Em determinados momentos de nossa vida nos perguntamos por que Deus não tem respondido as nossas orações. Ficamos em dúvida, às vezes acha...


Em determinados momentos de nossa vida nos perguntamos por que Deus não tem respondido as nossas orações. Ficamos em dúvida, às vezes achamos que ele tem sido injusto conosco. O que realmente está ocorrendo? Na Bíblia um profeta, Elias, teve esse momento de incerteza, achou que Deus havia desamparado-o. Ficou em desespero. Fugiu para uma caverna. E ele disse: Eu tenho sido em extremo zeloso pelo SENHOR Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derrubaram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada, e só eu fiquei; e buscam a minha vida para ma tirarem.” Essa caverna pode significar muitas coisas em nossa vida, precisamos fazer uma introspecção. Olhar dentro de nós mesmo para vermos o que esta acontecendo, se estamos sendo zelosos com as coisas de Deus. E aí esperar nele. Ali na caverna Elias encontrou com Deus que lhe disse: ”O que fazes aqui Elias? Ordenou-lhe sair da caverna que lhe falaria. O que estamos fazendo em nossa caverna? Saiamos que Deus escutará as nossas orações. Se estivermos em pecado, apresentemo-nos a ele em arrependimento e ele nos dará o perdão. Assim seremos mais que vencedores. “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas. Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” Rom.: 8:31-39

Aos quinze anos sonhei em ser oficial de Marinha e poder velejar pelo continente brasileiro, mas os obstáculos da vida de um menino pobre ...


Aos quinze anos sonhei em ser oficial de Marinha e poder velejar pelo continente brasileiro, mas os obstáculos da vida de um menino pobre que nos seus dez anos necessitou trabalhar para auxiliar a mãe, viúva com seus cincos filhos, não permitiram. O sonho, porém permaneceu, não mais como oficial de Marinha, mas em velejar sim. Nos idos do ano de l973 construí um barco a remo, a 20 km de distância do mar, para pescar nos canais que circulam a restinga de Marambaia, junto com o Vidson, meu cunhado, pescamos por um bom tempo. Mais tarde doei esse barco a um amigo, morador de Sepetiba. Os anos foram passando e o sonho continuava sempre forte, visitava a praia da Urca só para apreciar os barcos a vela na poita ali no Iate Clube, também na Marina da Glória, faço até hoje. Em 2003 fui ao Camping Clube do Brasil em Araruama, o qual sou sócio, visitá-lo. Presenciei uma regata que estava sendo realizada com vários tipos de barcos, fiquei extasiado, procurei saber como participar ou comprar um barco. Soube que nas férias de janeiro, no ano a seguir, haveria uma escolinha de vela para crianças, matriculei minhas netas, uma com sete anos e a outra nove anos, a mais velha foi campeã na transararuama nesse mesmo ano. Em 2006 senti vontade de velejar, mas nunca havia entrado em um barco a vela, ao chegar no clube pela manhã, somente o porteiro estava presente. No pátio, o laser do curso encontrava-se emborcado sobre o mastro com a vela montada, falei para o porteiro que ia dar uma volta no barco, virei o barco, desmontei a vela do mastro e montei outra vez, levei o barco para a água e embarquei, aí eu tive a primeira aula que todos os alunos de vela tem, o barco virou e jogou-me n’água. Embarquei outra vez tudo correu bem até o local de retorno, o barco não fez o retorno e jogou-me n’água, nesse dia era, velejar até um ponto e ao retornar, água. No outro dia tudo foi melhor. No ano seguinte, comprei um dingue e fiz a transararuama. A primeira parte do meu sonho havia-se realizado. Não estava ainda completo, havia a necessidade de velejar na Baia de Guanabara, soube que a C&L realizava cursos de vela, então vi a oportunidade de velejar na Baia e matriculei-me no curso, foram dez horas de velejada, quatro finais de semana. Faltava a habilitação. No ano de 2011, por curiosidade entrei no site do Clube Salinas, aqui em Praia Seca, Araruama, ali encontrei um convite para fazer a prova de Arrais Amador, incontinente, matriculei-me. Agora como estudar? No protocolo de matricula havia uma seleção de livros para estudo, encontrei o que me interessava o livro “Navegar é Fácil”, comprei e estudei por ele, fiz a prova na Capitania dos Portos em Cabo Frio, fui aprovado. Outra etapa do meu sonho foi realizada. Faltava a parte costeira. Nesse ano, 2012, fui com minha neta, Thamiris, a Cabo Frio resolver o problema de um erro em seu CPF, junto a Receita Federal, ali consultei Deus sobre fazer a prova de Mestre, se não estava com arrogância ou cheio de vaidade, coloquei uma prova sobre a vontade dele, se a prova caísse antes do dia doze não faria, mas se fosse mais a frente eu faria, ela seria realizada no dia 22 do outro mês, matriculei-me. Novamente o problema de estudo. Faço parte de um grupo na internet, caiaqueBrasil. Fórum. Net, eles tem postado como matéria fixa um link do DHN, em que oferece para download uma apostila completa para estudo, não somente para Mestre, também para Capitão. Estudei durante três meses, fiz a prova e fui aprovado, estou estudando para Capitão. Para completar o sonho falta-me o barco. Deus em sua infinita bondade e se for da sua vontade, Ele me dará.