O povo de Israel acampa nas planícies de Moabe, essas terras passam a fazer parte das promessas, elas foram conquistadas por Israel das mã...

Deus não permite que seus servos sejam amaldiçoados

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O povo de Israel acampa nas planícies de Moabe, essas terras passam a fazer parte das promessas, elas foram conquistadas por Israel das mãos do rei Siom dos Amorreus. Eles, os amorreus, conquistaram-nas dos moabitas. O rei Balaque dos moabitas temia o povo israelita por ter vencido os amorreus, antes de ir a guerra acreditava que amaldiçoando Israel, poderia vencê-los, assim convidou os anciãos dos midianitas, povo que vivia ao sul e ao leste de Moabe, para juntos dos  anciãos moabitas chamar um falso profeta e mercenário, Balaão, que vivia na Mesopotâmia, ao sul do rio Eufrates, aproximadamente sessenta e quatro quilômetros de distância quase um mês de ida, para amaldiçoar Israel. “Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está parado defronte de mim. Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; talvez o poderei ferir e lançar fora da terra; porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado. Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e disseram-lhe as palavras de Balaque”.  Nm. 22: 5-7
Porém Balaão convidou-os,  a passarem a noite ali para conhecer a vontade de Deus. Presume-se que em sonho Deus lhe fala, não permitindo sua ida. “Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito”. Vs.12  Balaão informa aos mensageiros a impossibilidade de ir. Balaque não satisfeito, sabendo da índole mercenária de Balaão, envia-lhe príncipes mais honrados que aqueles e a promessa de riquezas e honrarias. “Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo”. Vs. 17 Já sabendo da negativa de Deus, assim mesmo o procura, o Senhor deixa-o ir, mas a caminho a ira de Deus se revela, manda-lhe ao alcance um anjo com a espada desembainhada, a jumenta em que ia montado viu o anjo, procurava de toda sorte desviar-se dele, mas Balaão não vendo o anjo maltratava o animal, até que encurralada deitou-se para não ir de encontro ao anjo, Balaão chicoteia. O animal lhe fala: “E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão. Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não. Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face”. Vs. 27-31 A cegueira espiritual não permite ao pecador ver o Senhor, há a necessidade do Espírito Santo abrir-lhe os olhos, quando os seus olhos são abertos, ele se arrepende de seus pecados. Balaão deseja voltar, Deus ordena-lhe que siga e somente venha falar às palavras que ele lhe disser.
Balaão sobe ao monte da idolatria, o monte de baal, o deus deles e ali oferece sacrifícios, mas ao se dirigir a Deus, afasta-se do local, o Senhor lhe diz o que falar. “Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o SENHOR não denuncia? Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as nações não será contado... Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste. E ele respondeu, e disse: Porventura não terei cuidado de falar o que o SENHOR pôs na minha boca? Nm. 23:8-9 e 11-12 Balaque, o rei, leva Balaão a um outro local e como fez da outra vez sacrificou animais. “Assim o levou consigo ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares, e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar”. Vs.14 Deus abençoa o povo israelita. “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar”. Vs19-20 E na ultima vez leva-o ao monte Peor que dá vista para o deserto. Ali Balaque fez como das outras vezes, mas Balaão não se afastou, sabendo qual era a vontade de Deus, abençoou os israelitas. “VENDO Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não se foi esta vez como antes ao encontro dos encantamentos; mas voltou o seu rosto para o deserto. E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus. E proferiu a sua parábola”. Nm. 24:1-3 Encerrando as bênçãos ao povo de Israel, as quais pelos homens seriam maldições, mas Deus não permitiu, cada um seguiu seu caminho, Balaão voltou ao seu povo sem as honrarias, poder ou riquezas, parece que aconselhou Balaque em enviar mulheres ao arraial israelita e ali seduzir o povo para ir contra Moisés e a lei de Deus. Mais a frente é morto junto com os midianitas, veremos em outro comentário.
“Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça; Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta. Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro”. II Ped. 2:15-20



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