Durante a preparação das tribos, para terem direitos a herança da terra a ser conquistada, cinco mulheres, irmãs, filhas de um homem da fam...

Durante a preparação das tribos, para terem direitos a herança da terra a ser conquistada, cinco mulheres, irmãs, filhas de um homem da família de Manassés, não tendo irmãos e de acordo com a lei não teriam direitos a posse de terras. Corajosamente apresentaram-se a Moisés, ao Sacerdote, aos príncipes e a todo o povo, a frente da Tenda da Congregação, solicitaram a posse da herança ao nome de seu pai, para perpetuação da continuidade da família. “E CHEGARAM as filhas de Zelofeade, filho de Hefer, filho de Gileade, filho de Maquir, filho de Manassés, entre as famílias de Manassés, filho de José; e estes são os nomes delas; Maalá, Noa, Hogla, Milca, e Tirza; E apresentaram-se diante de Moisés, e diante de Eleazar, o sacerdote, e diante dos príncipes e de toda a congregação, à porta da tenda da congregação, dizendo: Nosso pai morreu no deserto, e não estava entre os que se congregaram contra o SENHOR no grupo de Coré; mas morreu no seu próprio pecado, e não teve filhos. Por que se tiraria o nome de nosso pai do meio da sua família, porquanto não teve filhos? Dá-nos possessão entre os irmãos de nosso pai”. Nm. 27:1-4
As famílias eram constituídas pelos herdeiros, homens e não as mulheres, essas cincos irmãs são as únicas citadas na partilha da herança da terra prometida. Esse pedido diante da tenda da congregação, dos maiorais do povo e do próprio povo, mostra o cuidado apresentado por elas, para não haver dúvida da intensão do coração delas e como testemunho que seguiriam o veredito dado.
Ao citar que o seu pai havia morrido em seu próprio pecado, faz menção as mortes daquela geração que não desejou entrar na terra prometida e foi castigada por Deus morrendo no deserto ao longo da peregrinação.
Moisés nada fazia sem o consentimento de Deus, a ele, Moisés, tudo levava para o seu julgamento.
Se os homens consultassem a Deus todos os seus problemas, mesmo aquelas coisas que não aparentam significados importantes, tudo seria diferente, a resposta de Deus sempre é o melhor para o homem.  Observa-se que tudo Moisés consultava o Senhor e ele o respondia. Ordenava, ele cumpria.
Assim, o pedido das mulheres, Moisés leva a Deus, para ele dar a resposta. “E Moisés levou a causa delas perante o SENHOR. E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: As filhas de Zelofeade falam o que é justo; certamente lhes darás possessão de herança entre os irmãos de seu pai; e a herança de seu pai farás passar a elas. E falarás aos filhos de Israel, dizendo: Quando alguém morrer e não tiver filho, então fareis passar a sua herança à sua filha. E, se não tiver filha, então a sua herança dareis a seus irmãos. Porém, se não tiver irmãos, então dareis a sua herança aos irmãos de seu pai. Se também seu pai não tiver irmãos, então dareis a sua herança a seu parente, àquele que lhe for o mais chegado da sua família, para que a possua; isto aos filhos de Israel será por estatuto de direito, como o SENHOR ordenou a Moisés”. Vs.5-11

“A lei do SENHOR é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do SENHOR é fiel, e dá sabedoria aos símplices”. Salmos 19:7  

Após Deus ter castigado Zimri e os que lhe seguiram, ordenou a Moisés fazer um novo censo. Esse censo seria para a realização da partilha d...

