Josué cap. 7
Josué, antes da grande vitória
sobre Jericó, contemplava as muralhas expugnáveis da cidade, o que sentia ou
pensava não há registro, nisso chegou-se a ele um homem aparentado para guerra
com a espada desembainhada, Josué não o conhecia e ele apresentou-se como o
Príncipe do Exército do Senhor. Sob o comando de Deus o povo de Israel
conquista a cidade de Jericó, isso trouxe temor aos reis das outras nações.
Para a conquista de Jericó o Senhor impôs uma condição que eles não tomassem
nenhum objeto de valor individualmente, tudo deveria ser destruído, somente o
ouro, a prata, os vasos de metal e os de ferro fossem colocados no tesouro do
Senhor. “Porém toda a prata, e o ouro, e os vasos de metal, e de ferro são
consagrados ao SENHOR; irão ao tesouro do SENHOR”. Josué 6: 19
A cobiça de um homem, Acã, o faz
desobedecer à ordem, tomou para si uma capa babilônica, alguns ciclos de ouros
e prata, escondendo-os em sua tenda. Trouxe, por esse ato, o opróbrio ao povo.
Josué continua o projeto de
conquista, investe contra a cidade de Ai, antes, porém convoca alguns espias
para vê-la e trazer informações sobre a cidade, eles informam que ela era
inofensiva, fácil de ser conquistada, uns dois a três mil combatentes seriam
suficientes para vencê-los. Josué aceita o conselho e envia três mil homens para
a guerra contra Ai, esquecendo-se de consultar o Senhor. Jericó uma cidade
intransponível, impossível de ser vencida, foi transformada a pó pelo pela ação
de Deus. Pensavam que a cidade de Ai não resistiria ao poderio do povo. A
autossuficiência os faz esquecer-se de Deus, pois foi ele quem deu Jericó nas
mãos do povo de Israel. São humilhados e derrotados pelo exército de Ai, fogem
de diante deles e morrem trinta e seis combatentes. Impossível de ser aceito. Josué, os anciões e todo o povo ficam
consternados com o acontecimento, procuram o Senhor por tê-los abandonados. Se
houvessem procurado antes a opinião de Deus, ele os teria informado do pecado
de Acã e da imprudência do confronto, porquanto havia um pecado no meio deles,
Deus não estaria ajudando-os, não convive com o pecado. Resolvido o problema,
purificando-se, eles venceriam o que ocorreu, após o lamento de Josué, dos
anciões e de todo o povo, Deus informa-os que o pecado de Acã fora a causa da
derrota. Eles o condenam e tudo que era dele foi destruído, purificam-se,
seguem as ordens do Senhor e vencem a cidade de Ai.
Em toda derrota há um motivo e o
maior deles é esquecer que o Senhor é quem vence o inimigo externo e interno do
homem. Josué aprendeu essa grande lição, foi necessário uma derrota humilhante,
ante um inimigo fraco para compreender que o Senhor é quem dá a vitória aos
seus servos. Essa é a fé, a confiança que todos os homens ao crerem em Cristo
Jesus, o Filho do Deus vivo, a vitória, mesmo sob a mais dura perseguição ou
morte por amor a ele. “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós,
quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o
entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas? Quem
intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem
é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os
mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos
separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a
fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti
somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o
matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele
que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos,
nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a
altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do
amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor!. Rm. 8: 31-39