duas túnicas, alparcas ou bordão. Porque Deus os supriria, pois digno é o obreiro de seu salário. Mateus cap 10 Depois enviou mais setenta discípulos com o mesmo recado, seriam todos alimentados por pessoas dignas, mas se alguém não lhes recebesse condignamente, seriam réus diante do trono do Senhor. Porquanto eram mensageiros de Cristo e ao rejeitarem os enviados por Jesus, ele também os rejeitaria. Lucas 10: 1-16
O Mestre sentindo a aproximação de sua prisão e morte, após a última ceia, perguntou aos seus discípulos, quando havia enviado-os a pregar, se alguma coisa faltara, eles disseram: nada, nada lhes havia faltado. “E disse-lhes: Quando vos mandei sem bolsa, alforje, ou alparcas, faltou-vos porventura alguma coisa? Eles responderam: Nada”. Lucas 22: 35
No correr da história eclesiástica as profecias de Jesus se cumpriram, ainda está se cumprindo, principalmente a rejeição ao evangelho, as perseguições e mortes. Mas muitos tem-se convertidos, homens e mulheres fiéis levam as mensagens aos incrédulos, obedecendo a ordem do Mestre, “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Marcos 16: 15 Esses são os mensageiros de Deus. A Igreja deve suprir os seus obreiros em suas necessidades seculares, nos dízimos e nas ofertas, nada lhes faltando. O Apóstolo Paulo, o que se dá a entender, possuía como ofício o fazer tendas e fazia junto com Áquila e Priscila, Atos 18: 3 Um ofício que empregava dezenas de milhares de operários, isso contribuiu em muito para com seu apostolado, mas solicitava as Igrejas suprirem as necessidades dos mais pobres. “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará. Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra; Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre”. II Cor. 9: 6-9 “Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina; Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário”. I Tim. 5: 17-18