Após Deus ter castigado Zimri e os que lhe seguiram, ordenou a Moisés fazer um novo censo. Esse censo seria para a realização da partilha da terra quando da conquista de Canaã, também serviria para as batalhas que adviriam com a posse dela. O primeiro censo foi realizado no monte Sinai para a formação do exército, para organização de marcha e para a conquista de Canaã, mas ao chegar aos termos da terra prometida não tiveram a ousadia de conquista-la, assim foi preciso quarenta anos de peregrinação, sofrimento e exclusão por morte dos incréus que não confiaram em Deus para fazer parte da promessa. Agora uma nova geração pronta para tomar posse ao que Deus havia prometido a Abraão, Isaque e Jacó. Com todas as perdas, mortes naturais, mortes por levantes e por pecados não diminuiu a quantidade do povo, a diferença é pequena  um mil oitocentos e vinte. No primeiro censo. “Estes são os que foram contados dos filhos de Israel, segundo a casa de seus pais; todos os que foram contados dos exércitos pelos seus esquadrões foram seiscentos e três mil e quinhentos e cinquenta”. Nm. 2:32 No segundo censo. “Estes são os que foram contados dos filhos de Israel, seiscentos e um mil e setecentos e trinta”. Vs. 26:51
Não foram contados nesse censo os filhos de Datã e Abiram, porque se insurgiram contra a liderança de Moisés, morreram ele e seus filhos, mas os filhos de Coré não morreram com ele, é de supor que ao ouvirem as advertências de Moisés se afastaram das proximidades deles e assim salvaram-se. “Datã e Abirão, foram os do conselho da congregação, que contenderam contra Moisés e contra Arão no grupo de Coré, quando rebelaram contra o SENHOR... Mas os filhos de Coré não morreram”. Vs.9 e 11 “E falou à congregação, dizendo: Desviai-vos, peço-vos, das tendas destes homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu para que porventura não pereçais em todos os seus pecados. Subiram, pois, do derredor da habitação de Coré, Datã e Abirão. E Datã e Abirão saíram, e se puseram à porta das suas tendas, juntamente com as suas mulheres, e seus filhos, e suas crianças”. Nm. 16:26-27
Também não foi contada a família de Er e Onã. “Os filhos de Judá, Er e Onã; mas Er e Onã morreram na terra de Canaã”. Nm. 26:19 Isso se deu na época que vivia Jacó, antes de irem para o Egito. “Er, porém, o primogênito de Judá, era mau aos olhos do SENHOR, por isso o SENHOR o matou. Então disse Judá a Onã: Toma a mulher do teu irmão, e casa-te com ela, e suscita descendência a teu irmão. Onã, porém, soube que esta descendência não havia de ser para ele; e aconteceu que, quando possuía a mulher de seu irmão, derramava o sêmen na terra, para não dar descendência a seu irmão. E o que fazia era mau aos olhos do SENHOR, pelo que também o matou”. Gen.38:7-10
A herança da terra se daria pelo tamanho das tribos, as maiores em quantidades teriam mais terras e as de menores quantidades menos terras, para que no futuro não houvesse apropriação de terras por motivo do crescimento de uma determinada tribo. Seria realizada por sorte diante de Deus para que não criasse contenda. “E falou o SENHOR a Moisés, dizendo:  A estes se repartirá a terra em herança, segundo o número dos nomes. Aos muitos aumentarás a sua herança, e aos poucos diminuirás a sua herança; a cada um se dará a sua herança, segundo os que foram deles contados. Todavia a terra se repartirá por sortes; segundo os nomes das tribos de seus pais a herdarão. Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos”. Nm. 26:52-56 Os Levitas foram contados a partir de um mês, mas não tiveram o direito de possessão da terra. A função deles era o sacerdócio. “E os que deles foram contados eram vinte e três mil, todo o homem da idade de um mês para cima; porque estes não foram contados entre os filhos de Israel, porquanto não lhes foi dada herança entre os filhos de Israel”. Vs.62
O primeiro censo foi feito por Moisés e Arão, o segundo por Moisés e Eleazar. “Estes são os que foram contados por Moisés e Eleazar, o sacerdote, que contaram os filhos de Israel nas campinas de Moabe, junto ao Jordão na direção de Jericó. E entre estes nenhum houve dos que foram contados por Moisés e Arão, o sacerdote, quando contaram aos filhos de Israel no deserto de Sinai. Porque o SENHOR dissera deles que certamente morreriam no deserto; e nenhum deles ficou senão Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num”. Vs. 63-65

