Josué 9; 10 O povo israelita estava jubiloso, cheio de alegria e motivado para as batalhas que ocorreriam durante o processo de ocupação d...

Josué 9; 10
O povo israelita estava jubiloso, cheio de alegria e motivado para as batalhas que ocorreriam durante o processo de ocupação da terra prometida, Haviam vencido as cidades de Jericó e de Ai. Os reis de outras nações vizinhas estavam aterrorizados.
Enquanto Israel refazia suas forças, preparava-se para outras batalhas que adviriam para total conquista de Canaã, aparecem no arraial embaixadores que se diziam de uma nação mui distante, com as roupas rotas, sandálias gastas, aparência cansada, pães bolorentos, denotando terem viajado por um longo tempo, até chegarem àquele local. Elogiaram o povo israelita, falaram na proteção de Deus para com eles e das vitórias desde a saída do Egito, sem mencionar Jericó e Ai. “Como o crisol é para a prata, e o forno para o ouro, assim o homem é provado pelos louvores”. Prov. 27: 21 Solicitaram proteção e hospedaria no meio deles, mostraram o estado em que estavam suas vestes, sandálias e os pães que traziam.  Josué faz acordo com eles, sem antes consultar o Senhor. Foram ludibriados, pois eram embaixadores de um povo próximo e temerosos de serem destruídos por Israel, procederam dessa forma. “Então os homens de Israel tomaram da provisão deles e não pediram conselho ao SENHOR. E Josué fez paz com eles, e fez um acordo com eles, que lhes daria a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram juramento”. Jos. 9: 14-1  Por terem jurados não fazerem mal algum a eles, não puderam lhes guerrear. “E sucedeu que, ao fim de três dias, depois de fazerem acordo com eles, ouviram que eram seus vizinhos, e que moravam no meio deles. Porque, partindo os filhos de Israel, chegaram às cidades deles ao terceiro dia; e suas cidades eram Gibeom e Cefira, e Beerote, e Quiriate-Jearim”. Jos. 9: 16-17
Deus deve ser consultado em tudo que se faz, nas mais ínfimas coisas ele deve ter o conhecimento e convidado a intervir. Se assim for feito, ele toma as rédeas e resolve tudo de acordo com a sua vontade. Se não for consultado, fica-se à própria sorte e muitas vezes incorre-se no erro, vez outra, pode-se arrepender e pedir-lhe conselho, conseguindo reverter a situação, foi o que aconteceu em Ai, mas há momentos que não se pode voltar atrás e terá que conviver por toda a vida com a escolha errada. Assim foi com o povo israelita, teve que cumprir esse acordo para sempre.
Interessante notar, os gibeonitas eram um povo valente e sua cidade importante, superior a de Ai, e seria a próxima a ser guerreada por Israel, por isso usaram o estratagema de enganar Josué. Cinco reis, cananeus, sentiram-se traídos pelos gibeonitas. “Temeram muito, porque Gibeom era uma cidade grande, como uma das cidades reais, e ainda maior do que Ai, e todos os seus homens valentes” Jos. 10: 2 Fizeram-lhe guerra e cercaram Gibeon. Vendo-se cercados, foram em busca de socorro dos israelitas. Josué guerreou contra os cinco reis, tendo o Senhor como aliado, venceu as lutas e até o sol deteve para alumiá-los durante a batalha.
Porém o acordo trouxe muitos dissabores. Deus havia dado ordens para que fossem destruídos. Os cananeus eram um povo cruel, devassos, idólatras e o Senhor, em sua onisciência, sabia que eles não deixariam as suas práticas e levariam o povo escolhido a fazerem o mesmo que eles faziam, Deus deu ordens para que  dizimasse-os, mas não lhe deram ouvidos, antes em seus próprios conselhos fizeram acordos com eles e isso lhes foram um estorvo que até hoje se faz acontecer, por um simples ato de não consultar o Senhor.
Quantos dissabores ocorrem na vida de muitos, por não consultarem o Senhor? Casamentos maus feitos, empregos ruins e muitas outras escolhas erradas, feitas só por não consultar Deus e não esperar a solução dada por ele. “ESPEREI com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR”. Salmos 40: 1-3