“ORA, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar. E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, E todos comeram de uma mesma comida espiritual, E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo. Mas Deus não se agradou da maior parte deles, por isso foram prostrados no deserto. E estas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles, conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar. E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram; e caíram num dia vinte e três mil. E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes. E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor. Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe não caia. Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis, antes com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar. Portanto, meus amados, fugi da idolatria”. I Cor.10:1-14

Conta-se que Balaão ao se afastar das terras de Moabe, indo em direção ao povo midianita, aconselhou o rei Balaque dos moabitas, seduzir o...


Conta-se que Balaão ao se afastar das terras de Moabe, indo em direção ao povo midianita, aconselhou o rei Balaque dos moabitas, seduzir o povo israelita com as suas jovens. Parece que o rei dos moabitas seguiu o conselho. Ocorreu que alguns do povo e alguns dos príncipes de Israel foram corrompidos pelas mulheres moabitas. Afastaram-se de Deus oferecendo sacrifícios e adorando o deus delas. “E ISRAEL deteve-se em Sitim e o povo começou a prostituir-se com as filhas dos moabitas. Elas convidaram o povo aos sacrifícios dos seus deuses; e o povo comeu, e inclinou-se aos seus deuses. Juntando-se, pois, Israel a Baal-Peor...” Nm. 25:1-3
 O rei Balaque não conseguiu  amaldiçoar o povo israelita, mas pela corrupção foi possível, pois o coração do homem é volúvel. Corrompeu alguns maiorais do povo, dentre eles Zimri da tribo de Simeão que se ligou a uma mulher midianita. Vê-se que os midianitas estavam juntos dos moabitas. Quando Balaque, rei de Moabe, convidou Balaão para amaldiçoar Israel, os anciãos midianitas foram coadjuvantes na empreitada. “Moabe temeu muito diante deste povo, porque era numeroso; e Moabe andava angustiado por causa dos filhos de Israel. Por isso Moabe disse aos anciãos dos midianitas: Agora lamberá esta congregação tudo quanto houver ao redor de nós, como o boi lambe a erva do campo. Naquele tempo Balaque, filho de Zipor, era rei dos moabitas... Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e disseram-lhe as palavras de Balaque”. Nm. 22:3-4 e 7
Deus é Santo, não pode compactuar com o pecado. “Porque o salário do pecado é a morte”. Rom. 6:23 E a ira do Senhor sobrevém contra o pecador. “A ira do SENHOR se acendeu contra Israel. Disse o SENHOR a Moisés: Toma todos os cabeças do povo, e enforca-os ao SENHOR diante do sol, e o ardor da ira do SENHOR se retirará de Israel”. Nm. 25:3-4
O historiador judeu, Flávio Josefo, em seu livro, história dos Hebreus, cita que Zimri se rebelou ante Moisés e toda a congregação, dizendo que ele e seus companheiros estavam fartos dos rigores da lei, agora eram livres, podiam gozar das delícias da vida mundana. Tentou introduzir a mulher midianista de nome Cosbi na Tenda da Congregação, procurando dessa forma seduzir o povo ao culto de baal-peor. Sendo impedido por Fineias que os matou. “E eis que veio um homem dos filhos de Israel, e trouxe a seus irmãos uma midianita, à vista de Moisés, e à vista de toda a congregação dos filhos de Israel, chorando eles diante da tenda da congregação. Vendo isso Fineias, filho de Eleazar, o filho de Arão, sacerdote, se levantou do meio da congregação, e tomou uma lança na sua mão; E foi após o homem israelita até à tenda, e os atravessou a ambos, ao homem israelita e à mulher, pelo ventre; então a praga cessou de sobre os filhos de Israel... E o nome do israelita, que foi morto com a midianita, era Zimri, filho de Salu, príncipe da casa paterna dos simeonitas. E o nome da mulher midianita morta era Cosbi, filha de Zur, cabeça do povo da casa paterna entre os midianitas”. Vs.5-7 e 14-15
O Senhor promete afligir os midianitas. “Afligireis os midianitas e os ferireis, Porque eles vos afligiram a vós com os seus enganos com que vos enganaram no caso de Peor, e no caso de Cosbi, filha do príncipe dos midianitas, irmã deles, que foi morta no dia da praga no caso de Peor”. Vs.17-18  Aos moabitas Deus, quando na profecia dita por Balaão, iria destruí-los.  “Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete. E Edom será uma possessão, e Seir, seus inimigos, também será uma possessão; pois Israel fará proezas”. Nm.24:17-18
Fineias foi alçado por Deus à condição de Sumo-Sacerdote, na sucessão de Eleazar, por seu zelo diante do Senhor. “Então o SENHOR falou a Moisés, dizendo: Fineias, filho de Eleazar, o filho de Arão, sacerdote, desviou a minha ira de sobre os filhos de Israel, pois foi zeloso com o meu zelo no meio deles; de modo que, no meu zelo, não consumi os filhos de Israel. Portanto dize: Eis que lhe dou a minha aliança de paz; E ele, e a sua descendência depois dele, terá a aliança do sacerdócio perpétuo, porquanto teve zelo pelo seu Deus, e fez expiação pelos filhos de Israel”. Nm. 25:10-13
Morreram nessa apostasia diante do Senhor  vinte e quatro mil. “E os que morreram daquela praga foram vinte e quatro mil”. Vs.9

O povo de Israel acampa nas planícies de Moabe, essas terras passam a fazer parte das promessas, elas foram conquistadas por Israel das mã...


O povo de Israel acampa nas planícies de Moabe, essas terras passam a fazer parte das promessas, elas foram conquistadas por Israel das mãos do rei Siom dos Amorreus. Eles, os amorreus, conquistaram-nas dos moabitas. O rei Balaque dos moabitas temia o povo israelita por ter vencido os amorreus, antes de ir a guerra acreditava que amaldiçoando Israel, poderia vencê-los, assim convidou os anciãos dos midianitas, povo que vivia ao sul e ao leste de Moabe, para juntos dos  anciãos moabitas chamar um falso profeta e mercenário, Balaão, que vivia na Mesopotâmia, ao sul do rio Eufrates, aproximadamente sessenta e quatro quilômetros de distância quase um mês de ida, para amaldiçoar Israel. “Este enviou mensageiros a Balaão, filho de Beor, a Petor, que está junto ao rio, na terra dos filhos do seu povo, a chamá-lo, dizendo: Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está parado defronte de mim. Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois mais poderoso é do que eu; talvez o poderei ferir e lançar fora da terra; porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu amaldiçoares será amaldiçoado. Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas com o preço dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e disseram-lhe as palavras de Balaque”.  Nm. 22: 5-7
Porém Balaão convidou-os,  a passarem a noite ali para conhecer a vontade de Deus. Presume-se que em sonho Deus lhe fala, não permitindo sua ida. “Então disse Deus a Balaão: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito”. Vs.12  Balaão informa aos mensageiros a impossibilidade de ir. Balaque não satisfeito, sabendo da índole mercenária de Balaão, envia-lhe príncipes mais honrados que aqueles e a promessa de riquezas e honrarias. “Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo”. Vs. 17 Já sabendo da negativa de Deus, assim mesmo o procura, o Senhor deixa-o ir, mas a caminho a ira de Deus se revela, manda-lhe ao alcance um anjo com a espada desembainhada, a jumenta em que ia montado viu o anjo, procurava de toda sorte desviar-se dele, mas Balaão não vendo o anjo maltratava o animal, até que encurralada deitou-se para não ir de encontro ao anjo, Balaão chicoteia. O animal lhe fala: “E, vendo a jumenta o anjo do SENHOR, deitou-se debaixo de Balaão; e a ira de Balaão acendeu-se, e espancou a jumenta com o bordão. Então o SENHOR abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Por que zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E a jumenta disse a Balaão: Porventura não sou a tua jumenta, em que cavalgaste desde o tempo em que me tornei tua até hoje? Acaso tem sido o meu costume fazer assim contigo? E ele respondeu: Não. Então o SENHOR abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do SENHOR, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão; pelo que inclinou a cabeça, e prostrou-se sobre a sua face”. Vs. 27-31 A cegueira espiritual não permite ao pecador ver o Senhor, há a necessidade do Espírito Santo abrir-lhe os olhos, quando os seus olhos são abertos, ele se arrepende de seus pecados. Balaão deseja voltar, Deus ordena-lhe que siga e somente venha falar às palavras que ele lhe disser.
Balaão sobe ao monte da idolatria, o monte de baal, o deus deles e ali oferece sacrifícios, mas ao se dirigir a Deus, afasta-se do local, o Senhor lhe diz o que falar. “Como amaldiçoarei o que Deus não amaldiçoa? E como denunciarei, quando o SENHOR não denuncia? Porque do cume das penhas o vejo, e dos outeiros o contemplo; eis que este povo habitará só, e entre as nações não será contado... Então disse Balaque a Balaão: Que me fizeste? Chamei-te para amaldiçoar os meus inimigos, mas eis que inteiramente os abençoaste. E ele respondeu, e disse: Porventura não terei cuidado de falar o que o SENHOR pôs na minha boca? Nm. 23:8-9 e 11-12 Balaque, o rei, leva Balaão a um outro local e como fez da outra vez sacrificou animais. “Assim o levou consigo ao campo de Zofim, ao cume de Pisga; e edificou sete altares, e ofereceu um novilho e um carneiro sobre cada altar”. Vs.14 Deus abençoa o povo israelita. “Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria ele, e não o faria? Ou falaria, e não o confirmaria? Eis que recebi mandado de abençoar; pois ele tem abençoado, e eu não o posso revogar”. Vs19-20 E na ultima vez leva-o ao monte Peor que dá vista para o deserto. Ali Balaque fez como das outras vezes, mas Balaão não se afastou, sabendo qual era a vontade de Deus, abençoou os israelitas. “VENDO Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não se foi esta vez como antes ao encontro dos encantamentos; mas voltou o seu rosto para o deserto. E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus. E proferiu a sua parábola”. Nm. 24:1-3 Encerrando as bênçãos ao povo de Israel, as quais pelos homens seriam maldições, mas Deus não permitiu, cada um seguiu seu caminho, Balaão voltou ao seu povo sem as honrarias, poder ou riquezas, parece que aconselhou Balaque em enviar mulheres ao arraial israelita e ali seduzir o povo para ir contra Moisés e a lei de Deus. Mais a frente é morto junto com os midianitas, veremos em outro comentário.
“Os quais, deixando o caminho direito, erraram seguindo o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça; Mas teve a repreensão da sua transgressão; o mudo jumento, falando com voz humana, impediu a loucura do profeta. Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. Porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro, Prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo. Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo, pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos nelas e vencidos, tornou-se-lhes o último estado pior do que o primeiro”. II Ped. 2:15-20

As localidades citadas, em que o povo de Israel se alojou após a saída do monte Horn, são desconhecidas. Já estão na fronteira da terra pr...


As localidades citadas, em que o povo de Israel se alojou após a saída do monte Horn, são desconhecidas. Já estão na fronteira da terra prometida, mas Moisés desejava manter o povo unido até conquistar Canaã. “E dali partiram e alojaram-se no lado de Arnom, que está no deserto e sai dos termos dos amorreus; porque Arnom é o termo de Moabe, entre Moabe e os amorreus. Por isso se diz no livro das guerras do SENHOR: O que fiz no Mar Vermelho e nos ribeiros de Arnom, E à corrente dos ribeiros, que descendo para a situação de Ar, se encosta aos termos de Moabe”. Nm. 21:13-15 “Livro das guerras” não existe mais e é desconhecido, presume-se que tenha sido escrito por Moisés, narrando algumas guerras e poemas políticos.
Para se chegar à entrada de Canaã havia necessidade de passar pelas terras em que habitava os Amorreus, esse povo era nômade e tomaram essas terras dos moabitas. Moisés solicita passagem pelas terras ao rei Siom dos amorreus. “Então Israel mandou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, dizendo: Deixa-me passar pela tua terra; não nos desviaremos pelos campos nem pelas vinhas; as águas dos poços não beberemos; iremos pela estrada real até que passemos os teus termos”. Vs. 21-22 Porem o rei não permitiu a passagem e pelejou contra Israel, sendo derrotado e suas terras, posteriormente, foi possessão das tribos de Rubens e Gade. “Mas Israel o feriu ao fio da espada, e tomou a sua terra em possessão, desde Arnom até Jaboque, até aos filhos de Amom; porquanto o termo dos filhos de Amom era forte. Assim Israel tomou todas as cidades; e habitou em todas elas, em Hesbom e em todas as suas aldeias”. Vs 24-25 Provavelmente  “os que falam em provérbios” sejam os amorreus e fizeram esse poema: “Por isso dizem os que falam em provérbios: Vinde a Hesbom; edifique-se e estabeleça-se a cidade de Siom. Porque fogo saiu de Hesbom, e uma chama da cidade de Siom; e consumiu a Ar dos moabitas, e os senhores dos altos de Arnom. Ai de ti, Moabe! perdido és, povo de Quemós! entregou seus filhos, que iam fugindo, e suas filhas, como cativas a Siom, rei dos amorreus. E nós os derribamos; Hesbom perdida é até Dibom, e os assolamos até Nofá, que se estende até Medeba”. Vs.27-30  Quemós é a divindade local.
Essas terras conquistadas  pertence à promessa, mas era desejo de Moisés atravessar o rio Jordão com o povo unido. Outro rei amorreu, Jazer, foi derrotado pelos judeus. O rei Ogue de Basã lutou contra Israel, por ordenança de Deus, foi vencido. “E disse o SENHOR a Moisés: Não o temas, porque eu o tenho dado na tua mão, a ele, e a todo o seu povo, e a sua terra, e far-lhe-ás como fizeste a Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom. E de tal maneira o feriram, a ele e a seus filhos, e a todo o seu povo, que nenhum deles escapou; e tomaram a sua terra em possessão”. Vs. 34-35
“ESTES, pois, são os reis da terra, aos quais os filhos de Israel feriram e cujas terras possuíram além do Jordão para o nascente do sol, desde o ribeiro de Arnom, até ao monte de Hermom, e toda a planície do oriente, Siom, rei dos amorreus, que habitava em Hesbom e que dominava desde Aroer, que está à beira do ribeiro de Arnom, e desde o meio do ribeiro, e a metade de Gileade, e até ao ribeiro de Jaboque, o termo dos filhos de Amom. E desde a campina até ao mar de Quinerete para o oriente, e até ao mar da campina, o Mar Salgado para o oriente, pelo caminho de Bete-Jesimote; e desde o sul, abaixo de Asdote-Pisga. Como também o termo de Ogue, rei de Basã que era do restante dos gigantes e que habitava em Astarote e em Edrei; E dominava no monte Hermom, e em Salcá, e em toda a Basã, até ao termo dos gesureus e dos maacateus, e metade de Gileade, termo de Siom, rei de Hesbom. A estes Moisés, servo do SENHOR, e os filhos de Israel, feriram; e Moisés, servo do SENHOR, deu esta terra em possessão aos rubenitas, e aos gaditas, e à meia tribo de Manassés”. Js. 12:1-6
O povo de Basã era descendente de Ló, sobrinho de Abraão.

Ao rodear a terra de Edom, por motivo de não ter sido, pelo rei da terra, deixa-lo passar por ela o que encurtaria o caminho a terra prome...


Ao rodear a terra de Edom, por motivo de não ter sido, pelo rei da terra, deixa-lo passar por ela o que encurtaria o caminho a terra prometida, ter vencido os  Cananeus, pensava em já possuir a promessa, vendo o retorno,  o povo já cansado, foram quarenta anos de peregrinação, esvai-se a esperança de alcançar descanso e rebela-se contra Deus e Moisés. “Então, partiram do monte Hor, pelo caminho do mar Vermelho, a rodear a terra de Edom, porém o povo se tornou impaciente no caminho. E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizestes subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil”. Nm.21:4-5 Os obstáculos da vida vem as vezes por motivo de incredulidade, os quarenta anos de peregrinação foram acrescentados ao povo por não ter acreditado que Deus iria pelejar por ele, quando as portas de Canaã dera ouvidos aos dez espias para não pelejar contra os habitantes daquelas terras, agora já próximo  volta-se   contra Deus, repudiando o alimento que o acompanhou todos esses anos, “E a nossa alma tem fastio deste pão vil”. Isso magoou profundamente o coração do Senhor, mandou serpentes que mordiam o povo. “Então, o SENHOR mandou entre o povo serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel”. Vs.6
O mundo foi criado por Deus e os seus servos são supridos em suas necessidades por ele, tudo que possuem, foi dado por Deus. Os que se ensoberbecem e os que desprezam as dádivas do Senhor, são despojados dessas bênçãos por ele. Deus os alimentou, agora rejeitam aquela dádiva. As serpentes são consideradas animais vis. “Então, o SENHOR Deus disse à serpente: Visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás pó todos os dias da tua vida”. Gen. 3:14 O pão vil torna-se em serpentes abrasadoras.
Como em todas as vezes que o povo pecava contra Deus, viera a Moisés e lhe pediu que intercede-se junto a Deus. “Veio o povo a Moisés e disse: Havemos pecado, porque temos falado contra o SENHOR e contra ti; ora ao SENHOR que tire de nós as serpentes. Então, Moisés orou pelo povo”. Nm. 21:7
Deus ouviu e ordenou Moisés  levantar uma serpente de metal para todos que ao serem mordidos, olhassem para ela, seriam curados. “Disse o SENHOR a Moisés: Faze uma serpente abrasadora, põe-na sobre uma haste, e será que todo mordido que a mirar viverá”. Vs. 8 Um ato de fé, ainda que fosse mecânico, um olhar. Quando o homem em seu coração olha para o sacrifício de Cristo, ele vive. “E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna”. João 3:14-15
Interessante notarmos, essa serpente de metal era uma ordem de Deus, não para ser adorada, mas para num ato de fé na palavra do Senhor fosse curado o homem ao ser mordido por uma serpente e olhasse para a de metal. Mais tarde, quando passaram a adorá-la, Ezequias a derrubou. “No terceiro ano de Oséias, filho de Elá, rei de Israel, começou a reinar Ezequias, filho de Acaz, rei de Judá... Fez ele o que era reto perante o SENHOR, segundo tudo o que fizera Davi, seu pai. Removeu os altos, quebrou as colunas e deitou abaixo o poste-ídolo; e fez em pedaços a serpente de bronze que Moisés fizera, porque até àquele dia os filhos de Israel lhe queimavam incenso e lhe chamavam Neustã”. II Reis 18:1 e 4
“Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés. Todos eles comeram de um só manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo. Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto. Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se. E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil. Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador. Estas coisas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado”. I Cor. 10:1-11                           A Bíblia usada é a da SBB on-line